“São demais os perigos desta vida/Pra quem tem paixão principalmente/Quando uma lua chega de repente/E se deixa no céu, como esquecida.”
O verso em epígrafe abre o poema de Vinícius de Moraes, homônimo da 1ª estrofe. Musicado, é uma das obras primas da MPB.
Vinícius foi um bardo do Brasil que tinha esperança. Como ele mesmo preferia, um trovador apaixonado –apaixonado pela vida, pelo amor, pela música, pelas mulheres, pelos amigos, pelo país. Nasceu para ser gauche na vida, assim como Drummond.
Hoje, retirados do contexto lírico construído pelo poeta, os perigos desta vida advertem aos que se banquetearam em 2016 e imaginavam ter reinventado a roda (esquecendo que a roda é viva, roda moinho e roda pião): há uma lua no céu, e não está esquecida. Pode voltar a brilhar em 2018, porque é o único astro que projeta alguma luz para a frente e acalenta a alma de quem vive em desassossego nesses tempos muito estranhos.
O que seria “novo” no ano eleitoral de 2018 envelheceu rapidamente. Como sempre foi dito aqui, não há saída fora da política. Temos sobre a mesa 3 cartas vivas no jogo presidencial –Lula, Bolsonaro e Alckmin.
João Doria feneceu, condenado a ser prefeito de São Paulo e resignar-se à própria arrogância. Luciano Huck amarelou ante a dimensão hercúlea de disputar uma eleição para presidente da República e os riscos imponderáveis que a aventura traz. Joaquim Barbosa parece refugar diante da descoberta de que não existem homens providenciais enviados por Deus –todos têm de submeter às regras do jogo, e elas trituram aqueles desejosos de conservar o viés de verdugo na biografia. Marina e Ciro não contam: serão acessórios, não protagonistas no ano que vem.
Há espaço para uma única novidade, e ela está exposta no Museu de Soluções Heterodoxas de Brasília: a fabricação de uma candidatura de centro-direita nascida sob a égide do DEM, do PP e do PSD, carente de votos na largada, mas capaz de vampirizar eleitores de Alckmin e estancar a ousadia dos desmiolados que pretendem sufragar essa esquisitice esdrúxula chamada Jair Bolsonaro.
Se houver um projeto nas mãos de um porta-voz que fale clara e diretamente para a população o que sua turma crê ser necessário fazer e dê uma ideia de como fazê-lo e aonde querem chegar, um nome ungido por essa tróica hoje chamada de “Centrão” pode estar nas urnas do 2º turno como antagonista de Lula.
Quando se raciocina sem ódio e sem medo vê-se de forma cristalina por que o ex-presidente petista é o único protagonista contemporâneo da política a ter um projeto de Brasil na cabeça: basta relembrar aos brasileiros que entre 2003 e 2011, enquanto ele governou, o melhor lugar para se estar no mundo era aqui. Ou não era? Aos números:
- Em 2003 havia 13,3 milhões de brasileiros nas classes A e B, 65,9 milhões na classe C e 96,2 milhões eram descritos como integrantes das classes D e E. A rede proteção social erguida no período já denominado, para o bem e para o mal, de “lulismo”, mudou a agenda do país e em 2011 nossos estratos de classes estavam assim preenchidos: 22,5 milhões de brasileiros integravam as classes A e B, 105,9 milhões a classe C e os integrantes das classes D e E eram 65,4 milhões. Essa fotografia estatística explica, largamente, a memória afetiva do brasileiro para com Lula.
- Em 2003 apenas 11% dos brasileiros entre 18 e 24 anos estavam matriculados no ensino superior. Em 2011 eram 18%. O avanço da população para dentro das universidades se deu, em apertada síntese, em razão de programas como o ProUni (uma boa ideia que continha distorções e precisava de reajustes) e da expansão das universidades públicas e do sistema de cotas inclusivas. Essa expansão para dentro do meio universitário beneficiou claramente os integrantes da classe C, estrato inflado naquele período e massacrado nos 2 últimos anos.
- Em 2003, quando o petista assumiu a presidência, a taxa de desemprego era de 12,4% da População Economicamente Ativa. Em 2011, quando passou a faixa à sucessora, era de 5,5%.
