Na Folha de hoje, em entrevista em que diz que a situação da economia global patina numa situação de ” crescimento baixo, pressões deflacionárias e desempenho decepcionante”, o economista Paul Krugman, Prêmio Nobel de 2008, diz que o Brasil, apesar da “bagunça política”, tem fundamentos econômicos que não estão “nem perto” das condições em que estiveram em outras crises vividas pelo país.
“As pessoas estão exagerando”, diz Krugman, numa forma eufemística para definir o clima de pessimismo que a mídia e a elite política atiram sobre o país, claro que com o farto combustível que lhes fornece o monótono discurso do “corta,corta, corta” do Ministro Joaquim Levy, incapaz de propor qualquer linha de intervenção do Estado que possa, diante dos investidores, apontar negócios promissores.
Leia os trechos em que Krugman se refere ao Brasil.
“O Brasil não está nem perto do que era antes”
Folha – O Brasil enfrenta uma crise econômica, aliada a um cenário de incerteza política que prejudica o ajuste fiscal. É uma das piores crises da história recente do país?
Apesar de o Brasil estar obviamente uma bagunça, do ponto de vista político, e mesmo que a economia tenha sofrido um retrocesso perto de todo aquele otimismo de alguns anos atrás, os fundamentos econômicos do país não chegam nem perto de estar tão ruins quanto em episódios anteriores.
A situação fiscal não é desesperadora e o país está longe de um momento em que precisaria imprimir dinheiro para pagar suas contas. A taxa de câmbio está alta, mas nada perto dos níveis que associamos a crises graves.
Houve, sim, impacto da queda nos preços das commodities, e isso é significativo. Mas o Brasil de 2015 não é a Indonésia em 1998, nem a Argentina em 2001. É um problema, é desagradável e um pouco humilhante se ver nesta situação de novo. Mas as pessoas estão exagerando.
O país perdeu o grau de investimento concedido pela agência de classificação de risco Standard & Poor’s em setembro, e um novo rebaixamento pode ocorrer até o próximo ano. Qual poderia ser o efeito disso para o Brasil?
Nos países avançados, as classificações de risco não têm efeito nenhum. Para o Brasil e outras economias emergentes, isso ainda pode importar um pouco, mas bem menos que antes. É importante dizer que não há informação nenhuma na nota, as agências não têm nenhuma informação que as pessoas que acompanhem os dados e os jornais não saibam.
Isso pode ter algum efeito porque há alguns investidores institucionais que são obrigados a considerar o rating para montar seus portfólios. Mas eu suspeito que isso não seja grande coisa na situação atual. Isso gera manchetes, mas o que importa mesmo é a percepção.
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Mas que ousadia do Paul Kruman, só porque é um cientista de economia, ganhador do Prêmio Nobel de 2008 e não faz política com a economia, se acha no direito de contrariar grandes "Expoentes" do nosso jornalismo como Miriam Leitão, Sademberg, Wiliam Wack, Catanhede, cuja as opiniões são tão sábias que jamais são contestadas. Não me venham dizer que eles não permitem ser contrariados e que não há contraponto porque senão passaremos a suspeitar que os nossa midia é partidarizada.
Renato, todos os "expoentes" citados são apartidários enquanto que o "Nobel" é petista de carteirinha, inclusive em 2008 Lula fez lobby junto aos comitês suecos e noruegueses para que ele ganhasse o premio.
E fiquei sabendo que ele viajou no jato do Lulinha!
Cara, de boa, entre na Justiça e peça indenização. O que te fizeram fere a dignidade humana. Estocaram muita merda na sua cabeça.
Eduardo, os citados são apartidários? Cê tá de zoeira.
