Joaquim diz estar “se divertindo” com candidatura. Mas tá calminho agora…

 

Feliz, em Paris, se me perdoam o eco, o ministro Joaquim Barbosa disse que por lá todos queriam saber se ele era candidato e que isso estava fazendo com que ele se divertisse.

Voltou a negar que seja candidato, embora ninguém acredite muito quando ele diz isso…

Ao contrário do que acontece normalmente, Barbosa falou com gentileza com a imprensa e. desta vez, fez o que deveria ter feito antes: não emitiu opinião sobre o que os outros ministros deviam ou não deviam fazer durante suas férias.

Alguém deve ter tido a paciência de dizer ao Dr. Joaquim que uma autoridade de um país, no exterior, não critica – muito menos grosseiramente – outra autoridade de seu país.

A roupa suja, sabem como é…

Mas na palaestra que fez, sobre a influência das transmissões de TV no comportamento da Corte Suprema, o Dr. Joaquim talvez tenha tido um pequeno ato falho.

Ao dizer que ” a Corte se transformou por consequência em um dos principais atores do sistema político brasileiro e sua forte midiatização tem mais a ver com a importância desse papel político, econômico e social”, o Dr. Joaquim – claro que sem essa intenção – pode ter deixado se levar, na comparação, por uma distorção desta ideia, a de que seria possível, então, que o Supremo se prestasse a palco da uma “feira de vaidades” comum nestas representações.

“”Às vezes há discussões bem duras, ácidas, mas eu quero assegurá-los que esse tipo de caso se produz raramente e o desenrolar da Corte acontece em verdadeiro consenso, que resulta em decisões formuladas de forma relativamente curtas e coerentes”.

Se o Dr. Joaquim acha que os espetáculos que troca de grosserias que protagonizou são ” verdadeiro consenso” , quando a imprensa noticiou que alguns deles beiraram, já fora dos refletores, as vias de fato, tremo em imaginar o que seria um dissenso.

Segunda-feira o Dr. Joaquim toma o avião de volta para o Brasil.

Vamos ver se ele chega mais coerente com o que disse hoje, ou se era só efeito “la vie en rose” do ambiente parisiense.

Fernando Brito:

View Comments (17)

  • E eu, um misero mortal, pagando pra jb fazer uma tour na Europa... Desculpem-me pelo ato falho. Fazer uma palestra de extrema importancia juridica que somente um juiz do stf tem notorio saber para proferí-la.
    Aproveite a teta e vá visitar as Muralhas da China.

  • Em palestra que proferiu na França, presidente do STF, Joaquim Barbosa disse que a superexposição dos ministros durante as transmissões ao vivo de julgamentos contamina a corte; ele afirmou que o fenômeno da superexposição "repercute na maneira como certos ministros deliberam e sobre o conteúdo de algumas decisões"; contraditoriamente, presidente do STF foi e é o maior beneficiado pela superexposição durante o julgamento da Ação Penal 470, que o projetou, inclusive, para uma possível entrada nas disputas político-eleitorais.
    http://www.brasil247.com/pt/247/brasil/128107/Midi%C3%A1tico-Barbosa-agora-diz-que-m%C3%ADdia-atrapalha.htm

    Diaboéisso, gente?
    Samba do cri... doido.

  • O Joaquim Barbosa é caso típico de distúrbio bipolar.

  • Queres conhecer um homem?, de-lhe minutos de poder....e verás...

  • Caro Fernando, interessou-me a assertiva "decisões curtas e coerentes" do saliente ministro, uma vez que entre suas diatribes com o ministro Ricardo pareceu-me que sua excelência julgava que nossa suprema corte seria dada a rolezinhos decisórios. Isto é, que nossa corte no geral não fosse nem rápida nem coerente.

  • ECO! Eco! ECO! Eco!

    Feliz, em Paris,
    diz coisas gentis,
    enquanto torra o
    dinheiro do país.

    Mas aprendiz,
    ele não é,
    pois a diretriz é de raiz,
    e em Paris,
    escreve com giz
    o nome de Beatriz,
    que infeliz!

    E torra no calhastriz
    o dinheiro do país.

    Quantos abacaxis tem que aturar este país,
    inclusive esse juiz!

    E o Luis, quem é Luiz?
    Não sei quem é Luiz,
    Nem Luís,
    mas entra aqui como a perdiz,
    que é atriz e meretriz.

    O Brasil maldiz esse juiz.

    Na cara de pau,
    merece verniz,
    esse juiz.

    E no nariz,
    mais verniz,
    porque condiz.

    Mas eu desfiz
    esse matiz
    que é cicatriz
    destes brasis
    o conjuiz,
    esse infeliz,
    que maltrata este país
    desinfeliz, malfeliz.

    Tem mais Roriz,
    que maltrata este país
    que nem o juiz,
    esse infeliz
    que por triz
    virou juiz.

    Por que ris, ó juiz?
    Estás feliz?

    ECO! Eco! ECO! Eco!
    ARGH!

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