Agora há pouco, no Estadão:
O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), tornou disponível nesta quinta-feira, 22, uma cópia digital dos autos do inquérito aberto contra o presidente Michel Temer para a Procuradoria-Geral da República o que, na prática, abre um prazo de cinco dias para que o órgão apresente a denúncia contra o peemedebista.
O ministro também pediu para que a Polícia Federal remeta, “tão logo ultimados”, o relatório final sobre o caso e a perícia feita da gravação da conversa entre Temer e o empresário Joesley Batista, do Grupo J&F. A PF havia pedido um prazo extra de cinco dias para concluir as investigações.
Para economizar tempo, Fachin determinou ainda que, assim que a PF enviar os documentos faltantes, o conteúdo deverá ser automaticamente remetido ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
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o fato é que Temer não era candidato, mas apenas Dilma. Por isso, tudo que ele tenha feito foi por precisar eleger Dilma
Não deu para entender. Poderia esclarecer melhor?
O que se nota é que tanto o ministro Fachin como o procurador Janot estão galgando cada vez mais degraus no conceito da população. Ao mesmo tempo, o prestígio do governante Temer está irrecuperavelmente ao rés do chão. Entre um e outro, o Congresso, pelas mazelas de seus ocupantes e pela natureza daquilo que tem tentado votar, está extremamente enfraquecido para tentar levantar Temer e confrontar Fachin e Janot. Nesta situação, a "negociação" governamental correria o risco de se transformar em um par de algemas. Sempre existem aqueles deputados que apostam no absurdo, mas será difícil para esses formar bando forte de defesa de um político esfrangalhado.