Com a divulgação, hoje, do IPCA-15 de setembro (medido de 14 de agosto a 12 de setembro), que registrou uma alta de 0,27% (contra 0,48 no mesmo período de 2012), consolidam-se os sinais de que a inflação brasileira deve fechar o ano ligeiramente acima de 5,5%, menos que os 5,83% registrados ao final de 2012.
O acumulado deste índice, em 12 meses, que estava em 6,15%, caiu para 5,93% e o IPCA que termina sua apuração no final do mês inferior a 0,50% – contra os 0,57 de setembro passado – leva o acumulado da inflação anual para menos de 6%
Ao contrário do que previam os catastrofistas, todos os espaços de variação apontam agora para uma queda.
Em primeiro lugar, porque parece ter cessado a pressão que adviria de uma alta descontrolada do dólar, que parece ter encontrado seu equilíbrio na faixa de R$ 2,20.
Depois, porque a sequência de índices de inflação do último trimestre do ano passado foi muito elevada – 0,59%, em outubro; 0,60%, em novembro e 0,79% em dezembro. Não há espaço para que uma série assim se repita, nem mesmo com um eventual reajuste nos preços da gasolina.
Verifica-se, assim, como era artificial a onda de uma suposta “explosão inflacionária” com que se aterrorizava o país.