Jair Bolsonaro anunciou que o filho Eduardo, em treinamento para ser embaixador, será recebido hoje por Donald Trump, levando o chanceler Ernesto Araújo como pajem.
Nunca, na história deste país, o Brasil se viu passando por um papel tão vexatório, reduzido a uma “submonarquia” em que o príncipe do reino exótico vai à corte, pedir que a metrópole espolie mais sua colônia e, quem sabe, como no tempo dos governadores-gerais, ajude a enfrentar a poderosa armada francesa, que ameaça subir o Rio Amazonas.
Infelizmente, não se trata apenas de uma “boca-rica” para o filho, -“que sempre quis morar nos Estados Unidos”, como explica o pai.
Está evidente que é o estabelecimento de uma ligação direta – um “fast-track”, como dizem os norte-americanos – para uma entrada sem precedentes de interesses dos EUA, econômicos e políticos, em nosso país, agora com acesso direto ao núcleo de poder da República.
Não pensem que uma loucura humilhante como esta se faz apenas pela indigência mental do clã milicianesco que ascendeu ao poder.
O mundo do dinheiro, sempre de bocas e mãos estendidas para as migalhas que lhes caem do saque deste país o querem.
Militares anacrônicos e sabujos também o desejam, de olho na oportunidade de serem, com alguns cursos de segunda categoria e sobras de material bélico, expansões do poder militar dos EUA na América e no Atlântico Sul.
À beira de completarem-se dois séculos de nossa independência, deseja-se regredir à condição de rico protetorado, a quem se deve proteger do perigoso inimigo que é seu próprio povo.
Os franceses, aliados dos norte-americanos em sua guerra pela soberania frente aos ingleses nem precisam dar-nos, como deram a eles, um estátua da Liberdade.
Já as temos, às centenas, de arame e fibra de vidro, na Lojas Havan, para recebermos nossa parte em quinquilharias.
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Se o voto tivesse a IMPORTÂNCIA que deveria ter nas eleições, nosso povo elegeria pessoas realmente preocupadas com os destinos de nosso país. Mas um povo que nem lembra mais em quem votou na eleição de outubro merece mesmo pastar.....
É impressionante essa falta de memória...Eu não consigo encontrar mais um único eleitor do bozo. Quando começo a dizer o que penso dele, ouço imediamente: "eu não votei nele, votei no Amoedo"... prefiro me abster de perguntar sobre o segundo turno, são bem capazes de dizer que anularam.
da mesma forma como sumiram os eleitores do Collor. Amoedo devia pedir recontagem
Exatamente.
Essa foi boa. Capaz que ganhava no primeiro turno...
O maior problema do Brasil não é a corrupção, é a ignorância política.
Os restos daqueles tenentes dos anos 1920 reviram-se nas sepulturas. Os restos de anarquistas, comunistas, sindicalistas do início do século 20 os restos de tantos que lutaram por acreditar em um país melhor reviram-se. Assim como os troianos que não concordaram em levar aquele cavalão para dentro da cidade viram e sofreram as consequências da burrice alheia, nós vimos e também sofreremos. Os brazileiros reais irão figurar ao lado de troianos lendários nos livros de história do futuro como os povos mais burros da história humanidade.
Se fôssemos vistos só como burros nem seria tão vexatório.
Difícil mesmo vai ser se os brasileiros passarem a ser vistos pelo mundo como bolsominions...
Exatamente Emilia!
O ser burro, acepção figurada da palavra, é uma condição limitativa do intelecto imposta pela natureza, e em sendo assim alheia a vontade do próprio ser. Já, bolsominions, é uma aberração na formação do caráter doentio destes seres.
Classe media e alta sentemse seguras pq tem a possibilidade de viver em seus mundinhos fechados ou no exterior com ajuda do aparato militar da pm
Problema se a pm quiser mais e mais e mais
Este Dudu ainda vai receber uma medalha de bons serviços prestados aos Estados Unidos, em sessão solene do Congresso.
no congresso daqui, certo? lá vai ser tratado como pet
A maneira que os EUA têm de agraciar seus pets colaboradores (colaboracionistas?) periféricos é dando prêmios através do seu congresso. O Moro já recebeu algum?
só aqueles convitinhos pra palestrar e visitas guiadas à CIA (deve ser tipo Disney pra maiores), mas só na periferia mesmo
Essa regressão ao pior do colonialismo, que nos leva de volta ao início do século XIX, com uma mentalidade escravagista, misógina, racista, machista e ambientalmente criminosa, era previsível desde que o Brasil ressuscitou o fantasma da "luta contra a corrupção". Minha memória vívida do período logo após o golpe militar de 64 acendeu o sinal amarelo quando vi de volta às manchetes aquela gente que ia às ruas clamar "contra a corrupção". 80% de otários, 20% de mal intencionados. 100% de patrocínio dos coronéis saudosos do chicote no lombo do povo. Berrar contra a corrupção, assim como a famigerada "caça aos comunistas", é o primeiro sintoma de golpe contra a democracia aqui nas terras do hemisfério sul. Velha tática, velho filme, velha desgraça.
a mesma cantilena e os mesmos "combatentes". deve estar no dna
Às vezes acho que o Brasil foi amaldiçoado por algum feiticeiro desses de contos de fadas. "A cada 50 anos, sereis dominados por um desejo irrefreável de voltar no tempo e repetir todos os erros passados".
