Marcelo Auler, em seu blog , joga água na alegre e comemorada fervura dos delegados da Lava-Jato com o surgimento de uma história de que havia sido colocado um grampo clandestino em 2012 na cela que seria ocupada por Alberto Youssef, publicada com igual júbilo pela Época.
O grampo, cuja versão anterior dos delegados é a de que teria sido colocado nos tempos de Fernandinho Beira-Mar, agora teria sido instalado para arapongar policiais federais metidos com contrabando.
Só que, lembra Aular, há 100 horas de gravação provenientes de uma escuta clandestina. E é isso e não versões sobre a colocação do aparelho – aliás, como se grampeia ilegalmente dentro de uma sede da Polícia, hein? – que vão definir se o grampo ilegal era feito sobre o doleiro Youssef (que o encontrou, ao contrário dos agentes de polícia que estariam detidos na cela “arapongada”) ou não.
E, sobre isso, a Polícia Federal e o Ministério da Justiça mantêm um estranho e inadmissível silêncio, depois de meses de investigação. Só o que vazou foi a nova história, baseada numa petição apresentada há dois meses – depois, portanto, do escândalo dos grampos – por advogados dos policiais acusados de contrabando – um deles, ex-policial federal – com supostas fotos do grampo “pré-Youssef”.
Que haja um embrulho de grampos clandestinos dentre de uma unidade da Polícia Federal já é gravíssimo. Que a direção da PF e o Ministério da Justiça mantenham o assunto abafado é intolerável.
Leia a história no blog de Marcelo Auler.
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O Marcelo Auler não 'e jornalista de factoides ! Aliás, como ele , hoje existem raros. Essa nova reportagem dele em seu blog arrebenta dilacera as vísceras da tchurma de aloprados daquela edificação pública do Parana, que não me atrevo mais a chamar de delegacia da Polícia Federal. Porque hoje, nao 'e.Recomendo a leitura da materia. Agarrem as cadeiras !!!
Tudo o que o PT quer é uma falha pra anular a Lava Jato em seu puxadinho (STF). No seu labor, FB, quantas vezes você já escreveu sobre esse "grampo"? Já deu pra virar samba-enredo?
Agora me responda: uma pessoa de bem quer os corruptos do Petrolão punidos ou a anulação da Lava Jato? Se Lula tiver culpa no cartório, ele tem que ser absolvido por ser o pai (de parto normal, é claro) desta nação?
E a pergunta que não quer calar: Você, Fernando Brito, blogueiro incansável, quer os corruptos do Petrolão cumprindo pena pelos crimes com nosso dinheiro ou quer a Lava Jato anulada?
Eu quero que todos cumpram a lei, principalmente os delegados, procuradores e juizes.
No caso BANESTADO houve desvio de U$ 124 bilhões, foi investigada pelo mesmo MORO da lava jato e teve o mesmo delator YOUSSEF e não deu em nada. Também foram anuladas a farol da colina, castelo de areia, sathiagraha entre outras. Todas com desvios maiores que os da lava jato. TODAS ANULADAS PELA JUSTIÇA.
Sabe porquê? Porque não havia PETISTAS envolvidos.
Mesmo na lava jato a maioria é de políticos do PP e do PMDB, mas a mídia faz parecer que só tem petistas.
Os demitidos pela Dilma servem de base nas delações da lava jato. Com a demissão dos ratos pela Dilma foi cortado o fluxo da roubalheira que beneficiava estes partidos. A lava jato será a vingança?
Gostei disso. Bom questionamento; só falta a réplica, como sempre a-histórica, dos provocadores baratos.
No aguardo.
A velha ladainha: critica o Moro ou os delegados tucanos, é porque quer liberdade para os corruptos. Acorda pra vida, rapazote. O grampo na cela foi uma putaria armada pelos próprios policiais, sabe-se lá com que propósito. É ILEGAL, simples assim. Se um agente da lei não respeita a lei, não pode estar encarregado de enforçá-la, é mais fácil chegar a essa conclusão do que somar dois com dois.
Agora, em quase dois anos da imprensa tentando obter o nome do Lula e/ou da Dilma nessa operação lava-rato, foi citada uma verdadeira fauna de políticos coxas da direita, que continuam impunes. Aécio, lembra dele? Ou você já esqueceu seu voto pra presidente? Será que o nome dele não vem ao caso, ou você não quer que os corruptos da lava-rato sejam punidos?
