Lembram daquele jornalista patético, que lidera o site cujo nome não se escreve aqui?
Pois não é que, desesperado com o fiasco da candidatura Sérgio Moro, ele escreve hoje que “o acordo entre Sergio Moro e o MBL pode ter um impacto muito maior na campanha eleitoral” do que as articulações para fazer de Geraldo Alckmin vice na chapa do ex-presidente Lula.
A razão seria o “fato” de que “ninguém é capaz de usar as redes sociais melhor do que eles”.
Para quem já implorou “de joelhos” que lhe arranjassem provas contra Lula não é, certamente, a mais delirante conclusão.
O Globo, hoje, cruza os dados da pesquisa Idec (o ex-Ibope), para concluir que “eleitores pobres e da periferia migram de Bolsonaro para Lula“.
No segmento de menor renda, quase um terço dos que foram do ex-capitão para o ex-presidente chegam a um terço, quase.
Nas cidades periféricas da regiões metropolitanas do Rio e de São Paulo, o quadro é ainda pior: 37% dos ex-eleitores de Bolsonaro migram diretamente para Lula e o repórter Bernardo Mello frisa o peso que eles tiveram em 2018:
“No segundo turno entre Bolsonaro e o petista Fernando Haddad, o então candidato do PSL teve mais de dois terços dos votos válidos em municípios como Belford Roxo e Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, em Itaboraí e São Gonçalo, parte da Região Metropolitana do Rio, e em Guarulhos e Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo. Bolsonaro também derrotou Haddad em redutos petistas do ABC paulista, como Diadema e São Bernardo do Campo.”
Na reportagem, o nome de Moro sequer é citado.
Como ele gostava de escrever em suas decisões judiciais, em “cognição sumária”, vai mal o candidato que seria o Super-Homem.