No meio desta “onda” com a deserção de 0,1% dos cinco mil médicos cubanos que vieram servir ao povo brasileiro, volta e meia surge uma matéria que desmonta a histeria.
É o caso da que saiu hoje no G1, uma entrevista com a médica cubana Idania Garrido, que trabalha no centro de saúde 1 de Santa Maria, periferia pobre do Distrito Federal, desde outubro.
Idania demonta a história da colega Ramona Matos Rodriguez, que abandonou o Mais Médicos dizendo que profissionais estrangeiros recebiam uma bolsa maior que a dos cubanos. “Ela teve uma conduta inadequada. Todos sabiam a missão que cumpriríamos no Brasil”, afirmou.
“Encaro que ela teve uma atitude errada. Nós viemos para cá sabendo tudo que aconteceria no Brasil. Ninguém veio enganado. Todos estávamos de acordo”, E a minha família recebe uma ajuda do governo de Cuba, justamente porque estou aqui.”
A reportagem conta que Idania trabalho por 26 meses República da Gâmbia, na África, e que as diferenças de idioma e que os relatos de más condições de trabalho não a intimidaram. A surpresa mesmo foi cair em Brasília. “Eu achava que iria para Amazônia.”
“Ela fala que se candidatou a vir “instigada pelas notícias de que profissionais brasileiros se recusavam a fazer atendimento em áreas rurais”. Com seus dois filhos, de 16 e 23 anos, conversa pela internet e por telefone e diz ter estudado para compreender doenças como Chagas e hantavirose que, segundo ela, “não existem em Cuba”.
Afirmando não ter enfrentado dificuldades desde que chegou, nem mesmo em relação a material para o trabalho, Idania diz também discordar da maneira como médicos brasileiros supostamente lidam com os problemas no dia a dia das unidades de saúde. “Fizemos um juramento de trabalhar onde fosse necessário, por quem precisasse”, afirma”.
“Eu acho que condição se cria. É claro, é responsabilidade do Estado e do Ministério da Saúde preparar os lugares, fornecer os materiais. Mas nós, cubanos, temos uma formação diferente”, completa. “Os médicos cubanos só precisam de um estetoscópio, um medidor de pressão e uma caneta. E, também, de saber fazer um bom interrogatório (que em medicina chama-se anamnese).”
E – não está no texto, mas ela diz no vídeo que acompanha a matéria – “a vontade do médico”.
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Li noutro blogue que os EUA estão por trás dessa saída dos médicos cubanos para lá. Veja, então, que se a maior potência quer esses profissionais significa serem eles competentes, e não os cara-de-doméstica como alguns daqui andaram dizendo pra humilhar os negros de jalecos brancos vindos de Cuba.
Tenho convicção plena de que essa Ramona não estava sozinha quando saiu para Brasília, se hospedando às custas de políticos de direita. Essa mulher, a meu juízo, veio ao Brasil sem nenhum compromisso com o Brasil, mas com o exato fim de fazer o que faz agora. Se duvidar, ela embarcou na canoa daquela outra cubana que foi tão paparicada pela oposição e pela a imprensa ao ponto de ter dado entrevista até no Roda Morte, onde poucos tem esse privilégio no nosso país. Ou seja, uma está copiando a outra, porque ambas querem fazer política por aqui já que em Cuba fica mais difícil.
Maria Nadiê
Só uma observação. Não discordando da competência dos médicos cubanos, o governo dos EUA os acolhe por motivação política e não pela competência. Tanto é que lá não podem exercer a medicina.
Sobre a saída da médica Ramona tem um post muito esclarecedor feito por um blogueiro que entrevistou uma funcionária de Pacajás que conhecia bem a médica cubana. Está no meu blog: "O caso da médica cubana. Um relato vindo da crua realidade.". Abço
A Direita ao saber que os Médicos Cubanos viam ao Brasil.
Pensaram, - Pronto, agora eles veem curar os brasileiros da
"Amnésia".
o pior de tudo é que os desertores não poderão trabalhar na sua profissão lá nos EEUU, milhares deles estão lá com subempregos..merecem.
Discussão tola. Bastar ir em qualquer repartição pública que tenha, por exemplo, limpeza terceirizada que funcionário recebe salário mínimo e o empregador recebe pelo contrato o que poderia pagar salário de R$ 10.000,00 e ainda teria lucro estupendo
Leiam esta matéria retirada do Blog do Hiroshi - http://alhoeolho.blogspot.com.br/2014/02/o-caso-da-medica-cubana-um-relato-vindo.html
BEM-VINDO MÉDICOS CUBANOS, OBRIGADO POR VIREM AJUDAR.
O Brasil esta mudando, com Lula e Dilma Presidentes.
Cada cidadão Trabalhando, somos corações valentes.
Matamos a fome de 500 anos, e investindo em Estudar.
Bem-vindo Todos Cubanos, obrigado de virem ajudar.
Melhorando a Educação, a Saúde e a nossa Cidadania.
De Renda mais distribuição, elevando nossa soberania.
Somos Latinos Americanos, povos irmãos a somar.
Bem-vindo Todos Cubanos, obrigado de virem ajudar.
Cubano é nosso irmão, Anjo da Guarda verdadeiro.
Lhe pedimos perdão, algum comportamento rasteiro.
Com Amor lhes admiramos, da Liberdade representar.
Bem-vindo Todos Cubanos, obrigado de virem ajudar.
Queremos é confraternização, somos é de irmandade.
Pela partilhar do Pão, cultivadores da Fraternidade.
Também somos Africanos, o que muito nos faz orgulhar.
Bem-vindo Todos Cubanos, obrigado de virem ajudar.
Cuba Ilha tão pequena, do Povo Humanista Gigante.
Maravilhosa e serena, tão Mestra Mãe Maria atuante.
São Valorosos Humanos, ajudam o Mundo a avançar.
Bem-vindo Todos Cubanos, obrigado de virem ajudar.
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Cuba nossa irmã valorosa, é de encantos sua História.
Tem a alma mais formosa, pela sua digna trajetória.
Superam humanos desenganos, que fracos fazem criar,
Bem-vindo Todos Cubanos, obrigado de virem ajudar.
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Povo que lembra o Nazareno, que fácil partilha o pão.
Não deixa o irmão no sereno, a qualquer um da a mão.
Cuba Vencedora dos Maganos, exemplo pra nos mirar.
Bem-vindo Todos Cubanos, obrigado de virem ajudar.
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Conquistou a Liberdade, ensina o mundo ir em frente.
Es do Trabalho de Verdade, Cuba exemplo do decente.
Povo amigo em todos planos, Camarada que faz ensinar.
Bem-vindo Todos Cubanos, obrigado de virem ajudar.
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Azuir Filho e Turmas de Amigos: do Social da Unicamp, Campinas, SP, Amigos de Rocha Miranda, Rio de Janeiro, RJ e Amigos de Mosqueiro, Belém do Pará.
Todos nós sabemos da deficiência da saúde pública no Brasil. Ao invés de colocar pedras nas mãos para apedrejar governo A ou B, deveriam por nas mãos livros e aprenderem a votar. Isso já seria o básico.
Se o abndonou o projeto então a intençaão era outra !
Coitada desta doutora ela tem o pessoal dela lá e sabe se falar mal do governo os pobrizinhos param de receber a ajuda do governo pelo trabalho dela aqui no brasil.