Guerra porca do bolsonarismo não tem trégua nem de fim de ano

O noticiário político, naturamente morno neste fim de ano, só fica agitado na capacidade da família Bolsonaro de envolver-se em baixarias, cenário comum do pântano da extrema direita desde o início do ano.

A lista é extensa, inaugurada por Gustavo Bebbiano – agora acusado até de ser cúmplice da facada de Adélio Bispo – e desfiada com Alexandre Frota, Major Olímpio e Joice Hasselman.

Fecha 2019 o tal Julian Lemos travando com Carlos Bolsonaro um conflito impossível de ser reproduzido em “casa de família”, com pérolas do tipo “poodle”, “morde fronha” e “Carluxa”…

Francamente, não dá para comemorar isso na base do “pega fogo, cabaré”, porque não são apenas grosserias ou pseudopiadas imbecis.

São os miasmas desprendidos do esgoto que ascendeu ao comando da Republica, bombeado por uma elite “limpinha e cheirosa”, a pretexto de “limpar a política”.

Pode variar o grau, mas é isso que a política brasileira, na era bolsonaro, virou.

A imundície de alguns acaba por respingar em todos.

Ressignificar a política passa por desprezar o “cabaré”.

 

 

 

Fernando Brito:

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    • Há muita controvérsia em torno do Integralismo, mas o fato é que ele jamais foi tido como homofóbico. Inclusive, Plínio Salgado, apesar de ser admirador do fascismo italiano, era adversário ferrenho do nazismo e era anti-racista, sendo favorável à integração dos negros na sociedade brasileira. Dizem que Gustavo Barroso era antisemita, mas isso não tem fundamento, e vai aí a velha confusão que fazem entre sionismo e semitismo. Ele era, sim, radicalmente contra o sionismo, extensivo à dominação bancária pelos sionistas, como deixa claro em "Brasil, Colônia de Banqueiros". Aliás, estes maluquetes que hoje se arvoram de integralistas, jamais seriam admitidos sequer como ouvintes de palestras integralistas. Em lugar de perseguir artistas, eles deveriam fazer pelo menos uma leitura coletiva de "Brasil, Colônia de Banqueiros". Uma coisa era fundamental entre os integralistas e os unia fortemente apesar de suas divergências em questões mais comezinhas: O Nacionalismo. Um sujeito que ousasse bater continência para a bandeira dos Estados Unidos estava frito com os integralistas.

      • Pois é. Há uma diferença fundamental, daquelas que inviabilizam o uso do termo. Esse governo é autoritário, excludente, racista, homofóbico, misógino e acima de tudo entreguista,o oposto dos nacionalistas. A figura mais importante desse desgoverno é o Paulo Guedes que sai ileso de qualquer crítica por parte da grande mídia e, ao final e ao cabo, é ele quem está destruindo o país. E o Ciro o acha palatável, para se ver o ilusionismo de quem se sente esquerda.
        O resto é cortina de fumaça como diria o professor José.

  • Com certeza, mas há blogs de esquerda que publicam mais fotos de Olavo de Carvalho, Carluxo, etc, do que de Lula. Qualquer baixaria vira manchete, como se fosse a definitiva, a que vai incendiar o prostíbulo de vez. Sem perceber que vão se tornando veículos de imundície apenas.

    • Tudo isso só termina quando alguém gravar dois destes briguentos em algum bar, rindo às bandeiras despregadas enquanto postam insultos mutuamente.

    • Infelizmente é a realidade. Se nem a blogosfera de esquerda não pauta as pautas de esquerda, quem vai pautar?

  • Fernando, eu sou muito antigo pra desprezar o cabaré. Mas, vá lá..., a gente faz um esforço...

  • Os líderes políticos democratas deveriam utilizar PEDAGOGICAMENTE as manifestações do neofascismo brasileiro. Responsabilizar os que votaram nessa escória pelas consequências: o Brasil afundando num abismo sanitário.

  • O Bolsomerda está num dilema terrível, tal qual o o Aecin do Pó): Ondecotô, pra onde covo?
    Se eu fichar o bicho, come, se correr o bicho pega, se eu esconder o bicho acha!
    E o pior: onde ele for deverá levar sua prole. Eu creio que o Bolsomerda não tem mais pra onde correr. Ele diz que levou um tombo e bateu a cabeça, ficando sem memória, sem saber quem ele era. Quem sabe se ele batesse a cabeça de novo e ficasse sem condições de nada, talvez fosse melhor pra ele,
    Olha a INTERPOL A ai gente.

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