Depois da agressão gratuita de Jair Bolsonaro, era de se esperar que a sua trupe fosse fazer novos ataques à jornalista Vera Magalhães. E não deu outra, claro, com a intimidação que o deputado bolsonarista Douglas Garcia tentou desmoraliza-la com intimidações.
O objetivo, é claro, era “lacrar” nas redes sociais como o homem que desagravou Jair Bolsonaro e ganhar votos dentro do bolsonarismo-raiz. E, neste sentido, a ação do diretor de Jornalismo da Tv Cultura, Leão Serva, ao arrancar de suas mãos o celular e arremessá-lo longe, equivale a tomar a arma de um agressor.
O candidato bolsonarista ao governo, que deu a Garcia a oportunidade de fazer sua cena, saiu pela tangente, dizendo que ” se soubesse que ia dar alteração, não teria convidado” seu brucutu.
Não é assim e, para constatar-se, basta ver como os bolsonaristas amam a palavra opressor, que adotam como “sobrenome” nas redes sociais.
O caso, politicamente, é mais um para marcar a misoginia do bolsonarismo e, portanto, de Jair Bolsonaro, motivo da agressão.
Poucos dias depois do vídeo do homem que manda uma mulher pobre, se quiser a doação de uma marmita para matar a fome, que vá pedi-la a Lula, o episódio é tudo de que a campanha governista não precisava.
A diferença é que houve, desta vez, a explosão de indignação que há muito nos falta.