Não é um petista, embora seja um desafeto do Ministro Joaquim Barbosa, que já o mandou chafurdar no lixo.
É Felipe Recondo, o repórter que o Estadão, corretamente, bancou como setorista do Supremo Federal contra a vontade de seu presidente que, inclusive, tentou vingar-se sobre a mulher do jornalista, funcionária concursada do tribunal.
Ele narra, com destalhes escabrosos da perfídia, como Joaquim Barbosa deliberou condenar sem provas o ex-ministro José Dirceu e “calculou” a pena de forma que, além de não haver prescrição, garantisse a prisão do réu em regime fechado.
Uma armação que, quando apontada pelo Ministro Luís Roberto Barroso, a megalomania de Barbosa o fez admitir com um “Foi para isso mesmo, ora!”
Diz Recondo, e eu grifo:
“A porta mal abrira e ele (Barbosa) iniciava um desabafo. Dizia estar muito preocupado com o julgamento do mensalão. A instrução criminal, com depoimentos e coleta de provas e perícias, tinha acabado. E, disse o ministro, não havia provas contra o principal dos envolvidos, o ministro José Dirceu. O então procurador-geral da República, Roberto Gurgel, fizera um trabalho deficiente, nas palavras do ministro.
Piorava a situação a passagem do tempo. Disse então o ministro: em setembro daquele ano, o crime de formação de quadrilha estaria prescrito. Afinal, transcorreram quatro anos desde o recebimento da denúncia contra o mensalão, em 2007. Barbosa levava em conta, ao dizer isso, que a pena de quadrilha não passaria de dois anos. Com a pena nesse patamar, a prescrição estaria dada. Traçou, naquele dia em seu gabinete, um cenário catastrófico.
O jornal O Estado de S. Paulo publicou, no dia 26 de março de 2011, uma matéria que expunha as preocupações que vinham de dentro do Supremo. O título era: “Prescrição do crime de formação de quadrilha esvazia processo do mensalão”.
Dias depois, o assunto provocava debates na televisão. Novamente, Joaquim Barbosa, de pé em seu gabinete, pergunta de onde saiu aquela informação. A pergunta era surpreendente. Afinal, a informação tinha saído de sua boca. Ele então questiona com certa ironia: “E se eu der (como pena) 2 anos e 1 semana?”.
Trata-se, portanto, de uma inversão completa da ética da magistratura e do princípio da impessoalidade na aplicação da lei.
Joaquim Barbosa, como relator do processo definiu a sentença e a pena que desejava para o acusado e não, ao contrário, escrutinou a culpabilidade nos autos e a ela adequou sentença e pena.
“Sim, ele calculara as penas para evitar a prescrição. Ora!”, diz Recondo.
O que o repórter do Estadão narra não é um comportamento de magistrado, é um comportamento inadmissível, perante a ótica e a ética do exercício da magistratura.
Luís Roberto Barroso, diz o repórter, “não sabia dessa conversa ao atribuir ao tribunal uma manobra para punir José Dirceu e companhia e manter vivo um dos símbolos do escândalo: a quadrilha montada no centro do governo Lula “…
Mas ” apenas repetiu o que os advogados falavam desde 2012 e que outros ministros falavam em caráter reservado.”
Agora é público, e é um escândalo.
Não houve alguém que veio “com o voto pronto”, como acusou Barbosa a Barroso.
Houve alguém, relator do processo, que veio com uma sentença e uma pena prontas, independentes dos autos, com o propósito específico e deliberado de evitar uma prescrição e encarcerar um réu em regime fechado.
É, em tese, crime de responsabilidade.
Mas não há nem onde nem quem possa ser capaz de julgar o imperador.
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O repórter pelo jeito sabia desta história muito antes. Porque o Estadão não publicou?
Estão abandonando o Barbosa e isso pode ser extremamente arriscado para a imprensa.
Que nada. O PiG apoia até o limite. Depois, joga no mar e muda a linha editorial numa boa. Após embriagar o JB com tanta mídia e holofotes, nem esperarão passar a ressaca para descartá-lo. E JB de nada poderá acusar o PiG, sob pena de ferir a tal liberdade de imprensa.
empresa de comunicação ganha na afirmaçao e na negação,não importa o conteúdo!
Babosão, o cabecinha fraca, o prepotente e fascista acha que é a própria Lei. Ele acha que o Poder Moderador é ele, que está acima dos demais poderes.
O imperador esta nu. Que seja demitido.
Joaquim Barbosa é o "Chapadão do Bugre" no supremo do planalto central do Brasil, Brasília, em pleno ano da graça de dois mil e quatorze. Acredite se quiser!
Isto já havia sido publicado em 2011 e era discussão corrente no facebook
Às trevas quem nela nasceu, cresceu, cultivou e se locupletou.
Os holofotes do PIG deram lugar à denúncia daquilo que a própria mídia apoiou e ajudou a construir.
Barroso entra para a história como uma prova moderna de que "grita mais alto quem fala com a inteligência e racionalidade".
Barbosa optou por ser medieval e é lá, na escuridão, que vai encerrar a sua carreira.
A próxima derrota de Barbosa será nas urnas.
Este não é só um juiz, é antes de tudo um mau caráter.
O presidente Lula mantem aos quase setenta anos uma boa saude e uma denticao perfeita. Demonstra pois muito mais cuidado na escolha de seus medicos e dentistas que na escolha de ministros do STF e Porocirador Geral da Republica.
Concordo em parte, mas é o Direito o segundo pior curso em todo o Brasil, digo isso com pesar, pois sou estudante de Direito.
Valeu Fernando
Barbosa é um criminoso!