Eduardo Pazuello, o ex-ministro da Saúde, segue no cargo enquanto se garimpa um lugar que lhe garanta foro privilegiado para responder às omissões desastrosas que levaram à mortandade de brasileiros, por falta de oxigênio.
Marcelo Queiroga, suposto novo ministro, depois de considerações vazias sobre uma “união nacional”, escafedeu-se do noticiário e, sobretudo, das ações de comando que o órgão precisa receber.
Como não há Ministério, sobrou para a Anvisa convocar os secretários de Saúde dos Estados para uma “reunião de emergência” para tratar da falta de medicamentos que permitam intubar pacientes graves.
Como era “de emergência” na sexta-feira, marcou-se para três dias depois e programaram o envio de e-mails.
A ninguém, é claro, ocorreu mandar por Whatsapp e pedir confirmação.
Aí a moça da Anvisa a quem deram a tarefa de fazer o e-mail atrapalhou-se com a programação de disparo das mensagens e ninguém recebeu.
Então a “emergência” ficou para o dia seguinte.
Se alguém quer entender o que se passou com as mortes por sufocamento em Manaus, está aí o roteiro.