Em 24 dias, janeiro já teve o registro de 22.105 mortes pela Covid-19, superando o número de dezembro, de 21.811 óbitos.
Mantendo-se apenas a média atual de mortes, de 1.030 diárias, janeiro chegará ao fim beirando os 30 mil mortos, isto se a tendência crescente dos últimos dias não nos levar acima desta quantidade.
É um crescimento de 121% sobre os registros de morte em novembro, apenas dois meses atrás.
As projeções do Instituto de Métricas em Saúde da Universidade de Washington prevêem para o Brasil mais de 278 mil mortes até o dia 1° de maio.
Número que, pelo visto, será revisto para maior, porque em menos de dez dias já rompeu para cima a curva definida em 15 de janeiro, data do último prognóstico realizado.
Ainda que estivéssemos vacinando num ritmo intenso – e não estamos, por falta de vacinas somada a uma restrição exagerada em sua aplicação (nem tão cedo teremos critério etário) – até lá não se registrariam mudanças por imunidade vacinal.
Se depende de uma melhora de cenário o fim do exílio do Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, em Manaus, é bom que ele vá se acostumando a ficar por lá.