Parece que o Estadão fechou a temporada de vazadouro (vazadouro não é onde se vaza?) do Ministério Público.
Hoje, em editorial, bate de frente com a resolução 181/2017 do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) que autoriza promotores e procuradores a realizar vistorias, inspeções e diligências, e a requisitar informações e documentos de autoridades públicas e privadas sem autorização judicial, editada no apagar das luzes da gestão de Rodrigo Janot na presidência do Conselho.
” ( O CNMP) Não pode, por decreto, expandir os poderes do Ministério Público. E é exatamente isso o que faz a Resolução 181/2017, ao permitir que os membros do Ministério Público atuem muito além do que dispõe a lei processual penal. O art. 7.º autoriza o procurador a fazer “vistorias, inspeções e quaisquer outras diligências, inclusive em organizações militares”, mesmo sem ordem judicial.”
De Janot, o jornalão paulista parte para cima do ex-queridinho Deltan Dallagnol que, no evento “O legado da Mãos Limpas e o futuro da Lava Jato”, promovido pelo jornal apresentou a megalômana versão das tais “10 medidas contra a corrupção”, que agora são “apenas” 100, a serem apresentadas por um grupo de entidades que, como as fábricas da farinata de Dória, ninguém sabe quem são.
(…)é preocupante o tom adotado no seu anúncio, de clara afronta ao Legislativo. Diz-se, por exemplo, que não serão encaminhadas agora ao Congresso as propostas para evitar interferências da atual legislatura. Nota-se, portanto, a mesma disposição autoritária que se viu durante a tramitação das anteriores dez medidas, negando ao Congresso o direito de debater e alterar os projetos de lei. Simplesmente porque a Câmara se negou a referendar integralmente a proposta do Ministério Público, difundiram a ideia de que o projeto tinha sido desfigurado.
E segue o “chambão” do jornal sobre o “Lavajatismo” : “não é o Ministério Público quem proclama a Justiça”, diz o jornal, afirmando que alguns dos seus membros (adivinhem se não em Curitiba…) “querem fazer valer uma absurda e autoritária disjuntiva – ou todos se sujeitam às ações e propostas do Ministério Público ou tudo não passa de um pernicioso conluio com a impunidade”.
A coisa já esteve melhor para o “powerpoint”. Melhor pedirem logo uma audiência a Jair Bolsonaro.
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Em primeiro lugar, nem o Estadão e nem jornais nenhum não têm nenhuma moral para afrontar qualquer poder da republica. O Ministério Público já está comprovado que vem excedendo de suas prerrogativas constitucionais e cabe ao Legislativo (que também está podre) estabelecer seus limites. É irritante ver tudo isso acontecendo na nossa frente. Poder armado esse tal de Ministério Público não tem. É só blefe. A população está paralisada e sem condições de reagir para colocar cada um em seu devido lugar. Embora tenhamos o LULA como nosso líder optando por caravanas em pró da pacificação e unificação da nação, mas lá no íntimo,ressentimos falta de homens que marchavam com suas colunas (homens armados) para confrontar insurgentes que se rebelavam contra a ordem vigente.Não estou apelando para "intervenção das forças armadas brasileiras, pois as acho inúteis e anti povo e nem as milicias truculentas do Bolsonazi)...
Em primeiro lugar, nem o Estadão e nem jornais nenhum não têm nenhuma moral para afrontar qualquer poder da republica. O Ministério Público já está comprovado que vem excedendo de suas prerrogativas constitucionais e cabe ao Legislativo (que também está podre) estabelecer seus limites. É irritante ver tudo isso acontecendo na nossa frente. Poder armado esse tal de Ministério Público não tem. É só blefe. A população está paralisada e sem condições de reagir para colocar cada um em seu devido lugar. Embora tenhamos o LULA como nosso líder optando por caravanas em pró da pacificação e unificação da nação, mas lá no íntimo,ressentimos falta de homens que marchavam com suas colunas (homens armados) para confrontar insurgentes que se rebelavam contra a ordem vigente.Não estou apelando para "intervenção das forças armadas brasileiras, pois as acho inúteis e anti povo e nem as milicias truculentas do Bolsonazi) pois esses não fazem falta.
Fechando a porta depois que o ladrão entrou e levou tudo . Todo poder emana do MPF e em seu nome será exercido , quem não concorda é contra é a favor impunidade , e por está razão " cidadão "t . Coercitiva em você .
"Formiga quando quer se perder cria asas", diz a sabedoria popular. Tem procurador achando que é águia, até porque o legislativo não tem se dado ao respeito.
O golpe contra mais de 54 milhões de votos é uma das razões dessa desmoralização do legislativo. E a gente pagando a conta.
