FGV vê nova redução do PIB

O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro recuou 0,24% no segundo trimestre ante o primeiro trimestre do ano, estima a Fundação Getúlio Vargas. O Monitor do PIB, indicador que  antecipa a tendência do principal índice da economia a partir das mesmas fontes de dados e metodologia empregadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pelo cálculo oficial das Contas Nacionais reverteu parte da recuperação observada no primeiro trimestre, concentrada no setor do agronegócio.

Na comparação com o segundo trimestre de 2016, o PIB  teve retração de 0,3%. A queda mais forte foi  na indústria, com queda de 1,8%, influenciada, principalmente, pela retração de 7,4% no setor da construção civil.

Apesar da proximidade da metodologia de cálculo, o resultado não é igual ao do IBGE. No primeiro trimestre, o Monitor havia indicado 1,19% de crescimento. Posteriormente, este número baixou para o,99, nas contas do IBGE.

 

Fernando Brito:

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  • Miriam Leitão deve estar com insônia, imaginando como vai edulcorar a amarga realidade na Globonews.

  • E o FMI ainda não viu nada?! Nem o Goldman Sachs?! " Em que mundo estamos..."

  • E daí? Outro dia ouvi da boca do dono de uma empresa de médio porte: "A economia está melhorando". O que globo, veja, estadão, folha, etc dizem ou escrevem se sobrepõe à realidade nas cabeças dos midiotas, inclusive de classe média, com patrimônio, com diploma superior, pós-graduação, etc. Se as notícias não são ruins, chegamos ao ponto em que é preciso matar o mensageiro porque ele manipula as mensagens.

  • A grande maioria da população não tem qualquer informação sobre a realidade da economia e as sombrias perspectivas para os próximos meses e, provavelmente, dois anos de retração. Estão estupidificados pela péssima qualidade da mídia econômica e pela total falta de informações confiáveis. A tevê, único veículo de "informação" de que a maioria dispõe, só piora a situação. Nos jornais e revistas, são raríssimos os analistas que conseguem somar dois mais dois e chegar a algum lugar e o número de seus leitores é reduzidíssimo. Então, vejamos: a elite e a classe média alta, cujos interesses estão defendidos pelo rentismo desvairado que o golpe implantou no país, sabem muito bem qual será o rumo e tratam de se defender cada vez mais com lucros astronômicos no mercado e preparativos para viver no exterior. Os demais vivem a ilusão difundida pela "mídia" que divulga apenas press releases do governo golpista. Muitos continuam achando que "a situação vai melhorar" e que vão conseguir pagar dívidas e manter suas casas. Não vão.

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