O mestre Mauro Santayana, com seus olhos humanistas e democráticos, enxerga o que muita gente não quer ver. Pela primeira vez em décadas, criou-se neste país um organismo horrendo e incontrolável: os grupos fascistas.
Eles foram montados, promovidos, açulados, e “legitimados” por servirem a propósito a grupos políticos eternamente poderosos neste país.
Qualquer que seja o destino que tenhamos, a partir de domingo, eles estão aí.
Ferozes, famintos, impiedosos.
Os magos e o monstro
Mauro Santayana
Dizem que, certa vez, querendo derrotar um adversário, um grupo de magos e de aspirantes a magos – entre eles havia numerosos aprendizes de feiticeiro – reuniu-se para construir uma criatura monstruosa, que pudesse destroçar, impiedosamente, o inimigo.
– Vamos fazer uma cauda longa e forte, coberta de espinhos – disse um deles.
– E uma boca imensa como um precipício, com duas fileiras de dentes de tubarão, tamanho X-G – disse outro.
– E seis patas, longas como lanças e grossas como porretes, que possam perseguir e acuar qualquer um que esteja se vestindo com as cores deles – afirmou o terceiro.
– Cada uma com 12 garras, afiadas e curvas, como espadas de sarracenos – reforçou mais um.
– Tudo isso unido, por este tronco aqui – sugeriu outro – grosso como o de um rinoceronte.
– Coberto com escamas em lâminas, que cortem como cacos de vidro – propuseram outros, que tinham acabado de chegar ao encontro.
E durante meses os magos assim procederam.
Além de detalhes físicos, inúmeros, foram acrescidos à receita condenáveis sentimentos, que iam sendo reunidos para alimentar, na fase final, o monstro por via intravenosa, já que ele, como um abominável frankenstein canídeo, ressonava, roncando, no pátio do castelo, esperando o dia em que despertaria completamente, como a Bela Adormecida.
Por isso, no caldeirão em que fervia a poção que era injetada, como um soro fétido, no monstro, por mil agulhas espalhadas pelo corpo, se juntaram o ódio mais virulento, as mentiras mais descaradas, o preconceito mais arrogante, a violência mais sádica, a ignorância mais teimosa, a manipulação mais descarada e a mais cínica hipocrisia.
Nesse afã, passaram-se dias, semanas.
Até que, meses depois, em um crepúsculo lento e friorento, os magos se reuniram nas arquibancadas do pátio do castelo, para acordar, finalmente, a estranha criatura.
Para isso, um mago anão, equilibrista, subindo ousadamente sobre o rabo do monstro, percorreu lenta e solenemente o seu tronco, e, escalando sua cabeça, aproximou-se do focinho repugnante e disforme, para soprar, precedido pelo som de trombetas, em suas ventas, com um canudo feito de despachos judiciais, manchetes de jornal e capas de revista, o vapor azulado da existência.
Passaram-se então alguns segundos, de ansiedade e expectativa, em que se poderia ouvir o zumbido de um inseto.
E no instante em que o monstro se levantou, resfolegando como o cão dos infernos, foi como se a terra tivesse, súbita e violentamente, estremecido.
A massa da gigantesca criatura balançou-se, de um lado para o outro, como uma montanha, atirando, sobre uma arquibancada mais alta, o anão-mago que havia lhe soprado a vida.
E quando, abrindo os olhos em chamas, ele escancarou a espantosa bocarra, mostrando a garganta escura e profunda como um poço, emoldurada pelas longas fileiras de dentes, de onde explodiu, como uma bomba, o poderoso trovão de seu rugido, fazendo com que todo mundo saísse correndo, desabaladamente, ainda ouviu-se, desesperado e agudo, um grito lancinante:
– Ih! Ih! Corre, macacada, corre!
A gente se esqueceu de colocar a coleira!
Se tivesse acesso a um pequeno livro de contos morávios da segunda metade do medievo, que comprei em um velho sebo em Praga, que me inspirou o início deste texto, certamente parte da oposição e do próprio PMDB teriam pensado duas vezes antes de agir como os magos e os seus aprendizes, e optar, uns de forma planejada, outros de maneira crescente e intuitiva, por incentivar e cevar, com a velha, surrada, manipulada bandeira do combate à corrupção de sempre, o monstro da antipolítica, e por abandonar o calendário eleitoral normal para embarcar em um jogo suicida de encarniçado perde-perde do qual, como se pode ver também pelas últimas pesquisas, todos, ou quase todos, sairão exangues, feridos e derrotados, e em situação muito pior do que a que estavam antes.
