Meus bons amigos Luiz Erthal e Ápio Gomes me oferecem a oportunidade de desfazer uma daquelas “lendas” criadas pelas rixas de alguns petistas com os governos Brizola no Rio de Janeiro.
Rixa justamente naquilo que tinham de mais precioso, a obsessão pela educação. E usando, para isso, uma figura tão dedicada a ela quanto era Darcy Ribeiro, o indispensável Paulo Freire.
A história, em resumo, era chamar de “faraônicos” os CIEPs – quem já entrou em um sabe o quanto são espartanos – e dizer que Freire dizia que o importante na educação seria “um projeto pedagógico” transformador, como se o programa dos Cieps fosse apenas de prédios.
Diziam que embaixo da sombra de uma mangueira se podia ter um bom ensino, uma ilusão que basta olhar para a realidade para ver que os grandes centros urbanos e suas periferias precisam de um projeto de educação transformadora que, até pelo valor que tem, mereça uma estrutura física que ajude a valoriza-la e simboliza-la.
O texto, do qual publico trechos, está no jornal Toda Palavra, valente teimosia de Erthal, que pode ser acessado aqui, onde também pode ser assinado, porque a edição atual é impressa.
O “encontro clandestino” de Paulo
Freire e Darcy Ribeiro em Niterói
Dois dos maiores educadores brasileiros de todos os tempos, Paulo Freire e Darcy Ribeiro, protagonizaram um momento histórico da educação há 25 anos, em Niterói, onde se encontraram para um debate sobre os Cieps diante de dois mil professores, no antigo hotel Bucsky Mar. Nas palavras do ex-Reitor da Uerj, Hésio Cordeiro, porém, foi um “encontro clandestino” na medida em que foi boicotado pela grande imprensa e não chegou ao conhecimento do público.
O jornal TODA PALAVRA resgata esse momento e tenta reparar, 25 anos depois, a omissão da mídia, trazendo alguns ecos do seminário “Ciep – crítica e autocrítica”, realizado nos dias 8 e 9 de junho de 1991. Entre eles, o depoimento de Paulo Freire considerando os Centros Integrados de Educação Pública criados por Darcy Ribeiro e Leonel Brizola como o maior projeto educacional já realizado no Brasil e na América Latina.
Para reviver esse encontro, o jornal entrevistou a ex-secretária de educação de Niterói naquela ocasião (mais tarde seria também secretária estadual de educação), Lia Faria, que organizou o evento. Além do editor executivo de TODA PALAVRA, participaram da entrevista o deputado estadual do PT Waldeck Carneiro, membro da comissão de educação da Alerj, também ex-secretário de educação de Niterói e ex-diretor da Faculdade de Educação da UFF, e o ex-prefeito de Niterói e ex-presidente do Sindicato Estadual de Profissionais de Ensino (SEPE), Godofredo Pinto.
Erthal – O ex-reitor da UERJ, Hésio Cordeiro, disse na época que, apesar de ter reunido dois mil educadores, o debate Darcy Ribeiro-Paulo Freire teria sido um encontro clandestino. Por quê?
Lia Faria – O Hésio falou que, embora tenha sido um encontro com uma grande representatividade, um grande impacto, a imprensa simplesmente o ignorou. Por isso parecia um encontro clandestino.
Tem um detalhe importante neste encontro: foi a primeira vez que Darcy Ribeiro e Paulo Freire se encontraram depois do exílio. Foi um momento de extrema emoção. Era como se a plateia tivesse desaparecido e só existiam eles dois. E eu me lembro que o Paulo Freire e o Darcy se pegavam, eles se beijavam, eles se abraçavam…
Então, por que um encontro desse de grande significado, com esses homens e suas grandes ideias é ignorado pela mídia? Ora, pelo que nós já sabemos: porque a mídia tem a pauta clara – a pauta da mídia não é para preto, não é para pobre, não é para mulher, não é para homossexual; não é, também, para e educação e para a saúde. Nada disso interessa à grande mídia porque não interessa às classes dominantes. E a grande mídia é totalmente controlada pelas classes dominantes.
Então, não sei por que a gente ainda se assombra.
