Lista de Furnas conecta Aécio, Banestado, Youssef e…Sérgio Moro

O Estadão diz que, afinal, Aécio foi citado como recebedor de dinheiro da “Lista de Furnas”, no que o jornal diz ser um depoimento sobre a propinagem para o PP, o PSDB e um empresário, morto em 2011, chamado Aírton Daré, dono de uma empresa chamada Bauruense Serviços Gerais.

Segundo a sentença, Giovani Gionédis, então presidente do Conselho de Administração do Banestado, o banco estatal do Paraná, hoje pertencente ao Itaú,  teria dado a Bauruense juros acima dos de mercado, compensando pela doação de verba à campanha de reeleição de Jaime Lerner, do DEM, coligado ao PSDB.

Daré, como mostram documentos do Ministério Público do Rio de Janeiro, estava afundado até a medula na operação do dinheiro da Lista de Furnas.

Quem operou estes recursos? Ele mesmo, Alberto Yousseff.

Gionédis tinha oito cheques administrativos da empresa Bauruense Serviços Gerais em nomes de ‘laranjas’ e ordenou o saque de R$ 1 milhão para a campanha de Lerner.

Gionédis foi condenado por gestão fraudulenta, mas absolvido por lavagem de dinheiro.

Por quem?

Ah, leitor; ah, leitora…

Pelo Dr. Sérgio Moro…O imã da honradez que atrai todos os casos de corrupção no Brasil.

E então, por conta disso, vamos arquivar tudo, porque o Dr. Moro falou, tá falado.

É por isso que Aécio diz que o pedido de arquivamento de inquérito contra ele é uma homenagem que se lhe presta.

Como se sabe, a hipocrisia, dizia François de La Rochefoucauld, é uma homenagem que o vício presta à virtude.

Fernando Brito:

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  • Grande Fernando Brito, assim montamos um grande roteiro deste drama, ou seria thriller?

  • A história não deixará em branco o que o judiciário vem fazendo com o PT e o que não faz com o PSDB - é para isso que nós estamos aqui, para mostrar os fatos e não as versões. Pouco importa se tucano tem acesso livre para ludibriar, roubar ou matar, o que importa é que a internet é a nossa ferramenta, e com ela, mesmo com muita dificuldade construiremos a história com os fatos, diremos sobre os erros de petistas, pmdbistas, todos, e ao contrário do judiciário que não pode ser chamado de justiça no Brasil, também falaremos sobre os tucanos. Foi assim com Getúlio, JK e Jango e será assim com Lula e Dilma, e com nossas letras a história vai contrapor o injusto, para que no futuro ninguém paire acima do bem e do mal.

    Próximas Súmulas do STF

    Súmula 737: Toda prova ou meio de prova, ainda que lícita, que demonstre os “mal feitos” de tucanos e/ou seus aliados será anulada. As provas contra Ptistas serão todas aproveitadas e consideradas verdadeiras ainda que inexistentes, imaginárias ou advindas de capas de revistas.

    Súmula 738: Nos procedimentos sigilosos que envolvam membros de partidos políticos serão autorizados, sem prévia consulta ao juízo, vazamentos relativos a qualquer menção, suspeita, ou mesmo citação infundada contra, apenas e tão somente, qualquer Ptista e aliado. No decorrer do processo, caso o aliado deixe de apoiar o Partido dos Trabalhadores, serão terminantemente proibidos qualquer vazamento contra aquele, sob pena de punição na forma da lei.

    Súmula 739: O ato de prisão contra Ptista deverá ser realizada em datas comemorativas, especialmente as da República; não sendo possível proceder a prisão em comemorações nacionais, alternativamente será procedida em datas comemorativas do próprio partido e ou de seus membros mais elevados de acordo com a proximidade de cada data. A tempo da edição do JN, as prisões serão todas realizadas até 19:30 de segunda a sábado.

