FHC diz que “mercado quer o impeachment”. Se o patrão falou, está falado

Fernando Henrique Cardoso é daqueles homens que, ao contrário dos vinhos, pioram com o tempo.

Aliás, para muitos paladares, faz tempo que virou vinagre.

Hoje, com o país metido numa crise institucional, com o Presidente da Câmara agindo escandalosamente em causa própria com a aceitação do pedido de impeachment de Dilma Rousseff e ele, um ex-presidente da República, tudo o que tem a dizer é que “o mercado gostou“:

— Eu vi que o mercado reagiu subindo, o que significa que prefere que haja o impeachment

Será que não sobrou nem um pouco de responsabilidade institucional em Sua Excelência?

Será que, por vício, não se recorda de que um Presidente é do país e quem deve gostar ou não dele é o povo que o elegeu e será chamado a dizer se ainda gosta ou não nas eleições?

Ou não consegue ver nos outros a necessidade de ser algo além do que ele foi, o Presidente do Mercado?

Não dava para ter saído ao menos um “vamos respeitar as leis e a Constituição” ou um “é preciso serenidade e ver se há base legal”?

Tudo o que tem a dizer sobre o ato de Eduardo Cunha de abrir um procedimento gravíssimo como forma desesperada de escapar de seus próprios crimes é que ele enseja “um grande debate sobre a viabilidade política” do impeachment.

Fernando Henrique Cardoso, de fato, a cada dia, agiganta-se como um anão político.

Fernando Brito:

View Comments (37)

  • 'Não há sequer pretexto para impeachment'

    03 de Dezembro de 2015

    Para o professor Luiz Moreira, um dos pioneiros do debate sobre judicialização no país, que ocupou o Conselho Nacional do Ministério Público por dois mandatos, o pedido de impeachment de Dilma Rousseff carece não apenas de um motivo legal – não tem amparo sequer nos pretextos jurídicos que a oposição tentou construir desde a derrota na campanha eleitoral. Em entrevista ao 247, Luiz Moreira explica uma questão essencial. Com a aprovação, pelo Congresso, das metas fiscais para 2015, acabou qualquer polêmica em possível em torno daquele fenômeno chamado de “pedaladas fiscais.” Lembrando um mandamento básico do direito, o professor recorda que a votação de quarta-feira é criou um marco jurídico novo para se debater a questão: “havendo lei a autorizar o ato, essa conduta passa a ser legal.” Em função disso, diz o professor, o STF deve declarar o processo inconstitucional. Leia a entrevista de Luiz Moreira, na íntegra:

    (...)

    FONTE [LÍMPIDA!]: http://www.brasil247.com/pt/blog/paulomoreiraleite/207999/'N%C3%A3o-h%C3%A1-sequer-pretexto-para-impeachment'.htm

  • FHC continua mostrar um medíocre sociólogo, aquele que negou tudo que escreveu e como presidente um zero a esquerda, que se apropriou até do Real e no seu segundo mandato desvalorizou. E vive fazendo comentários inúteis , pois nesse momento ele serve de boi de piranha para mídia.Quando não interessar mais , ele só falará no twitter.

    • Angela,
      Sinceramente, não entendo esse Senhor FHC. Quando deixou a Presidencia da Republica com uma péssima avaliação do seu desempenho funcional e deixou o país na UTI, simplesmente, pediu ao povo que o esquecesse e o povo cumpriu sua vontade. Hoje, fica dando palpites nos governos progressistas. Será que êle está sofrendo de transtornos mentais. Será que já há uma aceleramento de insanidade mental... Será que êle está sentindo aproximar-se a sua despedida desse mundo e procura distrair-se ou evitar seu julgamento por DEUS (se é DEUS que vá julgá-lo). Ele é uma verdadeira incógnita com pessoa humana.

  • ‘Não há sequer pretexto para impeachment’

    03 de Dezembro de 2015

    Para o professor Luiz Moreira, um dos pioneiros do debate sobre judicialização no país, que ocupou o Conselho Nacional do Ministério Público por dois mandatos, o pedido de impeachment de Dilma Rousseff carece não apenas de um motivo legal – não tem amparo sequer nos pretextos jurídicos que a oposição tentou construir desde a derrota na campanha eleitoral. Em entrevista ao 247, Luiz Moreira explica uma questão essencial. Com a aprovação, pelo Congresso, das metas fiscais para 2015, acabou qualquer polêmica em possível em torno daquele fenômeno chamado de “pedaladas fiscais.” Lembrando um mandamento básico do direito, o professor recorda que a votação de quarta-feira é criou um marco jurídico novo para se debater a questão: “havendo lei a autorizar o ato, essa conduta passa a ser legal.” Em função disso, diz o professor, o STF deve declarar o processo inconstitucional. Leia a entrevista de Luiz Moreira, na íntegra:

    (…)

    FONTE [LÍMPIDA!]:
    http://www.brasil247.com/pt/blog/paulomoreiraleite/207999/'N%C3%A3o-h%C3%A1-sequer-pretexto-para-impeachment'.htm

  • O FHC nasceu burro,como todo mundo,não aprendeu nada na juventude nem na maturidade, e agora na senilidade,ficou mais burro do que antes.
    Safadeza é outra coisa,nisso ele sempre se destacou e conseguiu o nível "Magna Cum Laude".

  • Comentei no Nassif, nesta semana.

    Máxima Cautela

    qua, 02/12/2015 - 23:56

    Os plutocratas nacionais e forasteiros deverão irrigar o Parlamento (e alguns tribunais) com muita grana. Grana que passeia em sacolas e tem alergia ao formalismo dos bancos.

    Irão bem além do que investiram para "construir" Cunha ou a reeleição de FHC.

    Sabem que dificilmente terão outro Congresso moralmente vulnerável como o atual, para impedir a continuidade do trabalhismo.

    E há uma avalanche de interesses no tabuleiro. Daqui e de alhures.

    Ao aguardo do sábio Tempo.

    PS. Não se deve subestimar aparente fragilidade de uma raposa como Cunha.

  • Também não podemos dizer que o povo que o elegeu decide se gostou ou não da proposta do impeachment. Infelizmente no Brasil, a opinião do povo é manipulada pela mídia familiar oligopolista.
    Antes do povo poder afirmar se gostou ou não, a democracia e a constituição devem balizar as decisões. Não é o mercado, mas também não é o povo que devem gostar de atitudes como esta.

  • Se nem as netas acreditam nele quem acreditará?
    Se não conseguiu nem ser um avô decente imaginem como é como figura política.

  • Definitivamente, estamos assistindo ao ocaso de um patife, aquele que no extertor de Fujimori, deu-lhe guarida e solidariedade (afinal são iguais e servem ao mesmo patrão).

  • FHC perdeu totalmente o equilibrio, me parece que ele quer se mostrar, tem que opnar qualquer tolice , exibicionista depois dos oitenta anos e , essa da bolsa, para justificar o impeachment,perdeu o senso do ridiculo!

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