Agora, porque em um momento de minha vida, fui para a academia, estou lá protegida por aqueles muros medievais, que é outra caixa-preta, é outro lugar de um privilégio que me incomoda bastante. Muito privilégio! Mas, ali, de alguma forma, você tem um poder, que é saber que você está um pouco protegido. E eu posso trabalhar em um foco que, me parece hoje, que tem também a ver com o trabalho do TODA PALAVRA, com o trabalho do Waldeck, que é o trabalho de de recuperar a memória. Porque, se você não recupera a memória, você deixa cair na banalização, deixa cair no esquecimento. Como dizia o Brizola, eu venho com o fio da história.
É preciso perceber que quando FHC disse que queria acabar com a Era Vargas, ele tinha um objetivo, que é o mesmo do Meireles quer, o mesmo da direita. Eles querem acabar com todas as vitórias, os avanços da luta da classe trabalhadora. Acabar com tudo! Desmontar a Previdência; acabar com a luta do início do século passado; a luta de Anísio Teixeira; a luta para garantir o financiamento da educação e da saúde. É só isso que está nos jornais, inclusive os jornais de hoje. Isso é retroceder ao século 19. Isso é retroceder na luta pela educação pública, pela faculdade, pelo acesso à escola pública.
O encontro de Darcy Ribeiro com Paulo Freire teve também o sentido de mostrar dois homens, dois brasileiros que estavam acima dos partidos. Fizeram questão de deixar claro que, para eles, partido nunca foi a coisa mais importante. Inclusive, Darcy dizia: “Se partido fosse bom, não era partido”. Então, qual era a grande luta destes homens? Era a luta pelo povo brasileiro. Era pelo Brasil. Era pela educação brasileira. No caso de Paulo Freire, a educação de jovens e adultos. Já Darcy era fissurado em alfabetização. Ele dizia: “a escola pública tem que dar certo; a escola pública que existe hoje é desonesta; nós não podemos pensar nos adultos, temos que pensar nas crianças”.
Erthal –Eu queria passar a bola para o Waldeck e o Godofredo…
Lia Faria –Eu queria deixar registrado aqui: Waldeck foi quem lembrou a importância deste momento, quando da organização do seminário sobre os 30 anos dos Cieps, no ano passado. No meio desse horror que estou vendo por aí, eu quero dizer para o Waldeck: você, hoje, talvez seja um dos últimos políticos que eu respeite. Eu não respeito mais político! Até aquele que não vou citar o nome. Não é porque é corrupto, não. Mas porque eu acho que quem vai para a política, vai com um objetivo claro: que é usar a política como uma arma, um instrumento para fazer mudanças sociais. E isso estou encontrando no Waldeck desde que ele entrou no PT; desde que ele foi ser secretário de educação de Niterói. Ele está no caminho.
Naquele dia do encontro, Godofredo, tinha pessoas interessantes, como o Chico Alencar, a Berta (Berta Borja Reis do Vale!), uma professora antiquíssima da UERJ…
Waldeck Carneiro – O pretexto do encontro, Lia, foi um seminário que você organizou, um esforço de crítica e autocrítica sobre os Cieps. O mote era este, não? E como o Paulo Freire se colocou sobre os Cieps? Que sentimento ele expressou sobre a existência dos Cieps?
Lia Faria – O Paulo Freire disse que ele não conhecia, nem no Brasil, nem na América Latina, nenhum projeto de educação básica, como política pública de estado, com a envergadura e as qualidades daquele projeto. Então, na avaliação dele, foi o melhor projeto de educação básica, não só no Brasil, mas na América Latina. Eu acho que é uma declaração de um peso absurdo, vinda do Paulo Freire.
