Livro de Alexandre de Moraes complica a vida de Temer na CCJ

Indicado por Michel Temer para o Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, é autor de uma obra que põe em xeque a estratégia temerista de evitar que haja a presença de testemunhas na Comissão de Constituição e Justiça, ao definir o rito e admissão (ou não) de denúncia contra o Presidente da República, registra Naomi Matsui no Poder360.

Está na página 355 da versão em PDF do livro Direito Constitucional (13ª. ed. – São Paulo: Atlas, 2003):

Na Comissão de Constituição e Justiça e de Redação, o acusado ou seu defensor terá o prazo de dez sessões para apresentar defesa escrita e indicar provas. Se a defesa não for apresentada, o Presidente da Comissão nomeará defensor dativo para oferecê-la, no mesmo prazo. Apresentada a defesa, a Comissão procederá às diligências e à instrução probatória que entender necessárias, findas as quais proferirá parecer no prazo de dez sessões, concluindo pelo deferimento ou indeferimento do pedido de autorização e oferecendo o respectivo projeto de resolução.

É verdade que não há menção expressa no Regimento da Câmara à oitiva de testemunhas. Mas também não há vedação, como se vê da manifestação do ex-ministro da Justiça e agora ministro do STF.

A decisão, em tese, cabe à própria Comissão e não pode ser decidida de ofício por seu presidente.

Fernando Brito:

View Comments (3)

  • Será que não é um trecho plagiado?!! Rsrsrs

    Essa turma do congresso não respeita a constituição, veja lá um livro escrito por um autor acusado de plágio...

  • Do lex luthor, pode ter certeza que será mais um caso de "ah, eram outros tempos, hoje eu prefiro assim", o assim sendo protegendo o chefe.

  • FHC , Morais , e outros , "esqueçam o que escrevi " . Tudo PSDB.

Related Post