França cede, diz G1, e Haddad será o nome da esquerda em SP

Andrea Sadi, em seu blog no G1, reproduz conversa com o ex-governador Márcio França, do PSB, onde ele, indiretamente, abre mão de sua pretensão de concorrer ao governo paulista e, com isso, avança várias casas na formação da federação entre PT, PSB, PV e PCdoB.

“Quem vai decidir se serei eu ou Fernando Haddad, vai ser o Lula. Ele é pragmático, sabe o que é melhor e é quem vai dar a palavra final”.

Como Lula já manifestou publicamnte que quer Haddad encabeçando a chapa majoritária em São Paulo, é uma maneira gentil de recuar em suas pretensões, passando, provavelmente, a ser o candidato ao Senado, onde o ex-presidente da Fiesp, Paulo Skaf, que tem o apoio de Bolsonaro, parece ser o nome a ser batido e França parece capaz disso, se tiver o apoio dos petistas.

Vai ficar difícil para os que se movimentam contra a Federação, com a questão paulista resolvida.

Cabe a Lula, agora – e ele o tentará com empenho e gosto – encontrar uma composição com Guilherme Boulos, para que a natureza plebiscitária que a eleição paulista tem, tanto quanto a nacional, se explicite já no primeiro turno, com o enfrentamento do bolsonarismo representado por Tarcísio de Freitas.

O ressecamento de João Doria, que ontem apareceu abaixo dos 2% na pesquisa CNT/MDA, vai empurrar nesta direção, ninguém duvida.

Fernando Brito:
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