Nos últimos anos, e principalmente nos últimos meses, da Copa do Mundo para cá, muita gente insistiu em empurrar, radical, emotivamente, a população e a opinião pública contra o governo, como se disso dependesse a salvação do país.
E o que se conseguiu foi criar uma grande massa de brasileiros, equivalente hoje a cerca de 20% da população, que nutre o mais profundo desprezo pela política, pelo Congresso, pelos partidos, pelo Supremo Tribunal Federal e pelo Poder Executivo, e que não tem – e não quer ter – a menor ideia de como funciona um regime democrático ou o presidencialismo de coalizão.
Uma turba que, da defesa da tortura, da ditadura, do assassinato de adversários políticos, ao anseio de uma democracia direta feita na base da porrada e do porrete, exercida pela força, a pressão e a violência, exibe os mais esdrúxulos devaneios e delírios, tendo como únicos pontos de união um anticomunismo tosco e anacrônico, o ódio ao estado, o desprezo pelo Brasil e por suas conquistas e preconceitos de todo tipo e que só aceita – até agora – a liderança de dois personagens desequilibrados pelo ego e pela ambição, que representam, a médio prazo, um imponderável, incalculável, extremado risco para a sobrevivência da democracia e das instituições.
O PT, de sua parte, embora não possa ser incluído no “círculo mágico” a que nos referimos, fez, paradoxalmente, quase todo o possível para o crescimento dessa receita fascista.
Alimentou, com bilhões de reais, uma mídia parcial, seletiva, inimiga, quando, até mesmo usando o sábio pretexto da austeridade, poderia ter evitado fazê-lo, suspendendo, ou limitando à publicidade legal obrigatória, toda a propaganda paga do governo.
Abandonou, sem nenhuma estratégia que pudesse impedi-lo, os espaços aparentemente “neutros” e de maior “audiência” da internet para a direita, e, depois, para a extrema direita, permitindo que, sem nenhuma reação em contrário, eles se tornassem o principal caldo de fermento de uma malta ignorante, violenta, hipócrita, manipulada e burra, parte dela oriunda de um público que as próprias políticas sociais do Partido dos Trabalhadores havia levado a ter acesso, por meio da inclusão digital, a computadores, tablets, celulares e conexões de rede.
Não estruturou um discurso claro, baseado em dados simples, em nada cabalísticos, do PIB, dívida pública, carga tributária, que pudesse desmentir teses estapafúrdias como a de que quebrou o Brasil nos últimos 13 anos, ou de que sucateou as Forças Armadas, quando lançou o maior programa de aparelhamento da área de defesa dos últimos 500 anos.
Alguns de seus dirigentes se entregaram à aceitação de pequenos, perigosos e absolutamente desnecessários “favores” – não ilegais, mas moral e politicamente discutíveis – e outros personagens se entregaram a operações de “consultoria”, prestadas não apenas a empresas brasileiras – coisa totalmente compreensível, no apoio por exemplo, à exportação de serviços e equipamentos nacionais – mas também a companhias multinacionais, algumas delas – não necessariamente por influência do PT, mas em seus governos – beneficiadas, nos últimos anos, por “perdão” de impostos e empréstimos bilionários, lembrando, nessa aproximação, o que ocorria nos governos neoliberais e entreguistas anteriores.
A oposição tem perdido apoio e intenção de votos com o discurso geral de judicialização e criminalização da política, na mesma proporção em que seus membros são acusados de corrupção, quase que exatamente com os mesmos pretextos, jogadas e subterfúgios – principalmente a transformação de doações legais em ilegais e delações premiadas negociadas em troca da liberdade mesmo que provisória de detidos – que antes se utilizavam apenas contra membros do PT e da coalizão governista.
O Congresso também perdeu como um todo, institucionalmente, bastando para isso ver a quantidade de membros do legislativo processados pela justiça – incluídos os presidentes da Câmara e do Senado – ou apenas no âmbito da Operação Lava-Jato, como é o caso, por exemplo, da composição da própria Comissão que aprovou, em primeira votação, por maioria simples, o impedimento da Presidente da República.
A Operação Lava-Jato, insuflada pela oposição no início, e pela mídia conservadora durante todo o tempo, e o esporte nacional de acuar e inviabilizar o governo, aprofundaram o efeito da crise econômica internacional, arrebentando com a governabilidade e com a economia e quebrando milhares de brasileiros, que, até mesmo por isso, estão se afastando também da política tradicional, “seduzidos”, como sempre, por novos e velhos paraquedistas que dizem que não são “políticos”.
