Parece incrível que, em pleno século 21, esteja sendo lançado um “Manifesto pela Liberdade de Crença” e contra a perseguição as religiões de matriz africana.
Mas está e reflete o que nós, muitas vezes, não percebemos, a não ser quando chega a agressões explícitas.
A discriminação religiosa – já de si a negação de que há uma filiação divina a todos os homens que as religiões professam – sempre existiu e sempre ambicionou a proximidade do poder.
Mas, agora, ela toma conta do Estado, quando diplomatas brasileiros, ministros de Estado e o próprio Presidente da República tomam a frente de discursos que invocam como papel da administração pública, a conversão religiosa dos cidadãos.
A invocação de Deus como agente político é, em si, uma heresia para quem crê e uma opressão a quem não crê.
A fé, necessariamente uma convicção do indivíduo, só tem sentido social quando se trata de fazê-la obra de fraternidade, como nos versículos de Tiago 2:2, do contrário estará morta.
Não tenho fé senão nas ações de homens e mulheres que proclamam este princípio, que nos irmana.
E numa homenagem aos evangélicos que pensam assim, reproduzo a prédica da pastora metodista Nancy Cardoso que, melhor do que eu, ensina que estamos todos na mesma planície.
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Gostei demais dessa pregação. Ela tem toda razão!
Nao tem q pedir e sim exigir
Em breve, será proibido o culto a qualquer divindade que não o próprio Bolsonaro.
A questão será como ficarão outras divindades, como Sergio Moro e Olavo de Carvalho.
E, claro, a prole divino-miliciana!
Precisamos que a Igreja Católica se desdobre em mil e trabalhe intensamente noite e dia, para defender a religiosidade do povo brasileiro, que está a ponto de se render aos ataques até governamentais que buscam elevar as crenças simoníacas sub-cristãs ao posto de religião oficial do Brasil.
Estas pseudo-religiões se misturam aos evangélicos sinceros, assim como os terroristas se misturaram aos opositores políticos sinceros em diversas partes do mundo em conflito. Isso dificulta um pouco combatê-las, mas é necessário separar o joio do trigo neste caso. Nada contra as sinceras profissões ditas evangélicas. O plano de destruição do país tem uma religião oficial, e a imposição desta religião passa pela destruição do catolicismo. Está mais do que na hora da Igreja reagir com todas as suas forças. Ecumenismo não inclui tolerância com própria a intolerância religiosa.
É insólito gente tão desqualificada e mal intencionada assumir o governo e decidir os destinos de um país devido à burrice do povo, safadeza da "elite" e da cara de pau de "religiosos". O resto é consequência.
https://www.youtube.com/watch?v=XdVaisutTzg
Bando de cretinos, cada um acredita no que quiser. Vem doutrinar para o que acontece.
O escárnio é que estes fascistas se escondem sob o manto das seitas pentecostais principalmente (mas não só, pois há vários grupos de outras denominações religiosas que são do mesmo feitio) e fazem da liberdade religiosa discurso para agitar a matilha de idiotas e idiotizados que os seguem. Não raro se apresentam como vítimas de perseguição dreligiosa (o beato salú das relacões exteriores sendo o mais frequente a usar este discurso fajuto, seguido de perto pelo bozo neste quesito).
Reconfortante. Obrigado.
Esta predica foi feita como homilia em uma Igreja Católica de São Paulo durante missa. Bom exemplo: mulher, pastora, episcopaliana. Creio que a Igreja Católica ainda tem salvação!!! E pode dar exemplo e cobrar respeito a todos, esta sendo coerente. Assim funciona!!!