Boa tarde,
depois que os jornais nadaram na sopa dos vazamentos e agora não presta. Aprenderam como funciona o toma lá, dá cá MP tapados. Apoiaram um golpe, vive nas sombras com dinheiro público, acham que são deuses, mas na verdade não passa de bostas! Processa, agem fora da Constituição de 88, defende seus pares e amigos (PMDB, PSDB, PP E DEMAIS...), acredita que o comunismo tá em baixo da cama, e quando descobrir que os inimigos estão no Norte(predadores) e que seus filhos não conseguiram nada sem o povo do Brasil, vão ser Maria Arrependidas e será tarde demais!
Esses infantilódes estão fadados a aprender somente com muita dor!
Já cansei de me preocupar com o que está escrito ou não. Tanto faz ter resolução, lei, Constituição quando as "otoridades" as usam conforme a cara do freguês.
Se a resolução for usada para fazer diligências no Estadão, eu até fico a favor. Agora falando sério, não fosse o abuso de autoridade, a resolução não quer dizer nada. Foi mera provocação política e desnecessária do Janot. Qual o problema de um procurador procurador ir à uma unidade de saúde sem mandato ver se quem bateu o ponto está lá? Ou ver a fila em hospitais? Isso me parece que já podia ser feito sem qualquer resolução. Uma resolução necessária seria obrigar procuradores a fazer essas coisas, pelo menos de vez em quando. Qual o problema requisitar documentos públicos se até cidadãos comuns podem fazê-lo pela lei de acesso à informação? Óbvio que, para coisas que exigem mandados, ninguém seria obrigado a atender requisição nenhuma, pelo menos enquanto vigorava o estado de direito no Brasil.
desde que a lava jato de brasília começou a se aproximar dos golpistas, o estadão começou a ser critico da operação, quando se aproxima de seus aliados, contra o lula e o pt vale tudo. o estadão e o reinaldo azevedo são os golpistas mais sinceros. defendem o temeroso até debaixo d´água, não fazem jogo duplo, tipo a globo. como diz osvaldo betolino: o estadão, gilmar mendes e a turma do temer é uma facção do golpe (eu os chamo de garantistas, punitivistas contra a pt) esses clamam por garantias individuais a seus aliados, e são punitivistas contra o pt. a outra são os punitivistas dá boca pra fora, falam que iram atacar todos os espectros políticos, mas no fim só fazem jogo de cena pra atacar o pt.
Estadão rima com Quadrilhão do Temer denunciado pela PGR. Será que se aprofundar as investigações o jornalão tem o que temer?
Acho que sim. Matou a charada. O Estadão não quer investigação. O objetivo deles já foi alcançado, agora Inês é morta e investigar a verdadeira corja não vem ao caso.
É o velho Estadão de guerra, que conhecemos de outros carnavais. Daqui a pouco começa a publicar versos de Camões e vai jurar que nunca foi a favor da ditadura do MP. Daria vontade de rir se não fosse uma tragédia anunciada e repetida. Pois o excelentíssimo matutino paulistano, assim como seus dois congêneres da mídia familiar (FSP e Globo), entre outros, abriram todas as portas ao denuncismo desvairado e alucinações antipetistas e anti-legalistas da lava-jato, fizeram dos vazamentos de Curitiba o seu credo e esqueceram a obrigação jornalística de apurar a verdade das notícias.
Aplaudiram e empurraram Moro e sua gangue (Janot incluído) para o caminho da destruição do devido processo legal. Aplaudiram e açularam os cães de aluguel do MP e do Judiciário contra a democracia, aplaudiram prisões preventivas ilegais, delações premiadas absurdas, deram todo o aval de seus editoriais a todo tipo de ato ilegal do sr. Moro e do sr. Janot, acharam lindo e justo quando a presidenta da República foi grampeada e teve sua conversa com o ex-presidente Lula divulgada de modo criminoso. Adoraram quando as conversas de advogados de Lula e de outros petistas foram grampeadas e divulgadas, como se não houvesse lei alguma a proteger o sigilo profissional dos advogados.. Amaram a divulgação das conversas privadas de dona Marisa Letícia com seu filho. Enfim, há uma lista imensa de atentados cometidos contra o jornalismo e contra a lei pelos srs. do Estadão. Agora disfarçam e fazem cara de paisagem por dois motivos, ambos igualmente covardes e sem caráter: porque sabem que sua credibilidade jornalística foi pelo ralo, o que os obriga pelo menos a fingir que se importam com a lei e com a ética. E caem de pau nos golpistas menores, como Janot e Deltan, porque não podem abrir guerra declarada contra o governo do sr. Temer, golpista-mor que sabem ser um grande corrupto. Seus patrocinadores e parceiros de negócios, a começar por Temer e Meirelles, mas não só eles, precisam ser poupados e protegidos. E exigem proteção contra os avanços da gangue do MP e do Judiciário. Os editoriais do Estadão, como de hábito, precisam dar satisfação às mãos amigas que o sustentam. Daqui a pouco pedirão ajuda à esquerda para domar a besta fera que criaram e soltaram contra os brasileiros. E não vai demorar nada.
Parece que tá todo mundo ficando cansado do fascismo judicial.