Para quem completou ontem 38 anos desde que sentou pela primeira vez a escrever numa redação de jornal, em O Globo, ver morrer um jornal não é uma novidade, mas é sempre uma tristeza. Trabalhei em dois que se foram – Ultima Hora e Tribuna da Imprensa e vi o velho JB encolher o tamanho das folhas até desaparecer do papel e o Jornal dos Sports, que a gurizada do colégio disputava para ver as tiras do Henfil e, depois, o resultado dos concursos da Escola Técnica Federal e do vestibular da Cesgranrio, suando frio até encontrar o nome lá.
Anteontem, publiquei aqui as histórias do Diário de Notícias e as ideias nem sempre tão loucas de Jânio Quadros, depois a morte do jornal, narradas pelo eterno professor de milhares de jornalistas, Nílson Lage. Pelas mãos dele chega a mim, hoje, outro precioso relado da morte – ainda não de todo morrida – de outro grande jornal, O Estado de Minas, feito pela jornalista – e professora do Departamento de Comunicação Social da UFMG – Ângela Carrato.
Hoje, os jornalistas fizeram nova manifestação na porta da empresa, na esperança d receberem o décimo-terceiro salário. A crise atinge boa parte do que sobrou dos Diários Associados, de Assis Chateaubriand em Minas, Brasília e Rio de Janeiro. Em apoio a eles, sem pedir licença, reproduzo o texto de Ângela, publicada na página do Estação Liberdade, projeto que ela mantém no Facebook com o jornalista Geraldo Elísio Lopes.
O amigo do Aécio e a pá
de cal nos Diários Associados
Ângela Carrato
Álvaro Teixeira da Costa, o principal dirigente dos Diários e Emissoras Associados em Minas Gerais, tinha razão. Se Aécio Neves e os tucanos não vencessem as eleições de 2014, as coisas iriam ficar feias para a empresa. Certo disso fez sua parte. Além da linha editorial chapa branca dos veículos do grupo – jornais Estado de Minas e Aqui, TV Alterosa e portal Uai – ter exaltado o PSDB e combatido sem trégua o PT e seus apoiadores, valendo-se de tudo quanto é esquema sujo, ele próprio se superou. Transformou uma das dependências da TV Alterosa em Comitê Tucano, usou a intranet para convocar funcionários a participar de atos de campanha pró-Aécio na
Segundo consta, Álvaro foi o segundo a abraçar Aécio no palanque, logo após o dirigente estadual do PSDB. A situação se repediu meses depois, quando em plena manifestação contra a presidente reeleita, Dilma Rousseff, também na Praça da Liberdade, o dirigente Associado disputou, quase a tapa, o privilégio de ser o primeiro a abraçar Aécio. Mas, igual ao seu candidato, ficou em segundo lugar.
Tamanho empenho se explica: os 12 anos de governos tucanos em Minas Gerais foram determinantes para garantir uma razoável sobrevida ao grupo. Sem o dinheiro público injetado mensalmente na empresa pelos tucanos, dos quais não faltam acusações de prover de negócios escusos com a comercialização do nióbio de Araxá, o descalabro administrativo há muito seria do conhecimento público.
SALÁRIO ATRASADO E TRUCULÊNCIAS
Fartos de todo tipo de pressão e enganação, os funcionários dos Associados denunciaram ao Sindicato dos Jornalistas de Minas Gerais que a empresa não tinha pago o 13º salário. A denúncia se somava a outras protagonizadas pela empresa em 2015: atrasos no pagamento de férias, tickets refeição, plano de saúde e nos depósitos do FGTS. Antes de decidirem pela paralisação, por 24 horas, na segunda-feira (28), os funcionários tentaram todo tipo de negociação. Não conseguiram quase nada. Receberam apenas 25% do salário devido e não têm data para receber o restante. A empresa se recusa a dialogar e tem se valido de truculência para tentar dissuadir as manifestações.
