Leio, no blog de meu bom amigo Hayle Gadelha – publicitário e especialista e marketing eleitoral – uma análise do que marcou a surpreendente “campinização” de Marina Silva.
Gadelha é impiedoso também com o deputado Alfredo Sirkis, até sexta-feira braço direito de Marina, depois seu crítico feroz e, após o anúncio da aliança com Campos arauto de sua genialidade, chamando-a de “estadista”.
Vale a pena a leitura, que partilho com vocês:
Rede de intrigas – afinal, que plano é esse?
Hayle Gadelha
Esse Plano de Sustentabilidade de Marina mostrou-se uma sucessão de intrigas e trapalhadas, tornando-se quase insustentável. A jogada final de aliança com o PSB do C foi muito boa, apesar da pressão do desespero. O maior beneficiado, evidentemente, foi Eduardo Campos, que deu um chega pra lá no seu principal adversário (Aécio Neves), ganhou prestígio e melhores condições para atrair o grande capital e a classe média conservadora do Sudeste. Outro que se deu bem foi o PMDB, que ganhou voz mais forte dentro da aliança com o PT. Poderá falar mais grosso tanto na distribuição de ministérios quanto nas disputas regionais. O PSDB, não precisa nem falar, foi o maior prejudicado, caiu de plano e agora corre o sério risco de inviabilizar-se completamente, depois de 2014. Marina, que estava prestes a entrar em 2014 com uma mão na frente e outra atrás, ganhou sobrevida. Firma-se como principal nome da oposição conservadora e poderá até mesmo ser a cabeça da chapa de Campos. Cesar Maia já chegou a dizer que ela seria bom nome para o governo do Rio, mas isso é difícil. As pesquisas vão ajudar a saber se esse será um Plano de C ou um Plano de M.Ainda acho que o Plano D, de Dilma, deve dar certo logo no primeiro turno.
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Pergunta que não quer calar: afinal, qual era o Plano de Syrkis? Por que as cobras e lagartos que andou soltando? Alguém leva a sério os seus disparates? Por mais que o meio político já conheça bem o seu estilo, foram surpreendentes suas declarações sobre Marina. “Populista”, “evangélica de direita”, “caótica”, etc, etc. Mal viu ruírem suas esperanças de candidatura pelo Rede Sustentabilidade, Syrkis saiu atirando no prato que comeu. Pior: no prato que ele ajudou a fazer e do qual era um dos mais fervorosos defensores. A Marina não me agrada, é conservadora, aparentemente bem despreparada para cargo executivo, mas atacá-la como ele fez ficou no plano da traição, apenas uma facada pelas costas.
Mas o Plano de Marina serve principalmente como demonstração da necessidade de uma reforma política séria. Não dá para continuar convivendo com essa enxurrada de partidos frutos do oportunismo e das pinimbas regionais. Ou pior: na maioria das vezes são frutos de jogadas comerciais. Lembro do telefonema que recebi (2004) de um empresário recém-apaixonado por “política eleitoral”. Ele queria saber os preços de veiculação de comerciais nas emissoras de TV do Rio. Dei uma ligeira noção e perguntei o que ele pretendia. Resposta: “É que estou querendo comprar um partido político”. Esse desistiu do “negócio” e da política, mas acredito que a maioria continua negociando partidos para ganhar dinheiro com os tempos de TV e os apoios. Lembro também que há cerca de um ano presenciei por acaso parte de uma reunião onde já se discutia a criação de um partido alternativo para Marina – seria o verdadeiro Plano de M?
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DESDE o início era esse o plano da Marina. Ela enganou todo mundo com essa REDE ai para criar um drama novelesco. ELa propositadamente fez um registro com erros para ganhar a mídia. E desde o início já tava tudo combinado com o CORONEL CAMPOS.
Acho que é por aí. A direita brasileira está formando aos poucos, para não dar muito na vista, o seu grupo de candidatos para tirar o PT do governo federal. Há quem diga que acabou a polarização PT-PSDB, nada disso, a polarização sempre vai existir. em 2014 será PT x anti-PT.
Sei, não, mas acho que estão superestimando a Blablarina.
Ouçam o que ela tem a dizer e vejam que não consegue formular uma frase com sujeito, verbo e predicado.
Tirando as frases de efeito, vazias, ela não fala coisa com coisa.
Discordo de que Marina arquitetou tudo desde o início. Seria necessário ser inteligente e estar ao lado de pessoas competentes. Sua sustentabilidade desde o início, isso sim, se deve aos sonegadores e escravocratas. Nem aos evangélicos ela engana mais. O Brasileiro hoje sabe que suas conquistas são frutos de um programa político liderado pelo PT. Marina deve desculpas ao povo que votou nela em 2010. No mínimo. No máximo deveria reconhecer que o Brasil precisa de lideranças capacitadas para fazer desse país um lugar melhor para todos. Independente de partidos. Quem lança candidatura pensando em acabar com outro partido não deveria ser levado a sério.
