O monstruoso volume de mídia gerado pela morte trágica de Eduardo Campos, apresentado como um semi-deus sacrificado e tendo Marina como sua ungida sucessora ia, como é natural, alçar a candidatura da ex-verde aos níveis que a pesquisa Datafolha lhe dá.
Não apenas Marina Silva é personagem conhecida, sempre glamourizada pelos meios de comunicação como, é obvio, tem um recall de sua candidatura anterior.
Ainda mais em uma coleta de dados feita nos dois dias seguintes à tragédia, com as tevês transmitindo ininterruptamente o clima de comoção.
O que é significativo, na pesquisa, porém, é que isso não teve o poder de tirar sequer um ponto nas intenções de voto de Dilma Rousseff, cujo eleitorado – mais pobre, menos instruído e mais periférico que o de Aécio Neves – estaria, em tese, mais sujeito ao bombardeio de mídia.
Ao contrário, as declarações de voto espontâneas dela sobem ( 24 para 26%) e seus números de segundo turno ficam nos mesmos patamares que tinham na pesquisa anterior, até um pouco mais altos do que antes, em relação a Aécio. O que se mostra é que os eleitores de Aécio votam em peso em Marina ou em qualquer um contra Dilma. Não chega a ser novidade.
O que o Datafolha tenta nos convencer é de que Marina capturou todos os votos das pessoas que estavam indecisas ou que iriam anular o voto e, agora, com a sua presença, sentem-se de novo motivadas a escolher um candidato.
Esta parcela dos eleitores, que somaria 27%, agora estaria reduzida a 17%, com todos os 10% que mudaram escolhendo Marina.
Que, de quebra, ainda leva o 1% de votos que tinham, cada um, Luciana Genro (PSOL), de Rui Costa Pimenta (Partido Comunista Operário) e do Ei-Ei-Eymael.
Aliás, os três, coitados, são os únicos que perdem votos no Datafolha.
Desde o dia em que se anunciou esta pesquisa de alto índice de insensatez, com os despojos do candidato morto ainda na cena do acidente, diz-se aqui que seu valor científico é zero, a não ser para retratar o que uma avalanche de mídia mórbida.
A crer-se, com boa vontade, que não houve uso da “reserva técnica” representada pelo “não-voto”, o que se prova, apenas, é o limite de manipulação da opinião pública pela mídia.
Foi incapaz de mover um voto sequer daqueles que, ao lado do governo ou da oposição de direita, haviam tomado partido.
E capaz, se tanto, de mexer com uma parcela de 10% dos brasileiros menos definidos politicamente.
Desde ontem, porém, cessaram as condições objetivas para que continue a avalanche de mídia mórbida, ou – no máximo – que ela tenha apenas uma última “marola” com uma hipotética – e abominável – indicação da viúva como vice de Marina.
É que, na noite de amanhã, acaba o monopólio midiático da oposição, embora esteja longe de acabar-se o desequilíbrio nos meios de comunicação.
Começa o horário eleitoral e começarão a serem vistas as realizações concretas de governo, o que Aécio tem parcamente e Marina não tem.
Não é possível, como em 2010, dizer se isso será o suficiente para evitar um segundo turno.
Mas é exato dizer-se que a candidatura Dilma atravessou o deserto de comunicação que lhe impôs o sistema de comunicação brasileiro – a mais forte e orgânica máquina partidária deste país – sem maiores perdas.
As percentagens, agora, são valores apenas relativos.
Conta é cada decisão de voto, que é mais profunda e pessoal do que qualquer “efeito-boiada” que os meios de comunicação sejam capazes de fazer.
O terreno a conquistar, o dos indecisos e, sobretudo, o do não-motivados, é estreito porque, de fato, a negação da política representada em Marina Silva há de ocupar certa parte dele, sobretudo na classe média-alta.
Já não se pode afirmar o mesmo dos ex-votos de Eduardo Campos no Nordeste ou do voto da periferia das metrópoles.
Onde pesa, e como, a palavra e a presença de Lula, o fator mais importante desta eleição, como na passada.
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A midia golpista como sempre no desespero total e fazendo de tudo para ungir a senhora Marina.
Não adianta, a Dilma será reeleita para desespero total da direita golpista.
ungir e "upar" a "predistinada"...
Bem, jamais votaria em candidato pela imprensa empresarial golpista. Mas, vamos lá, se a Marina superar Aécio, o aético, candidato dessa mídia golpista e, no 2º turno, superar a Dilma, o jeito é torcer para que ela consiga fazer governo melhor do que o atual. O que não dá é para aceitar retrocessos.
Que papo imbecil. Coisa de louco. A esquerda esquizofrênica só sabe papagaiar a mesma cantilena que leem nos blogs petistas. "HUUUR DUUUR A DIREITA GOUPIXXTA HURR DURR".
O setor industrial sofrendo forte retração, dívida da Petrobrás na casa dos 300 bilhões, inflação em alta, risco altíssimo de recessão. Mas só sabem falar na MALDITA DIREITA GOUPIXTA!!!!111!!!
Onde tu leu que a inflação está em alta? Você também é urubólogo.
Quando a candidata do Itaú abrir a boca, o povo vai entender o engodo que ela é.
O mais notório em tudo isto,é que a ARARA DA FLORESTA,ou A CONSELHEIRA,ou A BLABARINA,ou o que for,apaga o falecido E.Campos!O PSB,deveria desde o começo,ter consultado a PROVIDÊNCIA DIVINA,antes de ter,lá atrás,escolhido o candidato!Esta pesquisa,não é tendenciosa,e MENTIROSA MESMO!
Se a folha continuar nessa toada, o PSDB vai ser enterrado junto com a retrógada. Tenho certeza que o voto no dia da eleição não é bem o que o pessoal do PIG deseja.
Quem sabe um outro cognome?A DIVINDADE.O Papa Francisco,vai apoia-la!
Sera que EDUARDO CAMPOS estava no avião
A melhor coisa pra gente é ir para o segundo turno com a Marina, primeiro, pra tirar logo os tucanos da parada, e segundo, quando chegar a hora, o mercado financeiro, o agronegócio e o pig vão dar pra trás e deixar a Marina sozinha. Ela também nao vai ter estrutura de campanha. Difícil vai ser o pig deixa-la tirar o Aécio da parada, o pig vai começar a massacrar a Marina. Deixa eles se comerem lá embaixo. Tchau Aécio, vai Marina, tira os tucanos da parada!
O problema maior é que o pt tem que reagir ao ataque de verdade. O pt é muito mole. E Haddad tem que se tornar uma nova liderança logo. Ocupar um espaç, se projetar. Ir à luta. Tem que se manifestar perante às questões nacionais. Temos que já pensar em 2018, 2022.
É querer subestimar nosso entendimento político.Não confio nessas pesquisas nem em nossa mídia; confio sim no meu voto e na multiplicação do mesmo.Dilma 2014!!!!!!
Estão usando o "volume morto" nessa pesquisa.
Se são 17% de brancos/nulos/não sabem no 1º turno, como que a simulação de 2º turno está dando 47 x 43 entre Marina x Dilma?
Metade desses 17% só escolhem candidato no 2º turno? Que matemática é essa??
http://www1.folha.uol.com.br/poder/2014/08/1501910-com-21-no-1-turno-marina-empataria-com-dilma-no-2.shtml