A operação de guerra feita por Rodrigo Maia para votar de qualquer maneira a reforma da Previdência está cobrando seu preço.
Há 420 presenças registradas em plenário, mais de sete horas depois de aberta – e suspensa – a sessão.
É número baixo para que qualquer emenda tenha os 308 votos necessários para impor-se.
É número alto para quem não quer correr riscos de que se as aprove.
E é, sobretudo, numero apavorante para quem quer votar tudo hoje e fazer com que, amanhã, se aprove, também, em segundo turno.
Pode parecer incrível para um projeto que foi aprovado com quase 80% dos votos dos parlamentares, mas é apenas a consequência de um processo que, nos últimos 15 dias, desde o final das sessões da comissão especial, é tratado com algo que não admite negociação.
Virou “ponto de honra” de Rodrigo Maia, para mostrar-se mais “reformista” que o governo que a propôs.
E, como se disse ainda de manhã, seu “Troféu Abacaxi”.
Ou consegue fechar um acordo rápido ou seu plano de liquidar a reforma entra em grande risco.
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Acabo de ver sua entrevista ao Dapena ,e comprovo mais uma vez,lidamos com estrume ,com lixo.
Perguntado sobre sua relação com o asno diz :" nós temos diferenças ,mas,concordamos com o que importante para o Brasil(deles) ,as reformas."
UM CANALHA QUE NÃO PODERÁ SER ESQUECIDO.
Os deputados foram checar se os empenhos foram emitidos . Para ver se não foi calote , eles chegarão .
Segundo o artigo abaixo do jurista Lênio Streck, há várias inconstitucionalidades no projeto de "reforma" da Previdência. Isso não daria margem a que os partidos ditos de "oposição" (de mentirinha) recorram ao "çupremo" contra a continuação da tramitação das perversidades contidas no tal projeto? Mesmo que seja a título de "jus esperneandi" sabendo-se de antemão que o atual "çupremo" é o maior inimigo da "Carta Magna" de 1988. Sem contar outras entidades que podem se mover nesse sentido como a OAB, os Juristas pela Democracia, Advogados e Advogadas pela Democracia, etc. etc. Questionamento de um leigo total.