As panelas batendo ontem, em bairros de classe média alta de diversas cidades brasileiras, de alguma forma simbolizam o que parece estar começando a acontecer: fragmentos da direita brasileira, enfim, começam a se soltar do grande bloco que formaram em torno de Jair Bolsonaro.
Fragmentos, sim, pequenos pedaços, mas evidências de um processo bastante significativo que inclui, também, a progressiva separação entre morismo e bolsonarismo.
São sinais do rompimento inevitável que, agora há pouco ganharam um episódio sintomático.
Máximo porta-voz do morismo, Merval Pereira tomou as dores do ministro e disse, na CBN, que Jair Bolsonaro governava em causa própria e, para proteger o filho Flávio, estava “desmoralizando” Sérgio Moro.
O ex-capitão, agora há pouco, assim que teve uma folga no inferno das queimadas, regiu com um coice no bolso de Merval, colocando no Twitter que o global teria recebido R$ 375 mil por palestras contratadas pelo ex-“dono” do Sesc/Rio, Orlando Diniz, preso pela Lava Jato no Rio.
A informação usada por Bolsonaro, curiosamente, é a publicada em outubro de 2017 pelo The Intercept Brasil , o que lhe valeu uma “gozação” de Gleen Greenwald, agradecendo o presidente por ser leitor do site…
Não é só a Amazônia que pega fogo; o cabaré, também…
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Quem vai acabar de vez com essa palhaçada toda é o "General Economia".
Sim. Enquanto o "milagre brazileiro" funcionou, pouca gente se incomodou com a ditadura. Na hora em que o barco começou a afundar, começou a surgir a onda contra o "governo" e em 1977 Geisel fechou o congresso usando o AI 5 e modificou a legislação eleitoral para que o "governo" evitasse a derrota prevista nas eleições de 1978. Mesmo assim o barco foi fazendo mais água e a própria Folha de SP, que apoiou a ditadura por bom tempo, pulou fora e passou a defender o Diretas-Já. Claro, Diretas-Já, mas desde que o poder ficasse nas mãos de alguém da turma deles. Enfim, falei demais.
Fato.
Tancredo so levou porque Andreazza foi vencido por Maluf no PDS. Maluf foi com muita sede ao pote. Se fosse Andreazza presidente Maluf vice Tancredo nao teria a menor chance e nunca teria existido Sarney
Também penso assim. Ironicamente, devemos a "redemocratização" à obstinação do maluf em ser presidente.
Também penso assim. Ironicamente, devemos a "redemocratização" à obstinação do maluf em ser presidente.
Mas nao creio q Maluf seria um presidente tosco como Sarney. Nem q Mario Andreazza seria um ditador. Mas dariam um jeito dar mais um ano. Brizola incomodava muito.
No final, então, o turquinho tinha razão, mas, o "denheiro" não era dele... Olhando para o Maluf, hoje, ele quase nos parece ingênuo.
Foi uma rachadura no flanco da ditadura que não pôde ser reparada, apesar do esforço brutal daqueles da Linha-dura. Andreazza, completamente arrasado, sentiu a derrota como se fosse um inesperado anúncio de doença terminal. Através da rachadura, os políticos reemergiram fortemente e a mídia, seguindo as novas orientações da elite burguesa, fez com que eles se sobrepujassem aos militares que eram na verdade amadores da burocracia. O regime explodiu. Os resquícios da Linha-dura entraram em modo de animação suspensa, até reviverem com o dilúvio bolsonariano.
Vc confundiu cara o AI5 foi 10 anos antes. O que aconteceu depois do fracasso econômico foi a abertura lenta e gradual e a anistia em 1979
Carlos é que está certo. O AI-5 é de Costa e Silva, dezembro de 1968, mas estava ainda em vigor quando, em abril de 1977, Geisel o usou para colocar o Congresso em recesso.
"O AI-5, o mais duro de todos os Atos Institucionais, foi emitido pelo presidente Artur da Costa e Silva em 13 de dezembro de 1968." .Wikipedia
Sim. Enquanto o "milagre brazileiro" funcionou, pouca gente se incomodou com a ditadura. Na hora em que o barco começou a afundar, começou a surgir a onda contra o "governo" e em 1977 Geisel fechou o congresso usando o AI 5 e modificou a legislação eleitoral para que o "governo" evitasse a derrota prevista nas eleições de 1978. Mesmo assim o barco foi fazendo mais água e a própria Folha de SP, que apoiou a ditadura por bom tempo, pulou fora e passou a defender o Diretas-Já. Claro, Diretas-Já, mas desde que o poder ficasse nas mãos de alguém da turma deles. Enfim, falei demais.
... E acabará com a Globo cuspindo o DIABOzo!
E a máfia da Globo posando de heroína nacional!
Posando de a "Veja do Collor"!
Temeroso, eles podem vender Eletrobrás, Petrobras, etc e ter dinheiro pra gastar com pão (obras, serviços e menos impostos) no mandato do Bolsonaro.
Não creio...irá tudo para o serviço da dívida interna.
Incêndio, fogo, *queimadas... No cabaré do golpe vagabundíssimo dos canalhas!
*literal e metaforicamente
EM TEMPO: eu só queria ver a cara de criança birrenta chupando pirulito de jiló do MERDAL pereira da Globo Organizações MafioCriminosas, o maior câncer do Brasil!
Merval deveria saber saber que, como diz o Gilmar, "não se corre atrás de doido, porque não se sabe onde vai parar".
Briga pelo butim faz parte das quadrilhas.
Que JUSTIÇA alcança estes protegidos por seus pares ? nenhuma.
Enquanto isso ,a situação de um cidadão a quem não conseguiram lhe provar delito nenhum ,aguarda o retorno de Jesús.
Até quando aguardaremos?????
Viche!!
Há Focos de Incêndio Não só na Amazônia; na Direita,Também.
É difícil, mas não impossível, que a população de direita que apoiou com vigor o golpe de 2016 e na maioria votou em bolsonaro, finalmente reaja, diante da percepção da impossibilidade desse governo recolocar o Brasil no rumo certo e do desgaste da imagem do Brasil no exterior em consequência das bozonarices do presidente.
A reação natural seria um movimento forte pelo impeachment.
Saindo esse presidente, a lógica é Mourão assumir.
O que vem depois, é muito difícil de prever.
Se a esquerda prosperar nos países mais desenvolvidos, as chances da democracia sobreviver no Brasil aumentam.
E se Lula ganhar o Nobel da Paz, quem sabe o Brasil recupere seu protagonismo no cenário mundial.
O Cabaré tá pegando fogo. Os Bolsonaristas e a turma da Globo, agora terão de sair nos tapa. Se este incêndio no Amazonas continuar mais uns cinco dias, a labaredas deverão chegar no Palácio do Planalto e muito já!
Em decorrência da desagregação do poder político de Bolsonaro, a Globo está preparando uma saída honrosa pra Moro. Afinal, Moro é o candidato da Globo pra 2022.
É o Doria. Que o imponderavel aja
Tentativa de separar o ex juizeco do atual chefe, fortalecendo-o para ocupar a vaga no planalto? Vixi.....
O cabaré tá ficando animado.