Quanto ao PMDB, se nem os magos e seus aprendizes conseguiram se aproximar da criatura que geraram – por hora disposta a ganhar afagos e festas de apenas duas pessoas, o Juiz Sérgio Moro e o Capitão Jair Bolsonaro, que se aproximam, perigosamente de 16% dos votos;
Se a malta fascista que está nas ruas, criada com o leite amargo do ódio e o pão de ló da criminalização e desconstrução da política que a oposição e a imprensa amassaram com o rabo, não aceita sequer a presença do PSDB partidário em suas manifestações, das quais já expulsou Aécio e Alckmin, nem a do Presidente da FIESP – que foi cantar o hino nacional e por pouco não saiu tosquiado, ou melhor, pagando o pato;
Nem a do “líder” dos Revoltados Online, que apesar de travestido de fascista, foi acusado de comunista e de “estar a soldo do senador Aécio Neves” porque tentou fazer um alerta à turba de “homens de bem” e teve que sair sob proteção policial da Avenida Paulista;
De onde o PMDB “recém-dissidente” tirou a ideia, ou melhor – aos gritos de “Fora PT” no Congresso – a ilusão, de que seria tratado de forma diferente por aqueles que se convencionou chamar de “coxinhas”, ou pelo judiciário, ou pela “imprensa”, após ficar mais de uma década apoiando e participando da coalizão governista?
Será que esse partido não sabe que dificilmente o Vice-Presidente Michel Temer deixará de ser a bola da vez em uma longa fila de impeachments?
Bom ou mau, o PT tinha um acordo com o PMDB. A imprensa, o Judiciário, os “mercados” não têm nenhum.
Ainda esta semana, em entrevista ao jornal Valor Econômico, o empresário Francisco Deusmar, dono da rede de farmácias Pague Menos, com 830 lojas no país, disse que, em caso de impeachment, seria melhor que o Vice-Presidente da República não assumisse.”Tem que ser como no futebol – afirmou – o time está perdendo? Muda a Comissão Técnica toda.
E o ex-presidente do Banco Central Gustavo Loyola, lembrou que não dá para saber que tipo de apoio teria um eventual governo Michel Temer.
Se haverá eleições daqui a seis meses, para que quebrar as regras do jogo?
Para que romper a aliança – mesmo que frágil – de uma coalizão já existente, para tentar, sem nenhuma garantia de êxito, se aliar subalternamente (pela pressão) a todo tipo de adversários, que não têm por você a menor simpatia ou respeito?
O que é melhor, atravessar o rio em conjunto com o grupo com que, ao menos aparentemente, se estava enfrentando, até mesmo por imposição do campo adversário, as mesmas vicissitudes e desafios?
Ou substituir regras democráticas previsíveis, periódicas, pelo imponderável “pega pra capar” de uma destrutiva briga de foice no escuro – e ser usado como boi de piranha para tirar as castanhas do fogo para sabe se lá quem chegar ao poder, pisando por cima do seu pescoço?
Os ministros do PMDB que permaneceram no governo recusaram-se a queimar suas naves, como Agathocles nas praias de Cartago.
Ao romper com Dilma, por sua vez, outro lado do PMDB lançou-se à travessia – que promete ser longa e não isenta de desafios – de uma espécie de Rubicão caboclo.
E um terceiro grupo, nacionalista e legalista, tende a manter-se – provavelmente em defesa de suas respectivas biografias – por convicção, contra o impeachment.
Esquecendo-se das conveniências de curto prazo, que nem sempre são boas conselheiras, em Política e na História, por maiores sejam a pressa e as dúvidas eventuais, no lugar de ficar com o senso comum é sempre melhor ficar com o bom senso.
Senão, corre-se o risco de morrer como o escorpião que picou a rã – que lhe dava carona – no meio do rio.
O futuro dirá se foi por estratégia, por “natureza” (como fez o artrópode da fábula) ou estultice.
