Fernando Molica, na Veja, traz a bomba: policiais militares entraram no Hospital Getúlio Vargas, na Penha, para tentar “dar sumiço” na bala que havia sido retirada do corpo sem vida da menina Ágatha Félix, de oito anos, morta por um tiro de fuzil ao chegar em casa, com a mãe, na Fazendinha, no Complexo do Alemão.
Assassinos e, pior ainda, covardes que desejavam fazer desaparecer as provas da barbaridade que haviam feito.
O tiro, sim, pode ter sido uma irresponsabilidade letal, de gente acostumada à ideia de que morte de gente pobre é “efeito colateral” de sua guerra suja.
Mas ir profanar o corpo de uma criança para ocultar sua bala assassina é coisa de verdadeiros canalhas, de uma quadrilha de canalhas que nem sequer têm culpa ou remorso do homicídio que cometeram.
Sim, quadrilha, por que se reuniram para perpetrar e cometer um crime abominável, sobre o qual nem se pode dizer que foi involuntário.
Não sei se os PMs estão sob prisão administrativa, mas deveriam estar, porque o ato foi cometido em serviço.
Nem venham com o papo repetitivo de que são maus policiais, que não honram as fardas.
Honram à honrada desonra que lhes é permitida e estimulada por governantes que os mandam atirar primeiro e ter certeza depois, o governador Wilson Witzel e o presidente Bolsonaro, que diz que 20 mortes nas costas de um policial são pouco, que deveriam ser 50.
Quantas delas, Jair, deveriam ser Ágathas?
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Com a " lei anti crime de Moro " se aprovada , não precisaria do ocorrido , não teriam preocupação alguma , como não devem ter , foi apenas uma demostração de força . O caso não terá testemunha de médicos e enfermeiros estão com medo . Com medo da polícia , aonde chegamos .
Com medo de bandidos, que é o que são muitos policiais que foram para a banda podre.
Não vai acontecer nada com esses policiais. Se não na lei, na prática já vigora a impunidade para os policiais que matam por medo, surpresa ou violenta emoção, o que abrange simplesmente todo e qualquer homicídio cometido por eles. E é bom lembrar que o presidente eleito aplaude e premia os responsáveis por esses assassinatos. Afinal, genocídio é a sua política social para reduzir a pobreza no Brasil.
Espero q o CV e o PCC façam o serviço
São sócios.
Seria engraçado se quando invadissem o local tivesse um oficial medico das forças armadas q tivesse trabalhando no plantao e desse voz de prisao a eles todos
tudo a mesma corja, pior tudo cagao , guerreiros de manobras
Que forças armadas, são todos coniventes.
O Rio tomado pela milícia militar.
Efeito da ideologia podre que devasta o Rio de Janeiro.
O STF não pode medrar nesta hora crucial. Se não tivermos agora uma lição forte, firme e cabal de justiça verdadeira e de direito de primeira qualidade, lição que só a Corte Suprema pode oferecer ao país, a barbárie vai tomar conta de tudo.
E o pior é que há alguns dias a imprensa noticiou que a perícia não conseguiria determinar de qual fuzil saiu a bala "pois foram recolhidos apenas fragmento (s)". Agora esta notícia. Os bandidos conseguiram seu intento? Se os médicos do hospital resistiram, o que ocorreu? O corpo da criança foi com bala e tudo para o IML? Lá no IML, cujos funcionários são policiais, também houve busca e resistência ou sucumbiram e alteraram o projétil? É por isso que se noticiou que não tinha funcionário do scanner? O resultado do scanner mostraria a bala (projétil) íntegra no corpo da criança.
Muita coisa a ser esclarecida.
Sem falar que dos oito policiais envolvidos apenas dois compareceram à reconstituição. Seis se recusaram a participar. São funcionários públicos, deveriam ser convocados.
Caro Eudes, é exatamente o que iria comentar. Esta história não está bem contada. A bala, de fuzil, atravessou o banco, e atingiu a menina, e se fragmentou??? Vinte PM invadiram o hospital, imagino o terror que eles aprontaram para cima da equipe médica. Eu comentava a possibilidade da bala original ter sido substituida por um fragmento de bala para impedir a identificação do atirador, com um amigo há poucos dias. Tenho uma sugestão, condene-se esses vinte policiais pelo assassinato de Aghata agravado pela destruição de provas e ameaças de testemunhas.
Não há mais ordem social. Esta destruida. Vivemos a barbárie, a lei de quem pode, de quem manda.
Há o caos, enquanto os abutres se apropriam dos bens da nação esfacelada, governada por milicianos.
Essa bala saiu do fuzil de Witzel.
A barbárie já tomou conta.