“Licença aí” para tirar uma folguinha da política e falar de comportamento.
A matéria do Correio Braziliense não tem nada de mais e vale, nestes dias de noticiário “meia-boca” (até que nem tanto) de vésperas de Natal e Ano Novo.
Mas, francamente, o textinho pretensioso dizendo que “não há maturidade suficiente para lidar com um letreiro “#Cidade Olímpica”, por causa das brincadeiras da garotada que vai visitar o Museu do Amanhã, na nova Praça Mauá faz com o final da palavra “olímpica” é destes que não se deixa passar, ainda mais escrito por gente jovem das redações, que ainda outro dia estava fazendo sua “zoeira” na faculdade.
Talvez, para continuar na informalidade “nem se toque” disso.
Já dobrei o “Cabo da Boa Esperança”, como se dizia quando eu era criança, “tenho modos”, como se ensinava então mas não há a menor possibilidade de ver numa brincadeira algo além de uma brincadeira e não julgar, por ela, a maturidade ou imaturidade de alguém.
Infelizmente, parece que a moda hoje é julgar e condenar.
Outro dia, comprando meu remédio para diabetes na farmácia, a balconista, uma mocinha coberta de piercing, tatuagens e e ainda coroada por uma rubra cabeleira artificial vira-se para mim e diz: “é, não se cuidou na juventude, agora está aí, diabético…”.
O que me fez, depois de contar até dez, responder: “foi, mas juventude é tempo de não se cuidar, colocar um monte de piercing, fazer tatuagem e pintar o cabelo de vermelho….”
Menos, gente, menos. Politicamente (e não só) incorreto é ser intolerante e achar-se melhor do que os outros. E fazer “brincadeiras” que ofendem ao outro por sua condição física, mental, a cor de sua pele, o local de nascimento, a sua pobreza ou a ignorância a que a falta de oportunidades o condenou.
O resto é pretensão, que é a raiz de tudo que é incorreto, e não só na política.
Defeito, aliás, que todo mundo tem. Mas do qual alguns “se tocam”.
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Encontraram!
Manda pro malafaia!
Ignorância é a pior doença que atinge o Brasil. O "braziliense" não entende o "carioca". Nunca entenderá.