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Somente existe uma resposta para o desfecho da LUTA DE CLASSES,que é inevitável,desde que existam classes.A ECONOMIA PLANIFICADA,O SOCIALISMO,Regime,não confundir-se com sistema,como intencionalmente e para aprisionar cérebros pouco inclinados a funcionar,por preguiça naturalmente,invectiva-lo como REGIME COMUNISTA.Regime,que não existiu,não existe e nem existirá,pois quiça se chegue um dia lá,SISTÊMICO.Fora do SOCIALISMO,REGIME,onde a única classe que sucumbirá,é a classe BURGUESA.Não no muro dos fuzilamentos,como muito burgues,apregoa,mas por terem que TRABALHAR,e morrem disso,já que são eternos parasitas das outras classes,inclusive da PEQUENA BURGUESIA,sua fiel prostituta.Enfim,sr.Santayana,meus respeito pelo lindo escrito.E eu,com meus PITACOS.
PERDEMOS TUDO NO STF, SÓ COM O LEVANTE POPULAR MATAMOS O GOLPE !!!!!
Traidores do POVO : Gilmar Mendes, Rosa Weber, Carmém Lúcia, Luiz Fux e Celso de Melo ( os de sempre ).
O mais inacreditável é que essa gente que tem tudo, ou quase tudo de material, isso não lhes basta; para eles além de ter, muito mais do que necessário seja, é preciso que o outro não tenha, que o outro miserável seja; só assim a felicidade lhes é plena. É a miséria da alma, do espírito, e eu não sei qual será o remédio para tamanha pobreza e ignorância.
felicidade é sempre um sentimento ancorado na comparação. Felicidade é agraciamento, está ligada ao ter. É o motor da sociedade plutocrata em que vivemos. O antídoto disto, colega, é a alegria! Alegria é júbilo é bem-estar, sem recompensa. É disposição pra seguir em frente, aceitando todas as vicissitudes e abraçando todos os sentimentos, bons ou ruins. Alegria é sentir-se vivo. Felicidade é condição pra sentir-se satisfeito, negando todos os sentimentos que deveríamos sentir, mas que recusamos em troca unicamente da satisfação. Alegria não é bobeira, como pensam os felizes. É o que faz um sofredor trabalhador ambulante, atender-nos sempre sorrindo, apesar do cansaço e da tristeza. Felicidade, bem...um sujeito feliz, com tudo à mão, trabalhando na BOVESPA, pode um dia, por pura falta de alegria, subir no topo de um arranha-ceu e se jogar de lá de cima. A escolha entre alegria e felicidade define que tipo de ser humano somos.
Eu escolho a alegria, mesmo chorando minhas tristezas.
Meus respeitos!
Comentando o Antonio Victor, acima.
É inacreditável mesmo. De tanto comprar ternos em Miami perderam completamente a noção do Brasil real.
Não deixem de ver e pensar muito no Mapa do Ódio que esta em ggn e na NET mesmo.
É da maior importância e motivo para trabalho reeducativo de dez anos.
Falei que a tal lista tava parecendo saci-pererê, todo mundo diz que existe, mas ninguém via....pois bem, eis que surge a lista com nomes até de membros do psdb e dem, resultado, ou há mentira dos GOLPISTAS ou estultice do grupo pró-Planalto.
E imaginar que o Mauro Santayana foi um dos mais fervorosos apoiadores do Aécio ( " o mais chato") no governo de Minas Gerais. Não conseguiu captar o fascismo florescendo. Que pena.
Os últimos Deputados a votar e que decidirão o golpe serão Bolsonaro, Feliciano, Maluf e fechando a votacao, o Cunha. Diferença de quatro votos pro-impeachment. E passa a régua. Pronto. Anularam 54.000.000 de votos. Esplêndido, maravilhoso, espetacular. O eleitor foi feito de palhaço. Não é engraçado?
como é que se enfrenta um cão raivoso?
com luvas de pilica?
não.
mas sim com um bom porrete.
... Ainda sobre a coleira do monstro...
Para além do Estado de Sítio nazifascigolpista!
Um dos monstros volta a reincidir na criminalidade hedionda e impiedosa!
É a impunidade, estúpido!
Aplicação da Lei Maria da Penha e da Lei que protege os idosos neste monstro JÁ!
***
Moro sequestra casa em Minas onde vive mãe de Dirceu de 94 anos
Postado em 14/04/2016
Do Metrópoles:
O juiz federal Sérgio Moro decretou o sequestro da casa em Passa Quatro, no interior de Minas Gerais, onde vive a mãe do ex-ministro da Casa Civil durante o governo Lula, José Dirceu, condenado por corrupção no mensalão e preso na Pixuleco, 17ª fase da Lava Jato, no ano passado acusado de receber propinas no esquema Petrobras.