Pelo que se sabe, a crise nos Associados é muito mais ampla do que alguns imaginavam. O prédio da avenida Getúlio Vargas, em Belo Horizonte, devido a complicações com o extinto Banco Rural, está indisponível. O imóvel onde funciona a TV Alterosa, na avenida que leva o nome de Assis Chateaubriand, fundador do grupo, já foi vendido e a emissora em breve terá que desocupá-lo. A maioria dos bancos e financeiras se nega a fazer qualquer empréstimo ao grupo e o governo não é mais o do Aécio, para pagar a conta do descalabro administrativo dos herdeiros do que restou do império de Chateaubriand.
A credibilidade, principal ativo em qualquer empresa de mídia, também está em baixa nos Associados. As tiragens do Estado de Minas e do tablóide Aqui há muito vem minguando, com os anunciantes igualmente abandonando o barco. O parque gráfico da empresa, que chegou a ser o maior e mais moderno de Minas Gerais, hoje perde feio para o do concorrente O Tempo. Mas se os tucanos tivessem vencido as eleições, nada disso seria problema.
Já na década de 1950, o jornalista Samuel Wainer, fundador da Última Hora, um dos mais ácidos críticos de Assis Chateaubriand, dizia que os Associados viviam permanentemente com buracos no caixa. Mais ainda: enfatizava que os dirigentes Associados caracterizavam-se pela roubalheira e privilégios enquanto os funcionários iam de mal a pior. O segredo para tanto era o puxa-saquismo aos poderosos de plantão, o achaque e a perseguição aos adversários e inimigos e a falta permanente de escrúpulos. Receita que os herdeiros de Chateaubriand em Minas Gerais seguiram à risca.
Em 1964, os dirigentes dos Associados em Minas não foram apenas apoiadores do golpe civil-militar que derrubou o presidente João Goulart. Foram conspiradores de primeira hora. Tornaram-se tristemente célebres as reuniões entre políticos e empresários no edifício Acaiaca, no centro de Belo Horizonte, onde, na época funcionava a principal emissora de televisão do grupo, a Itacolomi.
Uma vez no poder, os dirigentes dos Associados perseguiram seus concorrentes na mídia – entre 1964 e 1970, quase uma dezena de jornais foram fechados ou fecharam em Belo Horizonte – além de terem pedido a prisão de centenas de jornalistas, intelectuais, sindicalistas, estudantes e militantes de esquerda. Esta, aliás, é uma das razões para o êxodo de jornalistas mineiros nas décadas seguintes ao golpe. É também uma das principais razões para a péssima qualidade, com as raríssimas exceções que se conhece, que passou a caracterizar o que sobrou da imprensa mineira de então.
Hegemônico durante a década de 1970, os desejos dos Associados foram prontamente atendidos pelos governadores biônicos da Arena, o partido de apoio à ditadura. O último deles, Francelino Pereira, bancou a construção do novo parque gráfico da empresa, que funciona na avenida Mem de Sá. Os Associados não pagaram. Francelino não cobrou e ficou por isso mesmo.
Tancredo Neves, o avó do Aécio, nos dois anos em que esteve à frente do governo de Minas (1983-1985) também fez vistas grossas para a dívida, mais interessado que estava em chegar à presidência da República. Hélio Garcia, que assumiu o governo com sua renúncia para disputar o Colégio Eleitoral, chegou a estabelecer os termos da negociação: a dívida seria paga através de publicidade nos veículos do grupo. Igualmente não funcionou. Até porque o assessor especial de Garcia era ninguém menos do que o filho de um dos dirigentes dos Associados.
A dívida foi parar no Tribunal de Contas do Estado (TCE), mantida, claro, a sete chaves. Quando da briga política entre o governador Newton Cardoso (PMDB) e os Associados, em 1987, Newton foi alertado por assessores que poderia através dela dar um xeque-mate na empresa que fazia aberta campanha de difamação contra ele. Na época, Newton chegou a entrar em negociações com Gilberto Chateaubriand, que se julgava herdeiro do grupo, com o objetivo de comprá-lo. Mas a Justiça frustrou Gilberto Chateaubriand, ficando Newton Cardoso apenas com um percentual de cotas condominiais.
