Dr. Cardozo, isso também é “republicano”?

Hoje, pertinho da sede da Polícia Federal em Goiânia, tiraram a foto de um de seus carrões coberto por cartazes e bolas de festas para confraternizar com a manifestação  pelo impeachment.

Aparelhamento da máquina estatal é isso aí, não é?

Uso político dos bens públicos, será que Aécio Neves vai pedir a abertura de inquérito?

É isso uma “polícia de Estado”, “republicana”?

Ou será que precisamos acrescentar um de seus agentes postando fotos de tiro ao alvo sobre um desenho da Chefe de Estado para alcançar o máximo de profissionalismo.

Imagino a dificuldade de um oficial das Forças Armadas para dizer aos seus subordinados que uma força armada, mais que qualquer outra, deve preservar o respeito à hierarquia, ao respeito  e  a subordinação constitucional legítima.

“Ué, general, mas a PF pode decorar os seus carros, porque é que eu não posso decorar o tanque?”

O ministro José Eduardo Cardozo, porém, a tudo assiste, com sua fleuma de quem não se interessa por essas “miudezas.

Dizia um velho amigo que, para a imbecilidade, a pose era um componente indispensável.

 

 

Fernando Brito:

View Comments (66)

  • Talvez Dilma e o Zé estejam deixando os coxinhas todos do "estado" saírem da casca, como pintinhos sedentos de ar, para nós os vermos piar .

    • Mandar esses meganhas fazerem curso nos EEUU dá nisso.....eles voltam achando que estão a serviço do Dpto. de Estado em Washington.
      Que republicano p* nenhuma , isso já está virando vergonha nacional.....PsdbF polícia federal tucana, bando de golpistas, sequestraram o Estado Brasileiro enquanto o Midiota do Cardoso tira selfies.
      Nunca na história deste País o povo esteve tão idiotizado ou melhor, midiotizado.

  • Não há mais a menor condição de suportar uma coisa como essa. Não temos uma polícia nacional, temos um braço armado da direita golpista internacional.

  • Quem paga o salário de Mauro Iasi, Michel Temer e Dias Toffoli?
    A classe média, os pobres, enfim, todo brasileiro que trabalha igual um burro de carga para sustentar o lumpemproletariado.

  • Fica combinado assim...
    Dilma é honesta, mas não é política.
    É honrada, mas não é política.
    É voluntariosa, mas não é política.
    É lutadora, mas não é política.
    É patriota, mas não é política.
    Foi boa administradora, mas não é política.
    Que droga, não faria mal trocar metade de suas virtudes pela sua principal carência.
    Alguém aí que passar por Brasília como quem não quer nada podia deixar junto a porta "O príncipe".
    Não estou falando daquele da privataria e sim de Maquiavel mesmo.

  • Não acho que os recentes e fortes editoriais anti-Cunha devam estar limitados às ideias de que:

    - o Cunha já não tem mesmo serventia e assim a imprensa passa como isenta, ou

    - cumpre afastá-lo para que a sua imagem negativa não macule o golpe, ou

    - atacar Cunha e criar um clima é estrategicamente bom para emendar e atacar Dilma (tentativa torpe de os igualar junto à opinião pública)

    Pode ser um ou outro, até mesmo tudo isso junto. Porém, acho que é mais.

    Para setores dominantes no arco do golpismo, por inconfiável que é, e porque ficou muito sujo aos olhos da população, Cunha daria num péssimo vice - que é o que, no golpe, ele viria a ser se não for afastado.

    Tirá-lo da linha sucessória.

    Desfazer a dobradinha Temer-Cunha, que o Ciro insiste em afirmar que existe.

    Ou seja, um golpe com Temer mas sem Cunha.

    Há a variante do golpe sem Temer também. Mas esta pode reacender dissensos incontornáveis entre tucanos.

    Quanto aos peemedebistas, são plásticos. Os que hoje defendem Dilma amanhã podem estar com Temer, capitão e beneficiário do golpe.

    Resta saber se, no rearranjo político que sem votos traz demotucanos de volta à barca do governo, haverá espaço para todos eles – golpistas de primeira hora e arrivistas.

    Talvez este seja a o temor que explique partes importantes do PMDB não terem até aqui aderido ao golpe. Quem sabe talvez esperando também ver a repercussão da abertura do processo de impeachment na população.

    • Em outras palavras: há um #ForaCunha legítimo e necessário, mas também há outro #ForaCunha a serviço do golpismo (que é o caso desses editoriais)

      Obs - Passo pela TV, que não assisto, e vejo uma festa da isenção: jornalistas piguentos entrevistando juiz que fala fora dos autos e sobre política nacional. Pode isso, Arnaldo?

  • Será que a Presidenta Dilma não enxerga isso, ou seria uma montagem, esse Ministro tem o que na cartola para não ser substituído

  • ... Se a fotografia não for uma montagem, a presidente Dilma Rousseff não tem alternativa senão exonerar o 'miniSTRO' 'Zé Tucano'!...

  • Miguel [do Rosário], é preciso apurar essa informação para saber se é verdade (já que a fonte é a revista do esgoto). Mas caso seja, é caso de demissão sumária do Zé “banana” Cardoso e desses delegados pilantras. Abaixo, um trecho da matéria (fecal) extraída da revista do esgoto:
    “Delegados da Polícia Federal também discursaram no trio elétrico do Vem pra Rua. “A Lava Jato é um patrimônio do povo brasileiro”, gritou um deles. Os manifestantes, por sua vez, exibiam cartazes e camisetas de apoio ao juiz federal Sérgio Moro, que conduz a Lava Jato na primeira instância. “Somos do PSM – Partido Sérgio Moro”, dizia uma das cartolinas. Outros participantes do ato vestiam a máscara do agente Newton Ishii, conhecido como o “japonês da PF”.”
    Comentário proferido por Maurício Gomes
    13/12/2015 às 6:32 pm

    FONTE [LÍMPIDA!]: http://www.ocafezinho.com/2015/12/12/nem-vem-globo-cunha-e-teu-filho-assume/#comment-144545

  • Áh é? Chega de corrupção? Eles vão investigar o Caiado? Ahã, sei...

  • Atenção SRs políticos irresponsáveis vocês estão tramando um golpe a democracia articulando com políticos e empresários só que esqueceram de combinarem com a classe trabalhadora, pois é isto pode custar muito caro para o Brasil vocês já imaginaram o caos que pode acontecer,por exemplo paralisar a saúde ,escolas publicas,serviços públicos e até a produção industrial, vocês estão brincando com fogo.

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