O mestre Janio de Freitas publica hoje, com a habitual coragem de ir na contramão do entreguismo dominante em nossa mídia, artigo que, de forma muito mais talentosa que este blog o fez, analisa a derrota dos inimigos da independência econômica do Brasil com o bom resultado apresentado pela Petrobras.
Importante notar que a causa que os move é tão imoral e lesa-pátria que precisa ser travestida em “defender enriquecimento maior e mais rápido do país”, como escreve Janio.
O discurso dos que não creem no Brasil é sempre este: não temos dinheiro, não temos capacidade, não temos gestão.
A presença de gatunos dentro da empresa, de maneira descarada, é usada como argumento para sua atrofia, paralisação ou, até, para que dela se amputem as maiores reservas de petróleo já descobertas no Brasil.
Com a ousada novidade, agora, de que o José Serra, o “amigo da Chevron”, chega ao ponto de alegar falta de “pessoal capacitado” numa empresa que, dias atrás, recebeu o maior prêmio de reconhecimento mundial de exploração de petróleo 0ffshore.
O bom negócio
Janio de Freitas
O surpreendente lucro de R$ 5,3 bilhões da Petrobras nos três primeiros meses do ano, contra todas as previsões, deu um tombo na poderosa articulação para retirar dela a participação, por lei, na operação e exploração do pré-sal concedidas a outras petroleiras.
O tombo não causou danos fatais, mas trouxe duas linhas de problemas para a articulação.
A queda brutal de prestígio da Petrobras custou-lhe perda de força política e, na sua cúpula, uma perplexidade que a exauriu de autoconfiança. Em seguida aos êxitos no problemático pré-sal, de repente a Petrobras estava vulnerável. Para o objetivo de retirar-lhe a participação geral e até mesmo jazidas inteiras, era hora de atacar. E o ataque começou. Mais subterrâneo. Para efeito público, apenas aparições com a duvidosa sutileza de apenas defender enriquecimento maior e mais rápido do país.
Os resultados do primeiro trimestre mudaram essa arquitetura da situação. Ao lucro surpreendente juntou-se a surpresa do aumento de 10,7% na produção de petróleo. Desde o final da semana passada, a Petrobras, com toda a certeza, conta outra vez com prestígio e com a decorrente força política em medida bastante para resistir, e ter quem a defenda de investidas ambiciosas.
A confusão difundida entre a bandidagem de alguns dirigentes e a própria empresa paralisou os segmentos que sempre estiveram com a Petrobras, em sua guerra já de mais de 70 anos. Entre os efeitos do primeiro trimestre é bastante provável a reanimação dessas forças organizadas para contrapor-se a ações de redução da Petrobras.
Mesmo sob novas condições, o assédio à empresa e, em particular, ao seu pré-sal vai continuar. Com a conquista do Ministério de Minas e Energia, cujo ministro Eduardo Braga já se manifestou pela reversão de direitos da Petrobras no pré-sal, e com atitudes no Congresso. Onde José Serra propõe ao Senado um projeto que retira da Petrobras, explicita e drasticamente, a presença em concessões do pré-sal a outros.
Em entrevista à GloboNews, José Serra juntou, àquele argumento lembrado lá atrás, um de sua lavra que parece até ofensivo à Petrobras. Disse ele que a empresa nem dispõe de quadro funcional para a atividade que a lei lhe confere no pré-sal. Mas o corpo técnico da Petrobras é considerado o mais competente no mundo para exploração em ação profundas. Uma ligeira ideia disso: no pré-sal, os técnicos da Petrobras fazem extração até a oito quilômetros de profundidade.
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Jose Serra e a Globo são canalhas.
Para alguem sabe Deus formada em que e entreguia, so poderia mesmo abrir a boca para falar as bobagens de costume.
José Serra era para estar preso há muito tempo.É um traidor da pátria.
Será que o cerra já ligou para a falha pedindo a cabeça do Jânio de Freitas?
Só a midia golpista dá espaco a esses elementos salvadores da economia americana.
Gostaria em obter um respostas destes DEMÔNIOS,por que tanta perseguição contra nosso BRSI
Acompanho os INIMIGOS do BRASIL por muitos anos.Não consigo entender por que tanto ÓDIO contra nossa capacidade em gerir nossos próprios negócios.Os mesmo inimigos que se intitulam grandes intelectuais, como o famigerado FHC, chefe dos ENTREGUISTAS só fizeram asneiras.Meus DEUS! Por favor deixe-nos em paz! Se vocês não querem o progresso do BRASIL, que se mudem,vá embora será um grande favor para nosso povo.
Votei nela e (contra os mesmos candidatos) votaria de novo, mas começo a desconfiar das verdadeiras convicções e consequentes intenções de Dilma. Esse ministro (fraquíssimo, diga-se de passagem) de Minas e Energia deveria ter sido desautorizado de público por ela, se não demitido. Mas, quem cala, consente. O avanço injustificável sobre as conquistas dos trabalhadores, para atender aos bancos privados e aos rentistas (a quem mais serve o ajuste?)também não tem a menor explicação de quem foi eleita (foi sim)"nas costas" de Lula.
Vêm aí novas concessões e a mídia já anda toda serelepe, acenando com concessões do setor elétrico. Vejamos se ela ainda merece algum apoio da esquerda.
Esse cara, assim como esse idiota que está pelo mundo falando mal do país, e ainda ganhando pra isso, deveriam ser execrados como traidores da patria. Querem a subserviência a um poder internacional.E a liberdade dos paraisos fiscais...
Estes seres repulsivos, entreguistas e traidores do povo e da nação não merecem ser chamados de brasileiros. Fosse em outro país com senso de patriotismo e amor à nação, estes canalhas seriam enforcados em praça pública.
Mas aqui quem viveu fora do país no período da ditadura, volta do exílio, com
a missão de trair o seu país de origem, num claro compromisso com o último país que lhe deu guarida. Incrível em certos casos, quem era de esquerda antes do golpe, volta do exílio com a ideologia completamente oposta ao que defendia anteriormente e viram radicais de direita. Por muito pouco a Petrobras não virou Petrobrax e por muito pouco, o Brasil não perdeu o controle acionário da
Petrobrás.
Acontece que todo mundo sabe que Zé Bolinha é especialista em dossiês e traumas profundos e, pelo jeito, meio tonto ainda pelo trauma de 2010, certamente, no caso, andou a confundir os profundos.