Indústria cai forte e cenário é de piora ainda maior

Os números do IBGE relativos ao desempenho da indústria brasileira – queda mensal de 2,4% e anual de 7,2% – não podem, com dizem alguns analistas econômicos, ser atribuída à “desorganização das cadeias de suprimento”.

A elevação dos juros, para muitos setores, estão trancando as compras, se somando à queda da renda e às más expectativas quanto a situação econômica.

Não à toa os setores que mais caíram são aqueles que envolvem decisões de consumo mais criteriosas, pelo valor: automóveis, eletrodomésticos e mobiliário, em geral, Diz o IBGE:

(…) as produções de bens de consumo duráveis (-11,5%) e de bens de capital (-5,6%) assinalaram as taxas negativas mais acentuadas em janeiro de 2022, com a primeira eliminando o avanço de 9,6% acumulado nos dois últimos meses de 2021; e a segunda revertendo a expansão de 5,4 registrada no mês anterior.

Não há razão para esperar resultado melhor em fevereiro e nem que, neste momento, isso esteja melhorando, em razão das tensões econômicas provocadas pela guerra.

E, sobretudo, pela expectativa da inflação em alta, agora uma unanimidade.

Fernando Brito:
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