A política entrou em minha vida, como atitude, há 42 anos, quando suspenderam as aulas, inesperadamente, na Escola Técnica Federal, onde eu estudava. Não saíamos o que era e, mesmo como o feriado “grátis”, entendíamos que não poderia ser um dia “santo” para o Brasil.
Estávamos em plena ditadura, mais ainda assim tiveram medo de protestos estudantis por conta do anúncio de que seriam criados os “contratos de risco” que, na prática, quebravam o monopólio estatal do petróleo conquistado com Getúlio Vargas e uma imensa mobilização de brasileiros patriotas.
Acabava de ser descoberta a Bacia de Campos, eclodira a crise da Opel (1973) e os militares cederam aos apetites das então “Sete Irmãs” do petróleo.
Ontem, a canalha golpista que domina o Congresso concluiu a Missão José Serra, a de retirar da Petrobras a propriedade mínima de 30% e a condição de única operadora do pré-sal.
Nossa generosa empresa de petróleo, agora, pode “escolher” se quer ou não o mar de petróleo que ela própria descobriu no pré-sal.
Aquilo pelo qual os EUA não vacilam em fazer guerra para tomar, nós damos de presente.
E o ex-ministro do apagão, Pedro Parente, que o governo golpista lá colocou a desmontar a empresa já mostrou que a sua “obra” é para valer, como mostram hoje os “dois maracanãs” de terceirizados demitidos pela empresa, que não são terceirizados de levar cafezinho e água gelada, mas boa parte das pessoas que trabalha na área de produção da empresa, que sempre usou este expediente para escapar da camisa de força do concurso público algo tosca numa atividade industrial.
Abre-se, ainda mais, o nosso petróleo às multis, mas agora um oceano de óleo, gigante.
É bom lembrar, porém, que dificilmente vão botar dinheiro aqui para extraí-lo agora, com os preços baixos.
Nos contratos de risco, investiram (dizem) US$ 1 bilhão, mas só um terço disto aqui, porque o resto é em equipamentos e pessoal de seus próprios países. A Petrobras, US$ 26 bilhões, segundo números do professor e engenheiro Rogério Maestri.
Descobriram nada ou quase nada. E a Petrobras, nesse período, reservas que nos levariam à autossuficiência.
O Brasil depende do Brasil. Não serão os interesses estrangeiros que nos trarão riqueza e bem-estar.
Não, mas não se acanharão em levá-los daqui.
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Esse é o País que os coxinhas e celerados como os membros do mbl (esse acrônimo do Satanás ) e revolts queriam , obviamente a soldo de poderosos agentes estrangeiros e com a inestimável "ajuda" de oportunistas de rapina como José Serra e essa corja de auxiliáres como P Parente.
Uma hora a corda parte, evidentemente, pois o que levou Trump a ganhar a "eleição" no Império do Mal não foi a idiotia , como quer fazer parecer a mídia nativa morta de amores pelos Clinton, mas sim a total desesperança da sociedade americana a cada dia mais pobre e com menos oportunidades ( e liberdades também ).
Quando falta o emprego e por consequência , comida no prato, uma coisa é certa, não dá pra seguir no mesmo modelo ( por isso mesmo a escolha de Joaquim levy foi o início da derrubada de Dilma rousseff no Brasil ) e pouco importa as minorias , direitos civis ou "problemas" do outro lado do mundo, aquela velha e batida conversa da "farinha pouca, meu pirão primeiro".
Lá Trump promete reconstrução, emprego e renda, um New Deal, aqui os imbecis vibram a apoiam com a PEC 55 que aniquilará empregos, renda e comida, nesse esquema a Petrobras é somente um pedaço do buraco onde querem nos meter.
assino embaixo. pense num país de PATETAS feito o Brasil. e ainda tiram onda da Venezuela.
Estamos numa situação em que não sabemos se ficamos calados, para não aumentar mais ainda o apetite da fera entreguista, ou se a denunciamos, sem que nossa voz chegue sequer aos sussurros sufocados de um pesadelo... Não há coisa mais triste que assistir seu país sendo despedaçado pelas hienas locais e depois entregue aos abutres internacionais.
Crise da OPEP 1973
O especialista em... Siglas
Brito, novamente me coloco para ser xingado entre outras coisas, mas bem feito pra eles e pra todos o que vier desse governo, tínhamos várias frentes nacionais que poderiam frear o afastamento de nossa presidenta, mas ficaram cada um na sua, CUT, MST, os petroleiros, os bancários, metroviários, rodoviários, o pasteleiro da esquina, entre outros, agora é cada um por si e quem sabe "Deus" por todos..., Os bancários "se deram bem" numa greve de 30 dias, o funcionalismo público tá aí lutando pelo seu, os petroleiros vão lutar e quem sabe ir pra Singapura, e por aí vai...