A Fundação Getúlio Vargas soltou agora cedo o seu Índice de Preços ao Consumidor fechado na sexta-feira, medindo a inflação entre 16 de março e 15 de abril, contra os 30 dias anteriores.
E ela voltou a subir, agora para 1,84%, contra 1,62% medidos na semana anterior.
É certo que a taxa declinará um pouco no índice do mês fechado, porque a medição da semana passada completa a absorção do reajuste dos combustíveis – decretado em 11 de março -, embora vá continuar pressionada pelos aumentos dele decorrentes.
De qualquer forma, é sinal de que virá bem alto o IPCA-15, do IBGE , medido no mesmo período, e que dificilmente o índice do mês ficará abaixo de 1%, resultando numa inflação anual já acima de 12%.
Os alimentos continuaram pressionando a taxa, mesmo registrando um pequeno alívio em relação à semana anterior (1,97% ante 2,1%), mas aluguéis, passagens aéreas e medicamentos tendem a acentuar as altas que apresentaram nesta edição da pesquisa de preços.
O recordista de aumento foi, para variar, o tomate que subiu, em um mês, 24,78%. Está virando, como dizem os italianos, o pomo d’oro, o fruto de ouro.