Em seu perfil no Facebook, Lula declarou que “ninguém em sã consciência pode ser contra manifestações da sociedade civil porque a democracia não é um pacto de silêncio, mas sim a sociedade em movimentação em busca de novas conquistas”.
Por meio da Secom, Dilma mandou dizer que “As manifestações pacíficas são legítimas e próprias da democracia. É próprio dos jovens se manifestarem”.
Hoje, apesar de ainda não terem terminado as manifestações, deu para perceber que o movimento se separou em uma grande maioria que, sem o assédio da polícia, salvo algumas exceções, manifestou pacificamente seu pensamento e alguns pequenos grupos que buscaram situações de confronto, no Rio e em Porto Alegre e São Paulo, agindo no final das manifestações.
E o que fazer diante disso?
Simples: perceber que, embora se possa ficar dizendo que os manifestantes são de classe média, há uma importante fatia da população que se sente insatisfeita com a qualidade dos serviços públicos – e não apenas com os ônibus – e, sobretudo, está carente de referências, lideranças, de representantes.
O próprio Lula dá o caminho da lucidez: “não existe problema que não tenha solução. A única certeza é que o movimento social e as reivindicações não são coisa de polícia, mas sim de mesa de negociação”.
Foi a falta desta compreensão que permitiu que a repressão insana levasse a situação a esse ponto. E é a falta de um diálogo organizado é que permite aos grupos de provocadores passarem como o mesmo que os manifestantes, o que não são.
Para recuperar o tempo perdido, porém, não é possível que tudo fique entregue aos governos e às prefeituras.
Nem o Brasil, nem estas manifestações são ilhas isoladas. Tudo está ligado e isso é um fenômeno de âmbito nacional.
Sem desrespeitar suas autonomias, o Governo Federal deve assumir essa coordenação, estimular o diálogo, desestimular a ideia de que as coisas podem ser resolvidas pela repressão.
A repressão, como se viu, só piora.
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Protestos e reivindicações, sim. Baderna, vandalismo e violência, não. Isto não favorece a democracia.
Quero insistir num ponto que eu acho de profunda importância. Conhecendo o perfil do Haddad desde 2005 pela TV e durante a campanha acredito piamente no que foi relatado.No caso do Haddad, ele sempre procurou a mediação pelo dialogo, o que não aconteceu foi por simplesmente o MPL se dizia sem liderança.O gabinete de comunicação da prefeitura foi atrás dos manifestante, procurou o lider e eles insistiam que não tinham liderança. Aí no dia 11 aparecem os lideres, mas aparecem na telinha?Perde a moral, quem não quer conversar e só aparecer na telinha perde totalmente a moral. Se não fosse o Estadão e a Folha mostrando essa manifestação COM SENTIDO tipicamente politico com intenção de detonar o PROJETO BILHETE UNICO, essa manifestação não teria crescido. Quando era o Kassab não se via tanta cobertura nos jornais impressos como com o Haddad, logico que a coisa perdeu o controle da rede Golpe aí o Alckmim dando a ajuda com os cassetetes a coisa reverberou. Que isso fique registrado, o prefeito desde sempre buscou o dialogo e não é por que essa manifestação cresceu a esse ponto que ele teria voltado atrás. E Brito para mostrar o que eu dizia anteriormente que o que aconteceu em Brasilia em frente ao Mané Garrincha era diferente do resto do Brasil, ontem a manifestação foi pacifica em frente ao Congresso com algumas ocorrencias isoladas, como sempre aconteece. Eu faço a defesa de grande parte da corporação da PM, por uma razão muito simples. Sou professora, tenho ex-alunos agora fazendo parte da corporação, conheço esses rapazes e moças que estão a serviço publico. Não me passa pela cabeça que os meus ex-alunos sejam sádicos a ponto de fazer sofrer a nossa gente. Sei sim que ainda há excesso por toda a historia da PM, mas continuo na fé que lá a maioria é do bem. Não precisamos acabar com a PM, só humaniza-la cada dia mais. Sonho no dia que nenhum PM de Brasilia saia armado, vai demorar mais um pouco, mas tenho muito paciencia para esperar e teimar.
eu gostei da entrevista dos meninos do MPL no Roda Viva.
Desmistificaram o CANSEI, que as radios Itatiaia, CBN, Band, etc insistem em valer. O jornal da Itatiaia agora foi só isto, o Brasil CANSOU dos politicos, do Gov Federal... mas pelo que estou vendo não é nada disto - ou é apenas um pouco...