To contigo, Idenilza. Excelente observacao.
concordo, como vc disse para arquitetar esse planom precisaria de inteligência, e isso, com certeza, ela não tem
Acho que os votos em Marina, vao apenas mostrar o resultado do esforco da midia na alienacao do eleitorado. Vamos ver!
QUEM MUITO SE ACHA, ACABA SE PERDENDO - MARINA SILVA E RONALDO CAIADO?!.
Tem uma amiga minha que diz a mesma coisa: "Marina ta toda se achando."
Marina Silva última aquisição da UDR, caiu a máscara dessa mulher oportunista que há anos vem usando desavergonhadamente o sofrimento do povo da floresta, a luta dos seringueiros, a morte de CHICO MENDES, para se dar bem. Se ela fosse realmente ética jamais terias incentivado aquela pressão absurda sobre o Tribunal para burlar a lei em favor de um suposto partido que ela não teve competência para organizar.
É uma pena ver uma pessoa como a Marina renegar a sua própria história a,tão apenas pela soberba,arrogância ,rancor ,ingratidão e ego hiperinflado.
Acho que ninguém renega o que não tem...
Blablarina sempre foi uma fraude e demonstrou isso claramente quando ministra do Lula. Uma tristeza...
Marina como ela é
Por Ronaldo Souza
Já se conhece a forma como José Serra faz política. Tornou-se um homem ressentido, frustrado, vingativo, que recorre a qualquer expediente para alcançar os seus objetivos. A sua alardeada competência administrativa não se confirmou em nenhum momento e a campanha para presidente da república em 2010 foi um marco de como fazer política da forma mais baixa possível.
Aécio Neves dói. O seu vazio é tão grande que dá pena. A sua capacidade de dizer coisas absolutamente irrelevantes surpreende a cada instante. O PSDB, a mídia, o empresariado, todos sabem que Aécio Neves não tem a menor chance de ser eleito presidente. Mas, digamos que fosse. Por saberem que ele não tem nenhuma condição de exercer a presidência, seria ótimo para eles. Não será surpresa, entretanto, se o candidato do PSDB for Serra.
O mais bem avaliado governador do país nas últimas pesquisas, Eduardo Campos se imaginou com amplas possibilidades de sair como forte concorrente ao Palácio do Planalto. Sem chance. Nenhum pernambucano tem dúvida de que ele é o que é graças a Lula e num segundo plano a Dilma. Lula, literalmente, fez Eduardo Campos. Na hora da campanha talvez não seja muito difícil mostrar que as obras do Governo Eduardo Campos não têm o dedo de Lula e Dilma, têm Lula e Dilma por inteiro. Ve-lo, Eduardo Campos, “brigando” com os dois talvez seja um momento de difícil compreensão para muitos pernambucanos.
Fora das fronteiras do seu estado é desconhecido e talvez aí haja outro detalhe que tem passado despercebido. O Nordeste tem as suas peculiaridades, assim como as tem o Sudeste. Ou alguém desconhece as dificuldades quase que incontornáveis existentes nas relações políticas entre São Paulo e Minas Gerais?
É possível que muitos, eu me arriscaria a dizer a maioria, não conheçam as dificuldades também quase que incontornáveis existentes no Nordeste. Ou alguém imagina que, por ser nordestino, Eduardo Campos terá grande votação no Nordeste? Quem pensa assim não conhece bem esta região do país.
Aliado a isso, se a condição de nordestino, neste caso específico, não é favorável no próprio nordeste, seria mais complicada ainda no Sul/Sudeste. Ou alguém acredita realmente que seria estendido um tapete vermelho a um eventual Presidente da República do Brasil com “aquele” sotaque? Não vamos dar um tapa na realidade.
Agora, porém, tendo como sua vice Marina Silva, as chances de Eduardo Campos aumentam? É possível. Cabe, porém, uma ressalva.
Inicialmente saudada como uma jogada de mestre de Eduardo Campos, não foi. A partir do momento em que se soube que foi Marina quem fez o contato e se ofereceu para se filiar ao PSB e ser vice dele, fica absolutamente claro que não foi iniciativa dele. A sua própria perplexidade e consequente mudez ao receber a notícia, como foi divulgado por toda a imprensa, deixam mais claro ainda que não foi dele a ideia. Confesso a minha enorme dificuldade em entender como jogada de mestre de alguém quando esse alguém só foi comunicado do que já estava decidido.
Portanto, se, pelas razões expostas, dificuldades podem existir na manutenção da imagem de grande gestor, maiores ainda parecem existir, pelo menos por conta desse episódio, para a criação da imagem de um exímio jogador de xadrez.
Lembremos que já era quase consensual a percepção de Eduardo Campos como alguém que se perdeu na vaidade e ambição ao sair candidato para 2014. Pelas razões conhecidas, vários colunistas, entre os quais nomes como Jânio de Freitas, o chamaram de embusteiro, quando, dando nova interpretação ao “ser ou não ser”, de Hamlet, de Shakespeare, criou o “ser e não ser” candidato em 2014. Uma postura condenável, mesmo se tratando do jogo político.