Quanto à dívida, preferiu também dar tempo ao tempo. Da parte dos Associados, o que garantiu sua sobrevivência na época, longe dos cofres públicos de Minas Gerais, foi o apoio publicitário que recebeu dos então ministro das Minas e Energia, Aureliano Chaves, e do vice-presidente do Banco do Brasil, Francelino Pereira, sem os quais certamente teria encerrado suas atividades.
“SE A RUA GOIÁS NÃO DEU, NÃO ACONTECEU”
Newton foi sucedido por Hélio Garcia que novamente não só fez vista grossa para a dívida dos Associados, como lhe garantiu régia publicidade. Se a empresa tivesse um mínimo de seriedade, teria aproveitado o momento para se reorganizar. Mas não. Os dirigentes continuaram levando vida de nababos, com a empresa e os funcionários no vermelho. A arrogância era tamanha que a frase mais repetida pelos dirigentes dos Associados, diante da mais leve crítica, era: “se a rua Goiás não deu, não aconteceu”. Rua Goiás era onde funcionava a sede da empresa, antes de se mudar em 2000, para o moderno e amplo prédio, agora indisponível.
No governo de Eduardo Azeredo, recentemente condenado a 20 anos de prisão pela atuação no Mensalão Tucano, os Associados voltaram aos “bons tempos”, mandando e desmandando em Minas Gerais. Convencidos como os próprios tucanos, que Azeredo seria reeleito, tiveram que amargar a vitória de Itamar Franco (PMDB). Fato que explica a permanente indisposição da empresa contra Itamar que respondeu reduzindo substancialmente a publicidade oficial para o grupo.
Diante da intransigência de Itamar, os Associados se valiam das verbas do amigo tucano Fernando Henrique Cardoso, então presidente da República, que nunca mediu esforços para destruir o seu criador político. Contavam também, desde aquela época, com o apoio do neto do Tancredo que à frente da Câmara dos Deputados, colocou-se à disposição para resolver os problemas envolvendo buracos no caixa da mídia brasileira, vide a aprovação da PEC que permitiu a presença de capital estrangeiro no setor, medida até então vedada pela Constituição.
PAGAMENTO FIXO GARANTIA FLUXO DE CAIXA
Tão logo assumiu o governo de Minas, Aécio se transformou em “amigo de infância” dos dirigentes Associados. Almoços, jantares, noitadas e, obviamente favores, privilégios e publicidade farta sempre estiveram presentes no cardápio destes encontros. Um pagamento fixo chegou a ser estabelecido para garantir o fluxo de caixa da empresa, que o maquiava através de cadernos e publicações especiais. No Aécio governador nunca se viu, nem de longe, a mais leve sombra de mágoa com o que os Associados fizeram com seu avó, quando candidato ao governo de Minas. Para quem era muito jovem naquela época, basta lembrar que qualquer informação sobre a campanha de Tancredo nas páginas dos Associados só era publicada se fosse paga e, mesmo assim, a peso de ouro.
Num primeiro momento, os Associados, como a maioria da mídia tradicional brasileira, tentou jogar nas costas da presidente Dilma Rousseff a responsabilidade pela má situação financeira em que se encontra. Pediu auxílio aqui e acolá e foi atendido. Em várias oportunidades, o concorrente O Tempo, do empresário Vittorio Mediolli, autorizou que a sua empresa, a Sempre Editora, emprestasse papel para que o ex-grande jornal dos mineiros não deixasse de circular. Mediolli, inclusive, esteve perto de comprar o Estado de Minas, mas teria desistido da transação, pelo que se sabe, no momento em que Álvaro Teixeira da Costa tentou se incluir no pacote.
SILÊNCIO CÚMPLICE
Também no meio acadêmico mineiro, onde se imagina que domine o livre pensar, a influência dos Associados sempre esteve presente. Lá, o que prevaleceu, todos estes anos, com as exceções de praxe, foi um silêncio cúmplice, quando não oportunista por parte de professores e alguns autointitulados pesquisadores, eternos candidatos e candidatas a intelectuais provincianos.
