O Doutor Joaquim Barbosa correu, num feriado, há quase duas semanas, para mandar prender José Dirceu, José Genoíno e Delúbio Soares, a tempo de garantir um movimentado “feriadão” na mídia. Levou nove outros de cambulhada, para não personalizar a fúria aprisionante, que dispensou, até, os documentos – perdão – indispensáveis para a execução das penas.
Dos outros condenados, há os que aguardam o parecer do Procurador Rodrigo Janot e um sobre o qual não há senão a formalidade de expedir o mandado de prisão: Roberto Jefferson.
Sobre ele, o STF recusou o pedido de perdão pela delação e o de conversão da pena em prisão domiciliar, em razão de estar se submetendo a um tratamento do câncer de pâncreas que o acometeu.
É obvio que o encarceramento vai piorar seu estado de saúde.
Se perguntarem a uma junta médica se é “imprescindível” que fique recolhido a prisão domiciliar, em razão, a resposta “técnica” deverá ser não, desde que tenha acompanhamento médico e medicação adequada.
A rigor, a ninguém que não esteja com suporte vital assistido é “imprescidível” ficar recolhido em casa ou a um hospital.
Como a ninguém, exceto a um sádico, comprazeria vê-lo numa cela, debilitado, sem condições de, como permite o regime semiaberto, trabalhar fora da prisão.
Só mesmo aos de deixam se possuir pelos “instintos mais primitivos”.
Se o ministro Joaquim Barbosa se conduz com tal serena humanidade no caso Roberto Jefferson, que nome merece sua conduta para com José Genoíno, com um tudo plástico no lugar da artéria aorta?
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Boas vindas, Fernando. A saudade já era tirana. Quanto ao "humano" Barbosa, sobram evidências de que o rapaz pisa no tomate da Ana Maria Braga a cada dia. Já virou um purê. Só falta enlatar e despachar para consumo imediato em Miami. O grande dilema é: até quando????
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O juiz-mor do STF pegou a corda toda, o homem aloprou, bateu no teto,
global e descambou de vez. Agora se pode ver que é empenado por fora e por dentro, na alma e na mente, e se continuar assim nessa pisada globalizada, em breve, ele fecha o Senado brasileiro e joga a chave no lago Paranoá. [Chico Barauna, 27-11-2013].
Ainda bem que o pavão não é presidente do BRASIL. Dá até um suor frio, um arrepio na espinhela, só de pensar que poderia se-lo.
É impressionante o que o ressentimento de mãos dadas com o servilismo é capaz de fazer com um homem.Desumanizá-o.
Ô, Fernando! Que bom que você voltou! Passei o dia clicando no Tijolaço para saudar seu retorno e só agora obtive êxito!
Diga: há meios jurídicos de fazer uma petição pública para abrir um impeachement do morcego de toga?
Que beleza, o tijolaço voltou! JB não preparo emocional, moral nem técnico para ser sequer bandeirinha de futebol de várzea, quanto mais juiz!
Estava esperando a sua "ignorância" de volta. Vc é leigo. Comparar um pós operatório tardio de dissecção de aorta com um câncer terminal de pâncreas é mesma coisa q comparar uma hipertensão arterial com um infratores agudo do miocardio
Não sou clínico, ao contrário, sou um mero paciente de cardiologistas. E não comparo as doenças, mas a debilidade. Não é uma simples hipertensão, se fosse não teria um implante artificial no lugar da aorta. Fiz, há alguns meses, uma angioplastia. Não sou inválido, posso trabalhar e trabalho. Mas vi outras pessoas, na minha situação, sofrerem de outra maneira. Doenças cardíacas dependem, e muito, da situação de equilíbrio emocional. Mas, cono isso é "ignorância", bendigo a minha, que respeita o ser humano, seja ele quem for.