Um texto sensacional merece uma divagação a altura. Brilhante.
o prazo é menor, cara "prima". Em torno de 30 anos
Nunca vou perdoar os coxinhas que votaram no bozo e os isentões que votaram em branco, por sua responsabilidade em colocar o Brasil nessa posição vexatória. Só de pensar que o Brasil tinha a chance de ter um presidente do nível e competência de Haddad e escolheu esse miliciano mentecapto...
Voltamos mais além do século XIX. Voltamos ao tempo do Braço de Prata, Antonio Menezes, o rei da Bahia no século XVII. (Ler o magistral romance Boca do Inferno, de Ana Miranda).
Texto sensacional, daqueles de lavar a alma. Obrigado Fernando Brito.
Até que grau de destruição e entreguismo precisa chegar este desgoverno neofascista para que a dita "oposição" se una em torno de uma pauta mínima e organize a resistência popular nas ruas em atos continuados até a queda do miliciano imbecil? Será que vão continuar divulgando notinhas ridículas e inócuas até que cheguemos a um ponto de não retorno? A continuar neste ritmo o voto nulo explodirá nas eleições do ano que vem.
Voto nulo não resolve absolutamente nada.
O brasileiro precisa votar é nos partidos de centro-esquerda e de esquerda, únicos a defender um Brasil independente, justo, democrático, solidário e auto-sustentado. Chega de tergiversar com essa direita canalha e inconsequente.
A esquerda só se une na cadeia..
Bora pra Curitiba, todos.!!!!!!
Os protestantes na sua maioria vota em quem o pastor manda. Nesse universo de eleitores pelo menos 3/4 votam de cabresto
Há oito meses nós passamos uma vergonha nova diariamente.
Não há limite de imbecilidade e ignorância nesse desgoverno do BozoAnta.
Que fase, Brasil !!!
Impressiona a imbecilidade desses vira-latas, desses "louros-josés" - como bem observou o Presidente Lula. Canalhas, grosseiros, incultos, criminosos, desqualificados para o exercício de qualquer função pública, eles atraem apenas o ódio de classe, a inveja, a frustração de uma baixa classe média, analfabeta política, histórica e geográfica, mas que se pensou elite e aos integrantes da casa grande se juntou para dar "volume" às manifestações pró-golpe. Essas maltas e matilhas continuam fiéis ao clã bozo-miliciano; é por isso que o projeto de desmonte, de destruição e de entreguismo continua a pleno vapor. Além disso inexistem no Brasil esquerda ou oposição as essas quadrilhas empoderadas pelo golpe de Estado consumado em 2016.
Existe uma parcela da populaçao talvez 20 30 por cento q tem raiva de pobre e vota contra quem quer governar pelos mais pobres
Muitos sao pobres e acreditam q se admitirem q querem melhorias para humildes ela esta se apequenando e admitindo q tem mente de favelado. Ai vota em quem ferra pobre pra se sentir bacana
Historicamente, a pequena-burguesia brasileira sempre tentou ser o que toda pequena-burguesia sempre desejou ser nas sociedades ocidentais, isto é, aristocracia. Nunca tivemos verdadeiros aristocratas, apenas "títulos" negociados a peso de ouro por brasileiros que exploravam outros indivíduos menos aquinhoados socialmente, por origem ou condição social. Isto está na base do pensamento autoritário brasileiro, nutrido desde a origem pelo vício do preconceito contra menos capazes de se defender e adepto dos rapapés aos poderosos de plantão, em troca de uma pretensa "superioridade social" jamais reconhecida como tal pelos senhores da corte. Donde a necessidade imperiosa de ter alguém a quem abanar o rabinho para agradar e de pisar os "inferiores". O passar do tempo mudou apenas os personagens, jamais os maus hábitos.
O que a história nos diz:
1, " Em 1836, o senador Preston, no congresso americano, previa que a bandeira desfraldada dos Estados Unidos iria prosseguir para o sul - " até flutuar no cabo de Horn", eis o que disse o presidente Adams " O mundo deve familiarizar-se com a idéia de considerar o continente Americano como nosso domínio natural ".
2. Quando Juscelino deixava de reprimir violentamente greves operárias, os trustes o vigiavam. Em 1957, por exemplo, fundou-se no Senado Americano a Comissão de Inquérito para investigar infiltração comunista na América Latina. O senador Olind Johnston, nesse órgão declarou " o governo americano está empenhado na execução de um programa de encorajamento à empresa privada americana para colocar seus capitais livremente e com confiança na América Latina.Por isso mesmo, a composição política dos governos latino-americanos é uma questão de mportância vital para os Estados Unidos".Reproduzindo essas palavras, o telegrama da U.P. de 6-11-1957, distribuidos aos jornais brasileiros, acrescentava :" a ação dos senadores americanos é, entretanto, considerada como início da campanha há pouco anunciada de repressão aos movimentos nacionalistas nos paises latino-americanos, em vista do desastre que constituiu aos interêsses americanos no Médio e Próximo Oriente a atual arrancada científica e econômica no panorama mundial".
A história está aí para ser estudada e analisada, mas os nossos militares, guerreiros de escritório
É o tal "destino manifesto", uma espécie de 'direito divino' que ninguém sabe de onde saiu.