Como era previsível, pela concentração da alta de preços na alimentação, a inflação para os mais pobre foi superior aos índices médios que estão sendo divulgados.
O Índice de Preços ao consumidor C1, da Fundação Getúlio Vargas, que mede a variação e preços para famílias até 2,5 salários mínimos, bateu 0,93 % em dezembro, contra 0,77 por cento do índice geral do índice geral, que abrange famílias com até 33 salários mínimos de renda.
O resultado, como se disse, foi puxado pelo grupo alimentação, que representa quase 40% das despesas das famílias de menor renda e se elevou mais de 3% no último mês do ano.
No ano e 2019, para esta parcela da população, a vida ficou pelo menos 4,6% mais cara, taxa maior que o reajusta de 4,1% dado ao salário mínimo.