Os números da nova rodada da pesquisa Datafolha não divergem em quase nada de todas as pesquisas que vêm sendo divulgadas nas últimas semanas e, portanto, não devem assustar ninguém.
Lula, que tinha 47/48% na pesquisa de dezembro, aparece com 43/44%, nas duas ocasiões dependendo do leque de candidatos apresentados.
Se a vitória em primeiro turno era apontada ali, dentro da margem de erro, ela agora depende de mais 2 ou 3% de votos.
Absolutamente natural, ainda mais quando se tem uma pesquisa de amostra menor: 2.556 pessoas, contra 3.666 na rodada anterior.
Bolsonaro tem 26%, ante os 22% com que aparecia na versão anterior.
Ciro (6-7%) e Moro (8%) somam 14/15%, contra os 16% que tinham, somados, na pesquisa de dezembro.
O resto, nada ou pouquíssimo se mexe: Dória perde um ponto e a entrada de Eduardo Leite na disputa não lhe dá mais do que 1% também.
A Folha ainda não liberou os números de segundo turno, nem os de rejeição, importantes para uma eleição que segue polarizada.
Quando o fizer, comento os números, embora o mais importante já esteja fixado: a direita é Bolsonaro, o resto é quinquilharia que não enche os olhos reacionários.