Fernandes, no Valor: imposto sindical é trocado para a Fiesp

Maria Cristina Fernandes, no Valor, acerta em cheio a hipocrisia do anúncio publicado ontem pela Fiesp, apoiando o fim do imposto sindical.

A vocação de Paulo Skaf para fazer as pessoas de pato toma o castigo merecido, quando ela demonstra que 90% do dinheiro de contribuição de natureza estatal recebido pela Federação das Indústrias não vem do imposto sindical, mas da contribuição do Sistema S.

Dinheiro que a Fiesp usa, escancaradamente, para promover temas políticos, sem que faltem uns trocados para providenciar um filé para a turma do Kim.

O desmonte parcial do corporativismo

O anúncio foi publicado em fundo amarelo-pato. Por meio dele, a Fiesp anunciou ontem aos leitores dos principais jornais do país que decidira apoiar o fim do imposto sindical. Havia chegado a hora da meritocracia, dizia. Por isso, a entidade, em respeito à coerência, decidira aceitar a navalha na própria carne.

Em artigo, também publicado ontem, na “Folha de S.Paulo”, três dirigentes industriais, Horácio Lafer Piva, Pedro Luiz Passos e Pedro Wongtschowski, expuseram a profundidade da navalhada. No texto, o ex-presidente da Fiesp, e o atual e o ex-presidente do Iedi afirmam que a proposta tirará dos sindicatos trabalhistas R$ 2,1 bilhões, referentes ao dia de salário que os trabalhadores pagavam compulsoriamente.

O projeto, dizem, também vai abolir a versão patronal deste imposto que, no cálculo dos industriais, somou R$ 934 milhões, distribuídos, em 2016, para entidades como Fiesp, CNI e CNA. Não está escrito lá, mas o livro-caixa da Federação das Indústrias de São Paulo registra que a fatia a ser subtraída da instituição, com seu desprendido aval, representam 10% de seu orçamento.

As contribuições que, de fato, mantêm essas entidades, estão salvaguardadas pelo texto da reforma. A receita do Sistema S hoje soma R$ 16 bilhões, o equivalente a 17 vezes a quantia que as entidades patronais vão abrir mão com o fim do imposto sindical. A navalha não vai provocar um arranhão sequer.

Leia a sequência do artigo no Valor.

 

Fernando Brito:

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  • Traduzindo a proposta da FIESP: enfraquecem ou exterminam com os sindicatos dos trabalhadores e fortalecem os sindicatos patronais. E os trouxas ainda apoiam esses mercenários.

  • O sonho desse coxinha com nome cubano é ser enra**** por uma mortadela. Baita bichona.

  • PRÁ TI, OTÁRIO COMEDOR DE ALFAFA:
    Somos 54 milhões de burros encantados e vamos eleger Lula presidente em 2018. Comece a juntar seu dinheiro para pagar sua mudança para "Maiami bichi". Vá lavar pratos e latrinas para os servos do Trump. Não será difícil para você, pois viado e servo é quase a mesma coisa.

  • Boa tarde,

    qualquer retardado que lê que existem os serviços autônomos regulados pela lei 9.649/98 que regulariza imposto do caixa do governo a instituições como Sesi, SENAI e demais coleguinhas. Galinha que segue PATO, morre afogado!! Obrigado fiesp por essa economia para nosso cofres públicos, bando de burros... kkkk...

  • Se você paga o condomínio de seu prédio, saiba que no mesmo boleto de pagamento do INSS há a arrecadação para o sistema S.

    Logo, parte do valor do que você paga em seu condomínio vai para o bolso dos sindicatos patronais.

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