A única razão para se lamentar a situação a que os Associados chegaram é o sofrimento e a insegurança que centenas de funcionários e suas famílias estão experimentando. Fora isso, é no mínimo ridículo argumentar que o jornal Estado de Minas, por exemplo, constitua um patrimônio a ser preservado. Que patrimônio é esse que sempre trabalhou contra os interesses da maioria da população de Minas e do Brasil? Que patrimônio é esse que sempre esteve ao lado dos golpistas (do passado e de hoje) e caracteriza-se pelo desrespeito permanente aos seus funcionários e aos cidadãos?
Para cúmulo da ironia, quando a direção dos Associados aciona, como fez nesta terça-feira (29) o batalhão de choque da Polícia Militar para intimidar funcionários em greve que reclamam pacificamente os seus direitos trabalhistas, das telas dos cinemas em Belo Horizonte, Chatô, em cartaz, contempla o que pode ser o capítulo final do império que criou.
Como toda crise oferece também oportunidades, está na hora dos funcionários dos Associados aproveitarem a reunião intermediada pelo Ministério do Trabalho, marcada para esta quarta-feira (30), para exigir transparência e conhecer qual é realmente a situação da empresa. Só a partir daí, poderão pensar em soluções cabíveis para receberem o que lhes é devido.
A intermediação é fundamental, porque a atual direção dos Associados não mais reúne condições para seguir dando as cartas, pois ela é o problema. Fora isso, as alternativas não são nada animadoras: tapar o sol com a peneira ou continuar capengando à espera que Aécio ou alguém do seu quilate seja eleito e restaure os “anos dourados”. Pelo visto, quem fizer tal aposta vai esperar sentado.
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A melhor notícia do ano que está começando.
Alguns perderam o emprego isso nao e bom,mas a sociedade como um todo ganhou menos um orgao de imprensa tendencioso espero essas mesmas noticias venha do rio e de sao paulo o mais rapido possivel, a democracia agradece.
Pois eu não lamento o fechamento de jornais e similares.Neles,o que não é mentira ou a opinião do dono,SOMENTE A DATA.E mais,somente posso confiar em
Pois eu não lamento o fechamento de jornais e similares.Neles,o que não é mentira ou a opinião do dono,SOMENTE A DATA.E mais,somente posso confiar em PROFISSIONAIS DESSA ÁREA,quando os respectivos patrões,NÃO TIVEREM genitálias.Quando se suprimirem os PATRÕES,ai sim,o JORNALISMO PODE CORRER LIVRE E SOLTO,COMO OS PÁSSAROS.Que somente falam a VERDADE.Não inventam!
Outra que se beneficiou dos 12 anos de gestão tucana em Minas foi a Rádio Itatiaia, que até então gozava de relativo respeito entre diversas correntes sobretudo de BH e região metropolitana. Infelizmente, a emissora assumiu uma linha totalmente antipetista e em defesa do ideário neoliberal e golpista dos tucanos. A Itatiaia hoje é praticamente uma autarquia desgarrada da derrotada gestão tucana em Minas. Continuam a mesma ladainha contra o governo federal, prevendo o fim do Brasil todos os dias, sempre culpando Dilma, Lula e o PT por todos os problemas da humanidade. Os tucanos nunca são culpados de nada. Aliás, são os mais honestos do planeta, pois a Rádio Itatiaia não deu qualquer destaque aos escândalos envolvendo os caciques tucanos, enquanto martela diariamente qualquer denúncia, mesmo sem prova alguma, contra Lula, Dilma, PT e afins.
Há uma comentarista de economia, Rita Mundim, cujo nome já sugere uma visão pequena do mundo, e menor ainda acerca do Brasil, que todos os dias prevê o caos. Para ela, a única coisa boa dos últimos 20 anos foi a implantação do Real, que obviamente ela credita a FHC. Os 12 anos de sucesso das gestões do PT - superiores aos governos tucanos em TODOS os quesitos - são apagados pela comentarista, que prevê aumento da crise e insucesso todos os dias.
