A Folha publica hoje com ares de escândalo, que, com a compra de 10% da Odebrecht TransPort, o Governo brasileiro terá 61,4% do consórcio que vai administrar o Aeroporto Tom Jobim, o Galeão do Rio de Janeiro.
E, para justificar o espanto, recorre ao o professor do Insper Sérgio Lazzarini, que dá a seguinte explicação:
“”Aeroportos são um ótimo negócio, a geração de receita é imediata, é um monopólio natural. Para que colocar capital público?”
Curioso, não é?
Qual seria a razão de não colocar capital público, ainda mais para controlar a maioria do empreendimento?
Ser um ótimo negócio?
Gerar receita?
O BNDES é um banco. Coloca dinheiro no que vai gerar receita e, preferencialmente, seja um ótimo negócio.
O professor Lazzarini sugere outros investimentos ao BNDES, entre eles, presídios.
Os argumentos são, é claro, furados.
Primeiro, porque a modernização do aeroporto vai exigir um grande volume de capital. O poder público não tem condições de aporta-lo sozinho.
Segundo, porque o que se critica – muitas vezes com razão – nas empresas públicas é a gestão inferior à que tem às privadas. E a gestão será privada.
Terceiro, porque o retorno deste capital só fortalece o caixa do banco para outros investimentos.
Aliás, quando o negócio é bom – e aeroporto é muito bom, tanto que a empresa ofereceu pagar – em conjunto com a Chingi, de Cingapura, uma das maiores operadoras aeroportuárias do mundo, R$ 19 bilhões pela concessão do Tom Jobim.
A mentalidade neoliberal só entende uma forma de negócio entre o poder público e a iniciativa privada.
O Governo entrega, barato, de preferência.
Financia, a juros baixos, de preferência.
E o privado fica com o lucro.
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Os neoliberais afundam na própria lógica e o PiG é mais incompetente ainda. Ainda bem que até os simpatizantes da direita estão se cansando dessa mídia militante tucana a soldo.
Lembrando que a venda da Vale do Rio Doce por um preço ridiculamente irrisório (US$ 3,6 bilhões, menos que o lucro de um mês da empresa), foi feito com financiamento do BNDES. Só que diferentemente da concessão dos aeroprotos, a Vale NUNCA MAIS vai voltar a ser do Estado Brasileiro.
Aliás, TODA A PRIVATARIA dos tucanos foi feita com financiamento do BNDES, com a diferença que esses financiamentos dos tucanos foram pagas com moedas podres (títulos micados) e portanto NÃo retornou aos cofres públicos.
A imprensa na época escondeu esses fatos elogiando os tucanos porque as próprias empresas de mídia entraram como parte interessada na privataria e lesaram eles também o patrimônio nacional e os cofres públicos.
Parece que a PiG -falha preferia tempos da Privataria Tucana. Privatização lucros e socializar prejuízos .
Com esses "noticiários", vai ficando cada vez mais claro para nós o verdadeiro significado do projeto da direita, capitaneado pelo PIG. É mesmo inacreditável.
TRADUÇÃO: O aeroporto NÃO foi privatizado !
Acho que o problema da Folha é a compra, pelo BNDES, de 10% da Odebrecht TransPort.
Detesto esse negócio de gestão privada, quando é pública, vc pode ir lá e meter a mão, simbolicamente, na cara do gestor, se este for um mal gestor. Na gestão privada, nunca, a começar com a barreira de gorilas "seguranças" atrás dos quais sempre se escondem.
Curioso! A reaçada não estava dizendo que concessão = privatização? Argumento furado, hein? ;)
O que eles queriam, que o Estado Brasieiro, entregasse o controle do aeroporto para o WAAL MART ?!?!?!? Pfffffffffffffffffff.....
“ANOS tuKKKânus LEWINSKYânus NUNCA MAIS !!! NO PASSARÁN !! VIVA GENOÍNO !! VIVA ZÈ DIRCEU !! VIVA A LIBERDADE, A DEMOCRACIA E A LEGALIDADE !! VIVA LULA !! VIVA DILMA !! VIVA O PT !! VIVA O BRASIL SOBERANO !! LIBERDADE PARA JULIAN ASSANGE, BRADLEY MANNING E EDWARD SNOWDEN JÁ !! FORA YOANI e MÉDICOS COXINHAS !! ABAIXO A DITADURA DO STF DE 4 PARA A GLOBO !! ABAIXO A GRANDE MÍDIA CORPORATIVA, SEU DEUS 'MERCADO' & TODOS OS SEUS LACAIOS & ASSECLAS !! CPI DA PRIVATARIA TUCANA, JÁ !! LEI DE MÍDIAS, JÁ !! "O BRASIL PARA TODOS não passa no SISTEMA gloBBBo de SONEGAÇÃO - O que passa SISTEMA gloBBBo de SONEGAÇÃO é um braZil-Zil-Zil para TOLOS”
A Folha tem uma forte vocação para o ridículo.