Não poderia ser mais simbólica da fraude que é a movimentação de Eduardo Leite para ser candidato “na marra” a presidente, vice-presidência ou a “qualquer coisa” da República que o episódio da “ocultação de cadáver” de Aécio Neves na foto que publicou de uma reunião que os dois tiveram com Paulinho da Força, presidente do Solidariedade.
Como naquela reações iradas dos antigos casamentos desfeitos, passou a tesoura no Aecinho – agora um senhor provecto com traços, não apenas faciais, semelhantes aos de Antonio Bivar – na hora de aparecer diante do distinto público.
Será que foi medo de reconhecerem nele uma alma gêmea de Aécio?
Afinal, os dois têm em comum perderem uma eleição, não aceitarem o resultado e sabotar aquele que venceu…
Amanhã Leite em pó vai para o Ceará, pela mão de Tasso Jereissati, outro que não engole Dória nem que se lhe doure a pílula. O senador vai levá-lo a uma ou duas estações de rádio para dizer frivolidades sobre a “união de todos”, o “fim da polarização” e …o que mais?
Lá fora, a farinha está cara, a carne de sol caríssima e a vida toda pela hora da morte.
A candidatura fake de Leite, como a de Moro, não resiste a uma simples pergunta: “por que partido o senhor pretende ser candidato?”
Antigamente havia um carro, o Dauphine (lê-se Dôfini), que tinha o apelido de Leite Glória: “desmancha sem bater”, como proclamava o anúncio Serve para a dele, o Leite “inglório”.