O que eu quis apontar ali? A gente tinha acabado de vir daquela situação toda, em 86, daquele embuste que foi aquele processo eleitoral. Quando assumimos o governo, em Niterói, a gente pegou uma terra arrasada, com uma dívida, interna e externa, absurda, feita pelo Moreira enquanto prefeito. E depois ele foi candidato ao Governo do Estado do Rio de Janeiro, para concorrer contra o Darcy Ribeiro. A gente percebeu que, se Moreira entrasse (o que acabou acontecendo, lamentavelmente), aquilo ia ser demolido. Como foi. E, no entanto, ele se elegeu dizendo: “Eu vou construir mais 500. Eu sou a favor dos Cieps. Eu também quero construir Cieps”. É só pegar toda mídia da época. Isto é importante falar (e você tem o Moreira Franco, hoje, como principal assessor político do Temer). (…)
O Darcy tem dizia isso: “não conheço classe dominante mais perversa que a brasileira”. Na Europa, nos Estados Unidos, eles (os Rokefellers e que tais) criam fundações. É só ver esses caras da informática – Bill Gattes, então! –, o que eles investem em ciência, em tecnologia, em desenvolvimento, cultura, educação… Inclusiva para povos que precisam, como os africanos. O brasileiro, não. Ele só quer para ele. O cara que fica rico, no Brasil, e só quer roubar, só quer mamar. E, como Darcy dizia, ele tem desprezo pelo povo brasileiro. Tem nojo…
Godofredo Pinto – Eu queria saber da Lia o seguinte: naquele momento – foi na pré-queda do Muro de Berlim –, apesar que já existissem claros sintomas da crise do pensamento da esquerda (a questão democrática já afetada no movimento da Hungria, na invasão da Tchecoslováquia), mas o pensamento crítico da esquerda ainda tinha um peso muito relevante no mundo acadêmico e na sociedade em geral (na intelectualidade, na cultura etc.). A direita tinha mecanismos outros de exercitar a hegemonia, que era o poder econômico, a mídia (essa mídia, sempre teve um pensamento preponderante da direita). Mas havia uma disputa cultural, onde a gente se fazia presente, com força; e, em certos campos, até com maior força do que a direita. Nós éramos a vanguarda…
Waldeck Carneiro – Nós tínhamos autoridade! E nós a estamos perdendo…
Godofredo Pinto – Isto! Eu queria saber como você está vendo isso hoje. Porque o que percebi, percebo e sinto – após a queda do Muro de Berlim e o acesso do neoliberalismo – é que a esquerda está acuada na disputa das ideias.
Waldeck Carneiro – Desmantelada. Eu usaria esta palavra.
Godofredo Pinto – E aí eu fico a imaginar o que seria o encontro Paulo Freire-Darcy Ribeiro hoje! Aquilo aconteceu em um momento que o contexto favorecia. Eram duas figuras que tinham um discurso que encontrava eco. Era outro momento. Como seria, com a educação sob ataque das forças reacionárias? Como seria um encontro dos dois neste contexto tão problemática para o ideário da esquerda, não só no Brasil, mas no mundo?
Waldeck Carneiro – Eu posso acrescentar mais um elemento? É bom lembrar que o contexto preciso deste encontro, que é junho de 91, é um contexto em que a esquerda mundial tinha acabado de sofrer vários reveses: em 89, tem a queda do Muro de Berlim; em 90 e 91, tem a dissolução do bloco soviético e a derrota de Ortega para Violeta Chamorro, na Nicarágua; e, no Brasil, Lula tinha perdido o segundo turno para Collor, em 89.
Godofredo Pinto – Mas a crise da esquerda ainda era uma coisa relativamente muito recente, ainda sobrevivia no ideário acadêmico, a esquerda ainda tinha certo peso. Era já uma situação problemática, mas não era como hoje.
Lia Faria – Godofredo, eu acho que você falou uma importantíssima que a gente não pode perder de vista. Você mostrou o seguinte: nós tínhamos uma autoridade. Foi isso que nós perdemos! Nós perdemos autoridade no plano das ideias, do pensamento. Porque nós nos desmoralizamos, por ene motivos. Um deles é a corrupção; mas não apenas. Se não se consegue a unidade para tirar um candidato a prefeito no Rio, da cidade mais importante, isso significa o quê? Projetos pessoais, vaidade, imaturidade, inconsistência política.
(…) O Paulo Freire e o Darcy também queriam mudar. E aí eu vou dizer uma coisa terrível a respeito da sua pergunta: meu querido, se Paulo Freire e Darcy Ribeiro estivessem vivos, se Ulisses Guimarães estivesse vivo, se Franco Montoro estivesse vivo, se Mario Covas estivesse vivo, nós não teríamos chegado ao ponto que chegamos. Estou citando vários, de partidos diferentes. Vários que sei eu posso dizer se são de esquerda, são de centro, são progressistas. Nós nos desmoralizamos!… Godofredo, pegue as várias situações de nossa vida – como amigo, como pai, como patrão – se você perde a sua autoridade, você perdeu tudo. Você pegou um ponto crucial, que a gente tem que voltar a ele 300 vezes; pensar sobre isto, escrever sobre isto: nós perdemos a nossa autoridade, como intelectuais, como militantes políticos, como intelectuais orgânicos. Nós perdemos a nossa autoridade. E nós nos temos que perguntar por quê? Nós somos esse lixo. A sua pergunta me incomoda profundamente. Porque ela fala da minha geração. E nós somos esse lixo. (…)
Lia Faria – Gente, as pessoas se desprezam, as pessoas não se respeitam. E aí eu te pergunto: pega Darcy Ribeiro: Universidade necessária; pega Anísio Teixeira: Sobre a universidade. O que nós estamos fazendo com a educação no país? Nós perdemos autoridade; nós perdemos a identidade.