  • 05 agosto 2006 "Operação Enguia" Apreensão no apartamento de Daré é de cerca de R$ 2 milhões Dinheiro é encontrado na ‘Operação Enguia’, que investiga contratos da Bauruense com Furnas João Prado/Agência BOM DIA Policiais carregam documentos apreendidos durante operação em Bauru A Polícia Federal encontrou cerca de R$ 2 milhões no apartamento do empresário Airton Daré, dono da Bauruense Tecnologia e Serviços, durante a “Operação Enguia”, realizada anteontem em Bauru, São Paulo e Guarujá. O valor, em dólares e reais, foi localizado num cofre e apreendido por policiais federais. Em entrevista à imprensa, no início da madrugada de ontem, o delegado Praxiteles Fragoso Praxedes, de Brasília, disse que não poderia informar o valor, porque a investigação é sigilosa. Mas o BOM DIA apurou que a soma das cédulas chega perto dos R$ 2 milhões. A operação envolveu 65 policiais federais de Brasília, Bauru, Araraquara, Marília, São José do Rio Preto e Piracicaba. Além do dinheiro, eles apreenderam documentos na sede da Bauruense, no apartamento e em outras propriedades de Daré. A Polícia Federal apura irregularidades em contratos da Bauruense com a estatal Furnas Centrais Elétricas. A empresa de Bauru é responsável pela maior parte dos contratos de terceirização de mão-de-obra com a estatal. Nota omite dinheiro Por meio da assessoria de imprensa, a empresa Bauruense informou ontem que está à disposição das autoridades para colaborar com as investigações sobre denúncias envolvendo a estatal Furnas Centrais Elétricas. Em nota, a direção da empresa não falou sobre o dinheiro encontrado no apartamento de Airton Daré. “A empresa irá se manifestar quando tiver mais informações sobre o inquérito, já que até o momento conhece apenas o teor do mandado de busca e apreensão”, diz o comunicado. O filho do proprietário da Bauruense, Airton Daré Jr., acompanhou o trabalho da Polícia Federal no edifício Mônaco. O pai estaria em São Paulo no dia da “Operação Enguia” e fez contatos telefônicas com policiais federais. Segundo a polícia, os documentos apreendidos vão enriquecer o inquérito sobre Furnas. PF usa máquina contadora A Polícia Federal precisou pedir ajuda à Caixa Econômica Federal para contar as cédulas encontradas no apartamento de Airton Daré, no edifício Mônaco, um dos mais requintados da cidade, localizado na Vila Universitária. A Caixa cedeu uma máquina contadora, usada no dia-a-dia das agências bancárias para agilizar o trabalho dos funcionários. Segundo a própria Polícia Federal, a contagem demorou cerca de quatro horas.

    • Nessa época a PF agia com um pouquinho mais de imparcialidade. Atualmente está aparelhada a serviço da tucanada.

  • A procuradora da República Andréa Bayão Ferreira acusa o ex-diretor de planejamento de Furnas, Dimas Toledo, empresários e políticos de participarem da “lista de Furnas”, uma caixinha de campanha clandestina que funcionou na estatal no governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB). A denúncia reúne um arsenal de documentos da Polícia Federal e da Receita que, além de atestar a veracidade, comprova a existência de um “mensalão” organizado por Dimas na estatal.

    A suspeita é de desvio de mais de R$ 54 milhões em contratos superfaturados, que alimentavam os financiamentos ilegais de campanha de 153 políticos – incluindo as de ex-governadores de São Paulo e Minas Gerais. Em agosto de 2006, a PF recolheu R$ 1,2 milhão e outros US$ 356 mil, em Bauru (SP), na casa de Airton Antônio Daré, sócio da empresa Baruense Tecnologia e Serviço, que recebeu R$ 500 milhões de Furnas entre 2000 e 2005.

  • Mauro Boschiero se associou à estatal Furnas no leilão da hidrelétrica Três Irmãos. Ele é suspeito de ter se associado ao doleiro Alberto Youssef para simular importações...

  • Nos 3 vídeos disponibilizados e deletados(operação helicóptero do pó) aparecia um caminhão de combustíveis (2º vídeo),com placa MTM 2733-Serra (ES).No Sinesp Cidadão consta que é de propriedade de uma firma de Baurú(SP),onde passou o helicóptero.Caminhões de combustíveis são usados para transporte de grandes quantidades de drogas...

  • O Banestado foi vendido para o Itau, não para o HSBC. Este comprou o Bamerindus.

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