E o “apagão” do Aécio? Só no Rio, com a Light que é da Cemig aecista.

 

 

Acho que  repórter de O Globo não sabia ou fez que não sabia, para arranjar menos problema com a matéria.

Mas a reportagem que mostra que a Light, no Rio, transgride em 100% o limite de falta de luz não deve ser lida sem saber que a Light, na verdade, é a Cemig, a Companhia Energética de Minas Gerais, porque Aécio Neves, como governador, comprou o seu controle e colocou a empresa sob a direção de um executivo da Alstom (José Luiz Alquéres) e outro da Globo (Ronnie Vaz Moreira).

Os valores que você vê aí no gráfico são os médios, porque nas áreas mais pobres eles são maiores, muito maiores.

Desde 2006, quando a Rio Minas Energia – empresa da Cemig – e depois a própria Cemig, diretamente, assumiram o controle da Light, o que já era ruim piorou.

De oito horas sem luz por mês, os cariocas e parte dos fluminenses passaram a ter 18 horas por mês.

O apagão federal, quando um acidente fez faltar luz por uma ou duas horas é um escândalo.

O bom, mesmo é o apagão da Cemig aqui na Light, que dura 18 horas todo mês, e nesse “friozinho” aqui do Rio…

Esse foi o resultado do “choque de gestão” da turma aecista na Light.

Ou melhor, não foi um choque.

Porque faltou luz.

Fernando Brito:

View Comments (9)

  • Deve ser proposital: assim a classe média "bem informada" e os pobres mal informados acabam pondo a culpa na Dilma, o que interessa a Aécio...

  • vai na televisõ e faça o pessoal saber quem é o culpado! retoma a concessionária!

  • A estúpida ideia de atacar Dilma no que se refere a energia como ponto vulnerável na campanha eleitoral só mostra o completo despreparo de seus adversários. Tanto como inclusão social, este é um de seus pontos fortes . Os governos Lula e Dilma, malgrado sabotagens de TCU´s e ambientalistas ampliaram nossa geração, nossa rede de transporte de energia e sua diversidade de fontes de forma a superar todas as previsões negativas de opositores e Pig de forma a superar dois períodos de escassez sem restrições de suprimento. Nada a ver com 2001 e 2002.

  • O interesse do Aécinho na Cemig é a verba da propaganda, controlada pela governadora de fato de MG, Andrea Neves, sua querida irmã. Essa manda.

  • As nuances(...) envolvendo a compra do controle da Light( em dinheiro vivo )pela Cemig e a posterior venda de parte da Cemig ( a perder de vista ) à mesma empreiteira nacional vendedora da Light dá uma boa história ( da Carochinha ).

  • O Secretário Executivo da Copa deu um show noPrograma do Nassif explicando os gastos associados ao PAC .Deveria vir a público explicar a esse povo desinformada que só sabem falar mal da Dilma .ele inclusive queixou- se muito da mídia.

  • Fui estagiário da CEMIG em 1966. Era a empresas mais profissional do Brasil. A tecnologia usada foi da estatal francesa EDF. Na subestação de Contagem havia carros particulares com placas francesas. Os técnicos franceses traziam os carros de navio, tal a precariedade da industria nacional. A EDF é até hoje é a maior empresa de energia elétrica do mundo e dona da melhor tecnologia. Dessa época até o governo Itamar Franco, nenhum governador ousava nomear o presidente da CEMIG por considerações politicas. Era sempre um funcionário de carreira de alto escalão promovido por mérito com consulta aos quadros da empresa. Aébrio e PSDB destruiu isso. Ele literalmente junto com a costumeira canalha de aproveitadores destruiu a credibilidade da empresa. Isso é que precisa ser ressaltado. Vale a pena verificar os índices de confiabilidade da CEMIG antes e depois da mão baixa do PSDB. A informação deve estar em algum lugar.

  • Deus fará a justiça esses homens que acobertam as coisas acertarão as contas com o criador deste mundo nosso Deus pai todo poderoso eu acredito em Deus e não em homens

  • Olhe a curva, grave os anos e depois leia a matéria abaixo:
    Valor - 29/03/2006 - 11h02
    Cemig e Andrade Gutierrez assumem controle da Light

    RIO - O consórcio Rio Minas Energia, formado por Andrade Gutierrez, a estatal mineira de energia Cemig, o Banco Pactual e o grupo, JLA, do ex-banqueiro Aldo Floris, selou ontem a compra do controle da distribuidora de energia Light, do Rio. O RME pagou US$ 320 milhões por 79,6% das ações (US$ 3,01 por lote de mil ações) da Light, além de assumir as suas dívidas. O valor será pago totalmente em dinheiro.

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