Waldeck Carneiro – Eu pergunto a você sobre 1991, sobre esse encontro…
Lia Faria – A gente tem que fazer uma análise muito importante: o que foi que motivou aquele encontro? Eu, ali, já sentia, profundamente, essa divisão das esquerdas – um enfraquecimento; um esfacelamento. O que aconteceu? Quando as pessoas voltam do exílio, tem a redemocratização. A gente tem a eleição de governadores. As pessoas estão muito unidas. Mas aí se vai para a primeira eleição para Presidente. Eu tenho uma leitura, uma avaliação – podem dizer que estou equivocada –, há muitos anos, que ali a gente deu uma bobeada, porque a grande unidade das esquerdas tinha que ter sido na figura do Brizola. Era uma retomada de um processo político histórico partido.
Ou bem, ou mal, o Brizola – até por ser branco, engenheiro, ter toda aquela trajetória, vir do trabalhismo histórico, ter sido muito bom enquanto governador e prefeito, no Rio Grande do Sul. Sobre isso há vários escritos que demonstram. Ele fez mais de seis mil escolas no Rio Grande do Sul. Eu não estou aqui com uma visão brizolista, pedetista… Nada disto! Porque nesse tempo, quando fiz o encontro entre Paulo Freire e Darcy Ribeiro, eu era filiada ao PT.
Erthal – Você disse em um artigo que escreveu sobre o encontro de 91 que tanto Darcy quanto o Paulo Freire estavam carregados de esperança em um Brasil mais justo e igualitário. Aí, vem este quadro todo que você falou.
Lia Faria – Naquele momento ainda tinham muita esperança…
Erthal – Mas, nestes 25 anos, como ficou a questão da educação no Brasil?
Lia Faria – Acho que até o início daqueles anos 90, o contexto, o cenário da educação pública, da educação básica nunca foi tão bom. O próprio Godofredo – e o pessoal que, às vezes, fazia críticas ao Darcy e ao Brizola sobre o desenho dos Cieps – via de regra todos nós concordávamos que o aspecto mais importante era ter colocado a educação como prioridade. Existe essa coisa do financiamento público para escola pública. Às vezes havia uma arestazinha com Paulo Freire, que era muito católico e ficava em cima do muro com essa coisa de tirar o recurso das escolas confessionais. Mas tudo para a escola pública! A escola pública era a grande bandeira.
Godofredo Pinto – Verba pública para escola pública!
Lia Faria – Verba pública para escola pública!
Waldeck Carneiro – É uma coisa que a gente não resolveu até hoje.
Lia Faria – Exatamente!
Waldeck Carneiro – Uma coisa que é muito importante… Eu acho que uma das mais importantes, mais relevantes contribuições dos Cieps foi ter conseguido, naquele momento, naquele período, transformar o tema educação como uma discussão de sociedade. No botequim da esquina, tomando cerveja, no domingo, e falando do Ciep…
Lia Faria – Todos os taxistas!…
Waldeck Carneiro – Era a pauta da sociedade.
Erthal – E mesmo com o desmantelamento dos Cieps, a bandeira do turno único, da educação integral foi fincada.
Lia Faria – Foi para a LDB, foi para a Constituição… Está em todos os cursos… Está no Plano Nacional de Educação. Agora, o que acontece: foi sendo desvirtuada a concepção do projeto original. Uma coisa é a educação integral; outra coisa é tempo integral.
Então, eu quero mostrar o seguinte: há um Brizola e toda uma ideia que vem de Alberto Pasqualini e de homens muito interessantes. Alberto Pasqualini é um pensador político, que vale a pena a gente conhecer; que tem projeto de nação – e este projeto de nação é alicerçado na educação; educação como motor de desenvolvimento. Agora, o que leva este projeto dos Cieps – anos depois – no desenho que ele tem?
(…) Lia Faria – [Darcy] Tem muita influência [sobre Brizola]. Ele queria aquela escola a que todo rico tinha direito.