Na prática, o imóvel fica à disposição da Justiça, mas dona Olga Guedes da Silva, de 94 anos, pode continuar vivendo nela como depositária da casa. A decisão é do dia 6 de abril e se tornou pública nesta quinta-feira (14/04). O sequestro de bens é uma medida judicial utilizada para que a Justiça possa reaver o dinheiro desviado em caso de uma condenação judicial.
A ordem do juiz acata o pedido da força-tarefa da Lava Jato, que apontou que o imóvel está em nome da TGS Consultoria, empresa que teve seus bens sequestrados por determinação de Moro em setembro do ano passado. Na ocasião, contudo, a decisão do juiz incluía no sequestro os bens do ex-ministro em Vinhedo e na capital paulista, e também determinava o sequestro de “outros bens” imóveis em nome de Dirceu e da TGS Consultoria, sem especificar quais.
Logo, a Lava Jato descobriu que, dentre os imóveis em nome da TGS, está a residência de dona Olga, que acabou sendo alcançada pela decisão de Moro do ano passado, se tornando automaticamente indisponibilizada judicialmente. Diante disso, o Ministério Público Federal entendeu que era necessário a expedição do registro de sequestro do imóvel, o que acabou sendo deferido por Moro em 6 de abril.
A suspeita da Lava Jato é de que a TGS era utilizada pelo ex-ministro para ocultar a propriedade de seus bens. O dono da TGS é o ex-sócio de Dirceu na JD Assessoria, Júlio Cesar Santos, que admitiu no ano passado à Polícia Federal ter adquirido a residência em Passa Quatro em 2004, por R$ 250 mil. O próprio Dirceu, em depoimento ao juiz Sérgio Moro, afirmou que adquiriu o imóvel da TGS por R$ 260 mil via JD Assessoria “entre 2006 e 2007?.
FONTE [LÍMPIDA!]: http://www.diariodocentrodomundo.com.br/essencial/moro-sequestra-casa-em-minas-onde-vive-mae-de-dirceu-de-94-anos/
... Além de um reles títere colonizado pelo 'Império do Norte', um psicopata!...
Pobre mãe, cria um filho com todo o carinho para depois ele crescer e virar petista. Imagino o desgosto dessa senhora quando vai visitá-lo no presídio.
Experiência própria né ?? Só que no seu caso ela vai visitar num estábulo.
Felizmente não. É verdade que na vila humilde em que morávamos havia um gang de jovens petistas que fazia seus petrolinhos, que é como eles chamavam os assaltos aos postos de gasolina. Mas eu seguia os conselhos de meus pais, acordava de madrugada, pegava dois ônibus para ir estudar, saía da escola para o trabalho e voltava já tarde para casa, mantendo-me um jovem direito e afastado do petismo. E assim fui progredindo honestamente pela vida, sem nunca esquecer de repassar os valores morais que recebi aos meus filhos e funcionários.
Incrível então , pois de puxador de carroças passou a correr no jockey club ! Que bacana, fiquei até emocionado.
Ernesto, depois dessa estória, as carrocinhas, os sapos e os sapatos de cristal viraram realidade.
Deverias ter muita vergonha de usar um argumento tão baixo como esse;
Se fosse um ser humano descente provavelmente não nominaria A, B, C de qualquer coisa, muito menos de gang.
Sinceramente não sei que prazer mórbido tem esse cara , sempre espancado e sempre volta. Faz assim arnesto, vai trabalhar um pouco, ajudar seus "funcionários" ! Ou será que faliu ?????
Se faliu agora vai botar a culpa no PT ! Incompetência agora é culpa do PT, da Dilma.
Vai chorar na cama cara , que é lugar quentinho.
Se voce nao conseguiu auferir da resposta de Iskra(sobre estabulo e jockey clube), ernesto, ele esta' lhe classificando como burro. Precisa incrementar com alegorias graficas?
As contas do golpe mostram que cada deputado pro-impeachment esta jogando na lata do lixo a decisão e a escolha soberana de 150.000 brasileiros. Isto sim pode ser chamado de crime de responsabilidade. Eles serão responsabilizados eternamente pela história que escreveram.
As contas do golpe mostram que cada deputado pro-impeachment esta jogando na lata de lixo a decisão é a escolha soberana de 150.000 brasileiros que escolheram Dilma Rousseff. Isto sim pode ser chamado de crime de responsabilidade. Serão responsabilizados eternamente pelo crime que cometeram.