Luis Costa Pinto: livro de Cunha é gazua de um criminoso de alma ‘sebosa’

Confesso que estava desestimulado de escrever sobre o tal livro de Eduardo Cunha sobre os supostos bastidores do impeachment de Dilma Rosseff.

Não duvido que seja verdade boa parte do que Cunha descreve, como não duvido que estejam ali mentiras colocadas para que, como facínora que é, sirvam-lhe de cobertura para seus crimes – basicamente os de chantagem e de subversão da República – tornando-se como um Antônio Palocci da direita.

Não há arrependimento, há a mesma estratégia de, agora, fingirem-se campeões da verdade, mesmo servindo-se da mentira.

Mas, como o acaso sempre socorre aos angustiados – e eu estava por não arranjar tempo para analisar a manifestação de um canalha – socorreu-me o imaterial amigo Luís Costa Pinto, repórter político de Brasília e, portanto, dono de um olhar, desde Fernando Collor de Mello, capaz de identificar os interesses ocultos sob a alegada sinceridade das confissões.

Vai abaixo o vídeo, então, em que Lula Costa Pinto me desonera de falar daquela figura abjeta, revelando o que há, mal-disfarçado, na história de um picareta que busca preservar seu abjeto poder. Afinal, Cunha mostrou ser um personagem menor, elevado à condição de protagonista, embora fosse apenas um rato.

 

Fernando Brito:
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