Waldeck Carneiro – Este era o mote. Mas o Darcy, que tinha uma relação muito profunda com Anísio Teixeira, ele foi, na verdade, quem formatou, deu forma a esta ideia que o Brizola tinha, de garantir para o filho do povo a escola que o filho do rico tinha…
Lia Faria – Exatamente.
Waldeck Carneiro – Os Cieps são um projeto extraordinário. Se você multiplicar 500 Cieps por 18 salas que cada um tem, são seis mil salas de aula! Em 91, quando teve este encontro, o Paulo Freire estava começando a sair daquilo que considero um segundo exílio. Porque ele viveu o exílio em função da ditadura civil-militar; mas ele viveu outro exílio. Em meados dos anos 80 (exatamente neste período em que eu estava entrando no mestrado, em 87), em várias universidades brasileiras, em vários programas de pós-graduação em educação…
Lia Faria – Paulo Freire era vetado.
Waldeck Carneiro –Estavam hegemonizando os programas… um pensamento progressista da educação… um pessoal que tinha lido a teoria crítica, de forte orientação marxista. Esse pessoal baniu [Paulo Freire]…
Lia Faria – Donos da verdade…
Waldeck Carneiro – Baniram Paulo Freire do regime de leituras de mestrandos orientados.
Godofredo Pinto – Era com quem eu me identificava; esse pessoal.
Waldeck Carneiro – Então, era perfeitamente possível, sem exagero, fazer um mestrado em educação e doutorado em educação sem ler uma linha de Paulo Freire…
Lia Faria – Nem de Anísio Teixeira e nem de Darcy Ribeiro…
Waldeck Carneiro – Anísio Teixeira só se recuperou no seu centenário, em 2000.
Erthal – Lia, você falou que para Darcy e Paulo Freire a questão partidária não estava acima das ideias…
Lia Faria – Tinha um projeto de nação anterior aos partidos.
Erthal – Se eles estivessem hoje, aqui, qual seria, por exemplo, a posição deles em relação a essa situação partidária que nós vivemos neste momento?
Lia Faria – Eles batalhariam pela unidade dos setores progressistas. Não falei nem de esquerda: dos setores progressistas. Tem gente que não cabe dentro de esquerda.
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Este papo de "que embaixo da sombra de uma mangueira se podia ter um bom ensino" era conversa mole de Álvaro Vale, do antigo PL, na campanha presidencial de 1989.
Já ouvi de uma pessoa até bem crítica, ...com um lapis se faz uma escola. Na epoca achei revolucionário.
Hoje acho que não. Se isso desse certo seria bem econômico,pois não?!
Eugenio Jose Alati,
Você tem bandido predileto? Não ne. Qualquer um serve já que VC é do PMDB.
Alati você é um merda provavelmente um perfil falso do psdb então antes que me esqueça usando a mesma grosseria que a tua turma usou contra a presidenta da republica vai tomar no cú seu merda.
Nazista é você e sua turma seu merda entreguista e traidor.
Welson de jesus vale pra voce o mesmo wue pro alati. Você é um merda pago para invadir blogues de esquerda. Vale a mesma recomendação que pro pulhazinho do alati. Vai tomar no cú babaca. Vigarista.
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Por uma verdadeira e justa Ley de Medios Já pra antonti (anteontem. Eu muito avisei…) !!!! Lula 2018 neles !!!!
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Sabe aquela tática muito utilizada pelo safado, de exaltar o máximo o "rabo" do outro, fazendo com que as pessoas nele se fixem e se esqueçam do seu?
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Temos por aqui um desses safados.
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O Alati é sabedor de que, nos governos tucanos a corrupção e a ladroagem foi um milhão de vezes maior, para dizer o mínimo, que a que houve nos governos do PT. Porém, procura exaltar a do PT para tentar esconder a dos tucanos.
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Diga-se de passagem, a corrupção dos tucanos é insuperável. FHC fez o governo mais corrupto e deletério da história do nosso país. E o Temer tem a missão de completar, também com muita corrupção, o trabalho não concluído por FHC, de entregar o Brasil por inteiro nas mãos das grandes corporações multinacionais.
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Temer tenciona nos transformar em uma colônia, em definitivo, mas o Alati, como sabe de tudo, supostamente, só tem olhos para as babeiragens do PT.
Fernando, por acaso você sabe se no site do Toda Palavra tem a matéria original publicada em 1991? Fiquei muito interessado em lê-la