Um pouco de ironia para não fundir a cuca, caro Heitor. Mas essa notícia que dei em primeira mão, não será surpresa se um dia qualquer ela aparecer em nossa "imparcial" imprensa. Abs
Caros JoãoMineirim e Heitor, não se preocupem. Está muito claro que o Eduardo está de gozação. Ele está sendo irônico tal como o outro leitor, o renato arthur.
expoentes apartidários !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! ganhou o prêmio pela maior mentira heeeeeeeeeeeeeeeeeeeee
E você acha que não e partidárizada?
Para entender as famosas agências de risco é bom assistir ao:
https://vimeo.com/39018226
Se fizer conta de padaria e comparar tamanho territorial do Brasil e da Inglaterra e comparar o tamanho da população do Brasil e da Inglaterra... eu acho que fica óbvio despesa vs tamanho. Conto que o Brasil é maior e tem mais pessoas ou não ....
O PROBLEMA DO BRASIL, É TÃO SIMPLES, BASTA TIRAR A DILMA E O PT DO PODER, E TUDO ESTARÁ RESOLVIDO. ENQUANTO ISSO NÃO ACONTECER, O BRASIL NÃO TERÁ CREDIBILIDADE, TÃO DO INVESTIDOR ESTRANGEIRO, COMO DO PRÓPRIO INVESTIDOR BRASILEIRO. NINGUÉM MAIS CONFIA EM UM GOVERNO QUE SÓ PENSA EM ARRECADAR CADA VEZ MAIS, E NÃO TOMA NENHUMA MEDIDA ECONÔMICA DE GOVERNA.
A nossa mídia pigal cada vez mais habita a zona cinzenta de interesses não declaráveis. Marketing puro de interesses não nacionais, do grande capital rentista e grandes corporações mundiais.
Pelo que temos visto também mundo afora, o ser humano torna-se estorvo, material descartável, um empecilho até. A atitude dos países fechando todas as saídas da população que foge das guerras, condenando-as a morrerem em seus países demonstra o critério de prioridades desta tuba.
Urge uma regulação mundial sobre o rentismo, é preciso critérios morais para o rendimento do capital. Talvez já seja tarde, pois todos os países estão ajoelhados sobre milho no altar do mercado.
Esse cara tem que ser nosso Ministro da Fazenda!
Krugman também declara: "O problema é que há forças políticas poderosas que têm interesse na desigualdade, que querem aumentá-la. Se você olhar para os políticos, entre os partidos não há diferença intelectual sobre o que funciona: um partido quer reduzir os impostos para os ricos e reduzir a ajuda para os pobres e o outro quer fazer o contrário. Então a discussão é sempre sobre desigualdade". Ainda bem que a nossa Mídia e os nossos partidos de oposição (PSDB e DEM) só querem o melhor para os pobres. Sr Krugman aqui no Brasil esse problema não existe, e não concordo com que dizem que é justamente por isso que querem derrubar a Dilma.
O que ocorre no Brasil é o PIG maximizar os factoides e contaminar as mentes dos coxinhas e patedores de panelas...outra visão de mundo é outra realidade dos que vêem o Brasil de ontem e o que é...e o que podemos ser...agora esses coxinhas fascistas e entreguistas, os quais nutrem sentimentos de vira latas...onde ainda pensam em ficar de 4 aos interesses dos Americanos...Acordem seus coxinhas bairros...o Brasil mudou...agora vocês?...
Delação de FHC mostra que Dornelles é 'homem-bomba'. E a Lava Jato não quer ouvi-lo
http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com.br/2015/10/delacao-de-fhc-mostra-que-dornelles-e.html
FHC conta que em 23 de março de 1996 recusou indicação do então deputado Francisco Dornelles em nome da bancada do Rio: tratava-se de nomear Eduardo Cunha diretor comercial da Petrobras.. Francisco Dornelles (PP), primo do senador Aécio Neves (PSBD-MG). Já octogenário, é testemunha de diversos episódios políticos nos últimos anos.
Pergunta filosófica: Quem veio primeiro, o ovo ou a galinha? As agências de risco copiam o pig ou o pig publica o que querem as agências de risco?