Não se pode dizer que não são autênticos os parlamentares da extrema direita eleitos na “onda Bolsonaro”.
Hoje, para atrapalhar um ato em memória do aniversário do assassinato de Marielle Franco e de Anderson Gomes, uma grupo de oito parlamentares do PSL, PSDB, PRB, PV, Podemos e Patriotas(?), postaram-se com caixas de som emitindo latidos, alegando que protestavam contra os maus-tratos a animais.
Oito deputados federais, entre eles Daniel Silveira (PSL-RJ), que rasgou a placa com o nome de Marielle, posicionaram-se a poucos metros com caixas de som que emitiam latidos
Maus-tratos, para eles, talvez, devem se restringir a balear seres humanos na cabeça.
É inacreditável o retrocesso civilizatório a que foi submetido o nosso país.
Os direitos dos animais já foram. invocados, 80 anos atrás, para proteger seres humanos, na famosa defesa de Luís Carlos Prestes, feita por Sobral Pinto, exigindo o tratamento da Lei de Proteção aos Animais.
O contrário, de justificar a barbárie com os animais, além de hoje, só uma vez.
Foi quando o atual presidente, se opondo à busca das ossadas dos mortos da ditadura militar, disse que “quem gostava de osso” era cachorro.
Quem vilipendia mortos, ainda mais uma mulher covardemente assassinada, não tem de ser tirado apenas do parlamento, tem de ser tirado do convívio social.
A História os removerá.
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Por que usaram caixas de som para emitir latidos quando poderiam fazê-lo, eles próprios, com muito mais propriedade?
Porque miam.
Nunca vi algo assim na minha vida. Na verdade não, isso existe desde a escola até a hora da morte quando nem se respeita um falecido. A zombaria, a mesquinhez, a futriquice, o egoísmo, o sentimento de seita são comuns, o problema é quando não existe punição moral nem legal da autoridades, já descemos muitos degraus civilizatórios, capitalismo puro é só barbárie, autoritarismo de Estado também.
Nem os cães (verdadeiros) aprovam.
Brito, dá o nome desses otários, para que a gente não corra o risco de votar neles inadvertidamente, se eles tiverem coragem de se candidatar de novo.
Disse tudo no final. Remoção do convívio social já
Há uns trinta anos ou mais, época dos anões do orçamento, tropa de choque do collor e outras desgraças, a gente olhava pro congresso e via inocêncio, fiúza, joão alves, jeferson e imaginava: como pode esse lixo todo ter chegado aí?
Se aquilo era lixo, o que são essas criaturas na foto acima?! E olha que nem estão nela kataguiri, joyce, frota. etc.
Nessa toada, o que nos espera daqui a trinta anos?! Misericórdia!
Fernando Brito: "Quem vilipendia mortos, ainda mais uma mulher covardemente assassinada, não tem de ser tirado apenas do parlamento, tem de ser tirado do convívio social." É só chamar a carrocinha para esses cachorros bípedes.
A atração que eles tem por punição poderia se reverter contra eles. Cadeia longa e sem direitos.
Devemos nos preparar para o que vem por aí. Primeiro latem, depois mordem. E o assombro continua: É este o governo dos militares?
O tempo urge. Não há como esperar que a história faça justiça. O momento é exatamente de tirar esses vermes do convívio social.
Em tempo, a peça processual de Sobral Pinto foi para livrar o membro da Intentona Comunista, Harry Berger (Arthur Ernest Ewert, comunista, alemão e judeu) que estava trancafiado embaixo do vão de uma escada no Quartel da Polícia Especial.