Ainda que fossem seus os méritos, terá sido, de fato, uma bela jogada de xadrez?
Apesar da inocência dos seus seguidores em imagina-la diferente dos políticos (ela se mostra assim e sempre disse que a Rede não é partido), Marina tem poderosíssimos grupos financeiros por trás, que fizeram enorme pressão nos últimos dias. O Estadão não teve nenhum pudor em dar nome aos bois: Natura e Itaú (ambos autuados pela Receita Federal por sonegação de R$ 628 milhões e R$ 18,7 bilhões, respectivamente). Sem falar da articulação do próprio Roberto Irineu Marinho, presidente das Organizações Globo (segundo a imprensa, também devendo a essa altura mais de R$ 2 bilhões, entre Receita Federal e ECAD), com confesso interesse em formar uma dobradinha Aécio-Marina.
A imprensa divulgou que “a turma do dinheiro estava decidida a manter Marina no páreo de qualquer jeito, e não aceitavam a derrota. A sua presença é fundamental para levar a eleição para o segundo turno”. Ressalve-se que à Globo particularmente interessava desde quando fosse com Aécio, porque não querem o PSDB fora de um eventual segundo turno, que muitos já afirmam que não haverá.
É difícil acreditar que alguém com o nome e a representatividade política de Marina Silva, com algo em torno de 20% nas pesquisas, vai aceitar ser vice de Eduardo Campos, que o Brasil não conhece, com 4% nas pesquisas.
Ao se filiar e se candidatar à presidência da república pelo PSB, ainda que seja como vice, Marina viu abrir-se a janela da oportunidade e por ela jogou o sonho de milhões de brasileiros que acreditaram na Rede Sustentabilidade.
Milhões de brasileiros que acreditaram na sua promessa de eliminar a forma de fazer política no Brasil. Milhões de brasileiros que, do alto da sua inocência, acreditaram ser possível fazer política sem ser político. Milhões de brasileiros que acreditaram que a Rede Sustentabilidade não seria um partido político, apesar de lá existirem vereadores, prefeitos, deputados estaduais, deputados federais...
Como fazer crer a esses milhões de brasileiros que a Rede Sustentabilidade é um projeto sustentável? Filiada e concorrendo à presidência pelo PSB, que tempo dedicará à Rede?
Marina agora caminha ao lado dos Bornhausen, Heráclito Fortes, Ronaldo Caiado...
Ela tomou a decisão de se candidatar não pelo sonho de mudar o Brasil, mas pela pressão dos seus bilionários patrocinadores. E, agora se sabe, também por outra razão: ela afirmou que seu projeto é acabar com a "hegemonia" do PT.
A evangélica e pura Marina, que tudo entrega a Deus, carrega consigo nesses anos todos um projeto pessoal de vingança: acabar com o PT, o partido onde ela foi criada.
Marina se mostrou.
Algumas considerações sobre Marina e Campos: Marina será a candidata do PSB à presidência ou candidata ao governo ou senado no Acre ou estado, vice considero estar fora de suas decisões. Outro fato: A decisão de Eduardo Campos deixou caminho totalmente livre para Lula para retornar ao pleito em 2014. Campos é o único, até o momento, a quem Lula devotaria algum compromisso de apoio fora do PT.
QUEM PODER LEIA, TÁ NA FOLHA DE SP, DE 07/10.
L. C. BRESSER PEREIRA, FL O QUE A DIREITA, PENS E O PORUQE.
AQUI É UMA PESQUISA:
QUEM VOTARÁ OU VOTARIA, NUM CARA DE PERNANBUCO, TENDO UMA VICE DO ACRE.
AGORA FALO, O CARA DE PERNANBUCO, VENDEU-SE BARATO, PARA COLOCAR A MÃE NO TRIBUNAL DE CONTAS. TRAIU OS IDEIAS DO AVÔ MIGUEL ARRAES.
AGORA FALO, MARINA SAIU DO PT, SABEM: DESEJA MANDAR NO PT DO ACRE O O PESSOAL FALOU NÃO AQUI SÃOS VIANAS, E NO DO BRASIL, AI FALAMOS NÃO, NEM O ACRE ACEITOU, COMO O DO BRASIL IRIA ACEITAR.
ASSIM AMIGOS, FALEM, OPINEM.
VAMOS VÊ O QUE VÂO POSTAR N HORARIO POLITCO, COMO VÃO EXPLICAR ESTE AJUNTAMENTO COM O DM/PSB E O FURTURO REDE, E OS DO FAZENDEIROS DESMATDORES
Dependendo das próximas sondagens, é bem provável que o candidato a Presidente será o Lula.
Uma horas dessas os sonháticos estarão cantando "Marina, morena Marina, você tucanou...".Quer coisas mais tucana que esse vai e vem ideológico dela?Quero ver ela explicar pros eleitores que a maioria do PSB esteve do lado dos ruralistas na votação do Código Florestal, em uníssono com o Caiado.Acho que o verde que ela gosta é o dos dólares do Itaú...