Dentro de instantes, será retomado o depoimento da diretora técnica da Precisa – intermediária na compra da vacina indiana Covaxin -, Emanuela Medrades, agora com a cobertura de decisão de Luiz Fux de que cabe à CPI definir se negativas de resposta estão cobertas pelo direito de não se incriminar.
A diretora, agora, está sob a pressão de ter de se equilibrar entre respostas objetivas, sobre fatos, documentos e declarações. Não se sabe como será a reação da testemunha, visivelmente alterada.
Sobretudo, quando se exibir o vídeo em que ela, na própria Câmara dos Deputados, disse, na terça-feira, 23 de março, disse que tinha enviado a documentação para o Ministério da Saúde, “na quinta-feira – portanto, 18 de março – inclusive a famosa “invoice” que a empresa agora alega, inclusive com uma perícia fajuta, que só teria sido mandada depois do encontro entre os irmãos Luis Ricardo Miranda e o deputado Luís Miranda com o presidente Jair Bolsonaro.
A mesma argumentação foi assumida pelo Governo – com Onyx Lorenzoni e Élcio Franco dizendo que a “invoice” era falsa e pelos governistas da CPI, que assumiram este discurso.
Veja abaixo o vídeo, que está circulando pelo Twitter: