As falanges virtuais do bolsonarismo estão em pé de guerra.
Excitadas pelo chefe, disparam, aos milhares, nas redes sociais o comando “vamos invadir Brasília”, referindo-se as manifestações que chamam para o dia 26, das quais até os “coxinhas convencionais” estão fugindo.
Não há, até o momento, sinais de que isso vá ser expressivo, mas a máquina está funcionando e seus chefes a encaram como uma luta de vida ou morte.
É gente perigosa, metida em um processo perigoso, para um país que não pode se acostumar com golpe sobre golpe como sendo a rotina da política.
O “bolsonarismo-raiz”, como não enxerga o exercício da política (e menos ainda o do poder) como atos de convivência, mas como de imposição intolerante, vai urrar e radicalizar.
A isso, não se deve responder na mesma moeda, que é aquilo a que nos convidam. Aliás, o próprio presidente faz o convite, ao chamar os manifestantes de “idiotas” e dizer que nos atos só viu faixas de “Lula Livre”.
Não há, a não ser que adotemos a mesma tática que os golpistas usaram conosco, razões materiais para pedir “impeachment” do Presidente, afinal eleito. Sobre isso, recomendo a leitura do artigo de Gilberto Maringoni, no Diário do Centro do Mundo.
Se faz parte da estratégia dele uma eventual renúncia, a nossa deve ser a de “trancarmos o pé” no respeito à Constituição.
É urgente exigir que as Forças Armadas não sejam arrrastadas pela putrefação do mandato de Jair Bolsonaro. Ou melhor, que saiam do pântano em que se meteram ao patrocinar esta aventura e que não se metam em utra, de achar que um governo que lhes caia no colo terá legitimidade se não se proclamar provisório, conciliador e promotor da volta do país à normalidade.
Igual devemos nos comportar no Congresso, mantendo distância das evidentes conspirações de poder que estão se desenrolando à vista de todos.
Os temas centrais de nossas preocupações devem ser a preservação dos direitos sociais, dos direitos do trabalho, da Educação e da Saúde, a normalização da vida nacional e o fim da judicialização da política.
Nunca esqueçamos que foi isso o que nos conduziu ao atual estado de desgoverno e aniquilação do país.
Sobretudo, o que começou a ocorrer na quarta-feira: a inclusão do povo, outra vez, na disputa política.
Eles querem a guerra, que suprime direitos; nós desejamos a paz, e isso exige direitos.
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vamos conseguir nosso Brasil de volta
---------É urgente exigir que as Forças Armadas não sejam arrrastadas pela putrefação do mandato de Jair Bolsonaro.-------
Discordo deste parágrafo frontalmente , para alguém medianamente informado neste país ELES SEMPRE ESTIVERAM NA LAMA.
Ao longo do tempo foram algozes e não SERVIDORES DO POVO,sempre a reboque dos desejos do império nunca ousaram imaginar um país soberano .Incluindo nisto os genocidas "nacionalistas" de 64.
Argentina enfrenta neste momento uma terrível situação económica .Intentos desesperados dos entreguistas de lá que ,por meio do lawfare teimam em impedir a quase certa vitória e retorno de Cristina Kirchner ,e sabe que opinam os militares de lá??????,NADA,ABSOLUTAMENTE NADA,PORQUE NADA DEVEM OPINAR.
Enquanto continuarmos a ter essa atitude submissa,compreensiva e ANTI-HISTÓRICA a respeito dessa organização ,os teremos sempre na imerecida e absurda tarefa de "guardiões da Democracia".
Concordo. Foram os milicos que colocaram esse projeto de ditador no poder.
Calma, Isabel. Uma coisa é a vontade, outra coisa é a dura realidade. As Forças Armadas neste momento estão sendo disputadas a ferro e fogo pela direita e pela extrema-direita. Se elas optarem por essa última, estaremos fritos por muitos e muitos anos. Em política, o menor caminho entre dois pontos nunca é uma linha reta.
As forças armadas não estão sendo disputadas como uma noivinha isentona, elas já estão divididas em duas facções, uma de direita e outra de extrema-direita, cada uma mais entreguista e anti-povo que a outra. E a facção de direita já se acoelhou para a outra na intervenção do Rio de Janeiro em 2018, quando se cagou de medo dos milicianos de Jair Bolsonaro e nada fez contra eles.
Não concordo com sua classificação dos militares. Ao que até agora se sabe, há a corrente da Linha-Dura, que exala um anticomunismo sem sentido que é motivo de gozação até da própria embaixada dos Estados Unidos, e que podemos nomear como sendo a corrente do General Silvio Frota, que tentou dar um golpe de estado para impedir a abertura do Geisel. Esta é a linha também do General Heleno e era a linha do Figueiredo, antes dele rever sua posição e admitir a abertura política, garantindo sua continuidade ao assumir a presidência. À base desta corrente pertence o Bolsonaro, e nunca mudou de opinião, já que se mantinha no Congresso graças aos votos dos linha-dura passadistas. Eram seu nicho eleitoral cativo. Outra corrente é a corrente do Geisel, que a primeira corrente chama de "comunistas", e que desafiou os americanos e deu aval para a descoberta de um método brasileiro único e avançadíssimo de enriquecimento de urânio, o que atraiu não apenas a cobiça dos americanos, mas seu ódio eterno. Deste ódio nasceu a perseguição ao Almirante Othon, que driblou o veto americano à venda legal de componentes tecnológicos avançados ao Brasil, comprando-os no mercado negro. Herói para os brasileiros, Othon era considerado um bandido para os americanos. Se você não gosta dos militares, tudo bem. Mas se esculachar todos eles como se fossem iguais, jamais conhecerá em profundidade aqueles que considera seus inimigos. E sem conhecer os inimigos, não há como resistir a eles. Se vocês, que se julgam políticos de esquerda e admitem que todos os militares são inimigos terríveis, se vocês, repito, não procurarem entender o que se passa realmente com o seu presunto inimigo, nunca poderão objetivar seu ódio e atacar com alguma racionalidade seus tais inimigos. A política exige cabeça fria, e não permite classificações simplistas e muito menos que se feche os olhos para amplos setores da própria realidade política. Quem pode negar que os militares estão agora mesmo em posição de protagonismo político? E quem não deseja saber quem são eles, de verdade? Igualá-los a todos é uma criancice, como se todos eles fossem igualmente bicho-papões. Por muitas vezes já pensei que existe muita gente interessada em manter os políticos nacionalistas ou progressistas e os militares como inimigos irreconciliáveis. Que este ódio mútuo tem sido cultivado e incentivado por quem não quer ver o progresso do Brasil. Mas agora sei que a maior parte deste ódio verticalmente separatista vem de forças políticas que se dizem de esquerda, mas que pretendem isolar os militares como eternos inimigos simplesmente porque assim fica mais fácil não pensar sobre eles e levar adiante seu cotidiano político. Fica mais fácil, sim, porém fica muito mais longe de uma porta de saída para nossa caverna do Dragão.
Não estou falando de todos os militares, Alecs, mas apenas dos que realmente mandaram e mandam desde a ditadura e dos membros das suas respectivas facções antinacionais e anti-povo. É claro que existem militares corretos e patriotas fora destes dois círculos de ferro e chumbo, e Você aparenta ser um deles ou representá-los, no que tem todo o meu respeito. Destes, só lamento que sejam tão omissos, até na mera defesa do grande almirante Othon.
Meu caro,aqui quem fala é Luiz Alberto ,aclarado isto digo que não se trata de vontade,trata-se de POLÍTICA.Enquanto os argentinos tinham estes sabujos (lá como cá são o mesmo lixo) como guardiões,(e assim eles se assumiam),volta e meia estavam lá batendo na porta dos quartéis e pronto,mais um golpe.Lá como cá o comportamento genocida foi o mesmo,nenhuma diferença,ao menos que achemos mais importante lá pelo n° de mortos o que convenhamos é uma indecência.
Assim o fato de considerar essa organizaçõ ,mais um dos poderes do Estado ,é um terrível erro político.
Sabemos ao senhor que servem,assim se continuarmos a dispensa-lhes um respeito imerecido é um tiro no pé.
As ffaa brasileiras NUNCA foram além de protetores dos interesses do império e das elites locais,assim é um erro dizer que estão sendo disputados por direitistas ,eles são direitistas e radicais,visto o tuit de vilas boas ,quer mais prova do que isso????
A sua permanente simpatía com os fardados eu a respeito,mas ,por favor não tente me ensinar como lidar com os porcos.
Calma, Luiz Alberto.
É URGENTE DERRUBAR ESSE GOVERNO DE BANDIDOS,FARDADOS OU NÃO.
Não tenhamos pressa... é preciso deixar a economia sangrar muito mais... é preciso ir até o fundo do poço!
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kkkkk?k. Eles são a favor da tortura, mas só para os "outros".
Penso que colocar o Queiroz seria mais produtivo... ele é carne e unha com o Chefão da Famiglia Bosossáuria e sabe das mutretas desde lá, dos tempos da caserna...
Sobre a "movilização" de zumbis programada para Brasilía, quem sabe veremos os agitadores profissionais que atúam nas manifestações populares agindo nelas também.
Visto que seus mandantes desta vez estão enfrentados com seu antigo parceiro e querem se ver livre dele ,a presença da turma "rebelde" se faz necessária.
Os zumbis ficarão desnorteados ,seus antigos companheiros de selfie ,desta vez estarão batendo,neles!!
É muito fácil agitar a matilha de imbecis ,eles tem os robôs disparando mensagem após mensagem,os zumbis estão babando .
Quero é que se explodam !! ,são os dois lados da mesma moeda.
Como assim, 'urgente exigir que as forças armadas não sejam arrastadas pela putrefação do mandato de Jair Bolsonaro'? Ora, o mandato de Jair Bolsonaro apenas expeliu o pus armazenado e retido nas casernas por todos os seus comandos desde a ditadura, ao impedir a punição de todos os seus torturadores, estupradores e assassinos de estado.
Não havia mandato de Jair Bolsonaro quando o comandante do exército disparou seu tuíte podre, exigindo submissão de um judiciário também podre, para permitir a eleição de jair e mourão, dois degenerados militares, adoradores públicos do coronel-torturador ustra e de tantos outros criminosos da caserna.
Fernando Brito, também sou contra o derramamento de sangue, mas só o enfrentamento direto contra milicianos e militares será efetivo.
LEIO VÁRIOS ARTIGOS DE RESPEITÁVEIS JORNALISTAS E DIZEM QUE O PSICOPATA PREPARA SUA RENÚNCIA.
VEJO ENTÃO AS PROVOCAÇÕES O CHAMAMENTO DOS FASCISTAS PARA INVADIR BRASÍLIA DIA 26 E CONCLUO HUMILDEMENTE QUE O PSICOPATA PREPARA UM GOLPE PARA IMPOR NO BRASIL UMA DITADURA NAZISTA COM AS FORÇAS ARMADAS QUE DETESTAM DEMOCRACIA E POVO.
ASSIM COMO COLLOR EM SUA ARROGÂNCIA NÃO PERCEBEU A DISTÂNCIA DO POVO EM SEU GOVERNO O PSICOPATA POR BURRICE NÃO NOTA SUA SOLIDÃO DIANTE DA NAÇÃO.
VOCÊ ESTÁ SOZINHO NESSA PSICOPATA E SE SEUS FARDAS PODRES SE AVENTURAREM SERÁ SEM DÚVIDA A GUERRA CIVIL POIS AOS POUCOS OS JEGUES PERCEBEM QUE FORAM OTÁRIOS E A ESQUERDA CONSCIENTE ESTÁ PRONTA.
QUE "VENGA" LAS "KENGAS"!
Ainda estamos despreparados e como arma só livros, disseram as ruas!
O projeto entreguista e de retrocesso social dos EUA, via bolso e seus cúmplices, exige radicalização feroz.
Números de mortos, pouco interessa para eles.
Collor pediu: não me deixem só!!!. Deu no que deu. Jânio tentou o golpe para voltar nos braços do povo: deu no que deu. O atual presidente tenta uma cartada parecida. Tem tudo para ser igual as anteriores. O melhor para o país é a saída do despreparado e um grande pacto para governar o país, sem reformas apressadas, sem PEC do fim do mundo, com investimentos públicos e retomada dos investimentos e emprego.
Belíssima análise. Felicitações pela sobriedade.