O mesmo acontece com os jornalistas Carlos Viana e José Lino, inimigos do PT desde infância e porta-vozes dos tucanos. Carlos Viana consegue "enfiar" o PT e Dilma em qualquer problema, seja num buraco de rua de BH ou num posto médico que algum profissional deixou de comparecer. No final, segundo ele, a culpa é da Dilma, que precisa ser derrubada. Escapam dessa linha de pensamento único os jornalistas Eduardo Costa, que leva a coisa meio na gozação, mas pelo menos procura criticar todos os lados, e Carlos Lindenberg, que geralmente tem um posicionamento isento e honesto. Mas, em compensação, a Itatiaia contratou o porta-voz da ditadura e da Globo (Ditadura e Globo, tudo a ver, né?) Alexandre Garcia, que como todos sabem, a única coisa que o mantém na mídia é o seu antipetismo, que agrada aos mafiosos barões da mídia.
Se continuar com essa postura blindando os tucanos e apostando na derrota não apenas do PT mas do Brasil, já que torce para que o pior aconteça com o país, a Rádio Itatiaia não demorará muito para seguir o mesmo caminho da editora Abril, do Estadão e do Estado de Minas, ou seja, a falência e o descrédito.
Detalhe: eles adoram elogiar a empresa privada, como exemplo de eficiência e gestão, mas vivem pendurados nas verbas estatais. Além disso, fazem vista grossa para os desastres provocados por empresas privadas como a Samarco, da Vale, que é tratada pela mídia com todo cuidado, ao contrário do que essa mídia faz contra a Petrobras, esta sim, geradora de grande número de empregos diretos e indiretos, a maior pagadora de impostos do país, a que mais contribui para o crescimento do PIB.
P.S.: Que o jornal, aspas, Estado de Minas desapareça do estado, pois, como expressou a jornalista Ângela Carrato, não há o que salvar como legado positivo. Apenas negociatas e golpismo.
Fernando, pela primeira vez tenho que discordar de você, nenhuma tristeza.
JAZ TARDE E NÃO VAI DEIXAR SAUDADE.
Putz!!!!
Como esse aécio é tranqueira, gente !! Que sujeito sinistro.
É um desprazer saber notícias dele, do fhc, agripino maia, paulinho da força cara-de-pau, aloysioN, cerra, alckimin, etc..etc...
Pena pelos empregados do jornal, mas fará bem à democracia um jornaleco desse tipo vendido e baixo nível encerrar as suas atividades de imprensa adversária do Brasil.
Espero que os empregados recebam o que esse jornaleco deve para eles, só isso..
Lamento a situação vivida pelos empregados do Estado de Minas, mas de resto, mais uma porcaria que vai sumir do mapa e, por conseguinte, não vai mais mentir, inventar, trocar e fabricar notícias contra os mineiros e contra o Brasil.
Acabei de ler a notícia e estou feliz da vida, num "êxtase celestial". Achei que não viveria para ler um dia o que Angela, Brito e Euler escreveram. Tenho 56 anos e sou professora ( uma das 67 mil demitidas), o governo Aécio/Anastasia desmantelou a educação mineira, acabou com a nossa carreira. Tudo com a complacência do jornal EM. Fui assinante deste jornal por cinco anos e quando vi a parcialidade deles nas notícias sobre a Educação, cancelei a assinatura e disse pra responsável ( Meire)o motivo, e ela não teve como rebater, pois era mesmo a mais pura verdade. Não lamento pelo patrimônio, lamento apenas por alguns funcionários. Oxalá, a nossa presidente faça o mesmo com a Globo e companhia. Eles não se sustentam com as próprias pernas.
Esse é o retrato da imprensa livre que alguns patetas vêm aqui defender. Mas, hipocrisia é o que não falta neste bando de mono mentais.