O Juiz Federal de cidade argentina de Dolores, na Província de Buenos Aires, Ramos Alejo Padilla (foto) , emitiu uma liminar contra a nomeação “em comissão” de advogados Carlos Rosenkrantz e Horacio Rosatti para preencher vagas na Suprema Corte, feita pelo Presidente Maurício Macri para – acusam seus adversário – legitimar judicialmente suas decisões que “desmancham” mecanismos criados durante os governos Néstor e Cristina Kirchner, como a famosa “Ley de Medios”, que regula a concentração de poder das empresas de comunicação.
Padilla considerou nula, até que o Senado os aprove, a designação de Carlos Rosenkrantz e Horacio Rosatti para preencher vagas na Suprema Corte e determinou que estes não sejam empossados até lá, por sua designação estar em desacordo com as regras do Supremo. Aqui, sua decisão, na íntegra.
Foi o quanto bastou para que a imprensa conservadora partisse para cima do magistrado.
O Clarín e o La Nacion acusam Padilla de ser “integrante da organização judicial kirchnerista Justicia Legítima“, dando status partidário a uma agremiação que tem como propósito a democratização da Justiça.
Sabem como é aquela história de decisão judicial não se discute, cumpre-se?
Parece que só funciona de um lado: veja-se aqui o esperneio pelo fato de o STF ter decidido que o voto em todas as etapas do processamento do pedido de impeachment deverá ser aberto.
A “democracia” dos atos judiciais só é questionada quando se afirma no sentido da legalidade que se quer driblar.
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Gosto dos "hermanos", por que lá sempre aparece um MACHO !
Aqui só tem cobarde... Isto mesmo cobarde.
Nem a palavra mais conhecida eles merecem...
Paizinho de frouxossss
Ele foi presidente de um clube de futebol. Está acostumado a brigar; a ganhar no grito. Está na reunião do Mercosul "exigindo" a libertação dos presos políticos na Venezuela. Eu quero ver a reação dele quando saírem às ruas contra o seu governo, quebrando tudo e havendo dezenas de mortes nos conflitos. Sim, quero ver se não mandará a sua polícia descer o sarrafo nas pessoas e prendê-las. A verdade é que, nesse pouco tempo, já estou de saco cheio com esse cara. Ele trará problemas para a unidade latino-americana.
Esse arrogante, levou um esculacho da ministra da venezuela que foi uma aula....
nessa 49 reuniao do mercosul Um suposto chefe de Estado ....qua qua qua...botou as cristas de fora e aministra lhe cortou a cabeca......
Me surpreendo de não terem chamado Ramos Alejo Padilla d Bolivariano.
Em 2009, no Chile, a presidenta Michelle Bachelet não conseguiu eleger o seu sucessor, o moderado Eduardo Frei, que perdeu por pouco para Sebastián Piñera, este um candidato da direita, empresário bilionário e ligado no passado ao regime da ditadura chilena. Mas, depois de quatro anos, foram buscar a socialista Michelle Bachelet, que foi eleita e atualmente preside o Chile.
Agora, na Argentina, a presidenta Cristina também não conseguiu eleger seu sucessor, o moderado Daniel Scioli, que perdeu por pouco para Mauricio Macri, este um candidato da direita, empresário bilionário, fundador do partido de direita Proposta Republicana (PRO), e também ligado no passado ao regime da ditadura argentina.
Portanto, a partir de 10 de dezembro de 2015, dia da posse de Macri, acredito que a Argentina pode dizer para o Chile, a seguinte frase: "Eu sou você amanhã".
"Quando Néstor assumiu, compatriotas, estávamos com uma mão atrás e outra na frente". [CFK, discurso de despedida, na Praça de Maio, 09-12-2015].
"Queridos compatriotas, quero dizer-lhes que eu também os escutei, escuto e vou escutá-los sempre". [CFK, discurso diante de mais de 700 mil pessoas, na Praça de Maio, 09-12-2015 ].
Na quarta-feira (09-12-2015), os argentinos lotaram a Praça de Maio, para se despedir da presidenta Cristina Fernández Kirchner (CFK), que encerraria o seu segundo mandato presidencial logo depois da meia-noite da referida quarta-feira.
Em frente à Casa Rosada, em cima de um palanque simples, a presidenta Cristina falou para um público de mais de 700 mil pessoas, e assim pronunciou o último discurso presidencial.
Mensagem direta para o direitista Maurício Macri. "Espero uma Argentina sem censuras, nem repressão, uma Argentina mais livre que nunca", disse. [CFK, discurso, na Praça de Maio, em 09-12-2015]
No excelente "Caminhos do Poder", o linguista e filósofo estadunidense, Noam Chomsky, escreve: "A democracia é admirável e nós a adoramos tanto quanto os direitos humanos, mas somente quando as condições garantem que a 'livre escolha' vai satisfazer nossa exigências".
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Chomsky se refere aos governos de seu país. Como bons lacaios do império dos EUA, em nossos países a direita e muita gente que se diz social-democrata ou de centro seguem a mesma receita.
Serão dois anos de governo Macri, apenas dois anos. E a Argentina explodirá nas ruas pedindo a volta de Cristina. Até à restauração do governo nacionalista, só resta aos argentinos rezar para que a desgraça do neoliberalismo e do entreguismo não seja tão profunda que não possa ser completamente revertida em pouco tempo.
Mais um podle abanando o rabo para a Casa Branca. Ração boa ele já comeu, agora quer dar refugo aos seus compatriotas. Vida que segue, logo logo os paisanos mandam ele pra casa, não sem antes morrer alguns...danos colaterais.
Bem que os hermanos podiam ter poupado a AL desse títerezinho emergente.Riquinho e reacionário.