Eh, eh, eh... ê, mundão, caba, não!
O Fernando não sei, mas eu quero. Assim como, sem diferença tb quero os traficantes do helicóptero de cocaina, o esquemao de furnas, ba Zelotes, a Globo e outros nega sonegadores e Também todo servidor público pago tb com o meu dinheiro que usa criminosamente a maquina pública ao seu bem interesse.
A mensagem que eles passam é que a orientação é fazer o que for preciso: legalidades? republicanismo? devido processo legal? presunção de inocência? combate efetivo à corrupção? Detalhes desprezíveis, assegurado com o apoio da mídia amiga, quando o objetivo maior é criminalizar a política, criar o caos, garantir o retorno ao poder dos aliados.
É pior. A mensagem que eles passam não é a de que "tudo vale pra combater a corrupção". É a de que qualquer investigação sobre corrupção pode e será usada contra os políticos da esquerda, com cara-de-pau muito mal-lustrada e mal-escondida.
Disse bem: criminalizar a política. Criminalizar a política verdadeira, desmoralizar ainda mais nossa ainda frágil Democracia para, enfim, fazer prevalescer [de novo] a teoria do estado ínfimo; ínfimo para o povo e apenas para o povo.
De acordo com Marcelo Tampouco, foram os únicos grampos instalados na SR/DPF/PR pelo APF Dalmey Fernando Werlang, conforme ele mesmo admitiu. Ao todo, o Blog tem notícia de, pelo menos, CINCO aparelhos de escuta que funcionaram na superintendência, dos quais quatro sem autorização judicial na atual administração.
O primeiro, já conhecido, foi colocado na cela ocupada pelo traficante Fernandinho Beira-Mar (2008) a mando do juiz do Mato Grosso do Sul, Odilon de Oliveira. Desde que Youssef encontrou a escuta em sua cela, os delegados da Força Tarefa, a cúpula da superintendência, assim como Procuradores da República, alegavam ser o mesmo que servira para monitorar o traficante em 2008.
Ao que parece, agora estão mudando de posição e se apegando às escutas de 2012. Estas (de 2012) foram instaladas em duas celas, a pedido do delegado federal Rodrigo Costa, na época do setor de contra-inteligência da DIP (hoje, Delegado Regional de Combate ao Crime Organizado – DRCOR, em São Paulo).
Ele foi o responsável pela Operação Erupção que prendeu três agentes federais e um delegado. Os quatros responderam por facilitar o contrabando e o descaminho na fronteira com o Paraguai. Um deles, o agente Queiroz, já foi expulso do DPF. No ministério da Justiça há uma proposta de demissão do delegado Érico.
http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2015-11-05/lava-jato-grampos-enfraquecem-investigacao-sobre-escuta-na-cela-de-youssef.html
A propósito, os subordinados do zé fizeram a magnância de respondê-lo a respeito de sua consulta sobre aquele caso de a PF entregar intimação ao filho do Lula na madrugada? O que deu aquela história? Ou será que não responderam?
Bem lembrado.
É... o Kafka tinha razão.
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"Não sei se vocês leram o livro Metamorfose, de Kafka... para quem não leu, um breve resumo: o personagem principal acorda meio estranho e descobre que se transformou num enorme barata. No começo a família tenta ser compreensiva, escondê-lo de olhares curiosos... com o tempo, simplesmente passam a ignorá-lo, até que o pobre coitado morre abandonado num quarto escuro."
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Só que na situação específica do jogo sujo que emoldura o enfrentamento político no Brasil, nossa baratona é.... ?
Leia mais em: http://www.webartigos.com/artigos/kafka-tinha-razao/12532/#ixzz3qciZe05q
A emenda é pior do que o soneto. Quer dizer que o Youssef foi vigiado só no caso do Banestado? Ou que a escuta era para investigados do contrabando? E o PF japa estava nessa turma? Porque agora, assim como o Youssef, foi perdoado e está a toda na ativa.
Se um certo juiz do STF pode dizer que chamaria o então presidente Lula "às falas" por causa de um grampo sem áudio, quem no Planalto deveríamos "chamar às falas" já que este grampo tem áudio?
PF no Paraná deve ser Putaria Federal.