- A inflação média do 1º mandato de Lula (2003-2007) foi de 6,41%. A inflação média do 1º mandato de Fernando Henrique Cardoso (1995-1999) havia sido de 9,44%. A inflação média do 2º mandato de Lula foi de 5,14% contra uma inflação média de 8,75% no 2º mandato de FHC.
- Quando Lula recebeu a faixa presidencial de Fernando Henrique, em 1º de janeiro de 2003, o dólar estava cotado a R$ 3,52. Ao voltar para São Bernardo do Campo, depois de empossar Dilma Rousseff em 2011, o petista deixou Brasília com o dólar cotado a R$ 1,66.
Há mais um rol de números que explicam por que Lula é Lula, e por que é um nome certo nas urnas do 2º turno –exceto a ocorrência, cada vez menos provável, de um ato de brutalidade jurídica e de burrice política e institucional que impeça sua presença no teatro eleitoral: basta ao petista reavivar a memória de um país onde não era fácil viver, mas onde dava orgulho de se estar.
A arte do velho ator forjado nas pelejas sindicais do ABC paulista e saído do sertão pernambucano em meados do século passado, fugindo da seca, será fazer o eleitor sublimar (ou esquecer) o desastre político e econômico produzido por Dilma. Se conseguir isso, Lula será pule de 10 para um 3º mandato. A ex-presidente caiu sem o carimbo da corrupção, mas errou ao negligenciar a política. Caso a habilidade do petista se revele poderosa a ponto de rememorar seu mandato e distanciá-lo de Dilma a pergunta passará a ser “como governar? Com ódio?”. Duvido que a resposta seja afirmativa. A construção passará a ser na direção de uma nova “pax brasiliana”.
Se o melhor caminho de Lula é reavivar o seu passado particular, o único caminho de adversários de centro-direita do petista é jogar com a realidade bossa-nova da política: explicar com calma os porquês da inviabilidade de um sistema sustentado em regras de compensações das mazelas sociais tendo o Estado por financiador e mediador. Só há essa alternativa.
Foi por isso que Geraldo Alckmin engasgou na largada, quando algum estrategista desfocado do governador paulista anunciou em off para a Folha de S. Paulo que a plataforma do tucano terá ideias de direita e de esquerda, “por isso vai ser de centro”. Água turva não se bebe. Em poço de água barrenta não se mergulha. Se ficar com um pé à “esquerda” defendendo a extensa rede de proteção social consolidada pelo petismo, e outro à “direita” cantando hinos de louvor ao mercado, Alckmin será atropelado pelo trem que pode vir pelo Centrão –sem um nome forte e capilar, mas com propostas claras que possam se contrapor ao bonde do Lula. O petista tem paixão e brilho no olho. Além disso, sabe que são demais os perigos dessa vida e já enfrentou quase todos.
(*) publicado originalmente no Poder 360
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"Quando Lula recebeu a faixa presidencial de Fernando Henrique, em 1º de janeiro de 2003, o dólar estava cotado a R$ 3,52. Ao voltar para São Bernardo do Campo, depois de empossar Dilma Rousseff em 2011, o petista deixou Brasília com o dólar cotado a R$ 1,66."
Só esquecem de explicar o que fez esse dólar baixo, destruiu completamente nossa indústria!
Lula o DESINDUSTRALIZADOR!
Errado, Sr. Spinoza.
Não foi Lula e seu governo que promoveram a desindustrialização brasileira, que já corria (ou até voava) em alta velocidade desde os governos neoliberais de Collor-Itamar, mas sobretudo os de FHC. Lula e Dilma não interromperam esse processo. Um pouco de honestidade intelectual na crítica é essencial.
Quem destrói nossa indústria são os especuladores financeiros. Debilóides da FIE$P, que ajudaram o trambolho a dar o golpe e vão ajudando a enterrar cada vez mais a perspectiva de protagonismo político e econômico do Brasil no cenário internacional.
Os debilóides da FIE$P têm tino para lucro a curto prazo, sem se importar com a política terra-arrasada que a direita toca no país, desarmando a capacidade produtiva do Estado que ajuda a alavancar a capacidade produtiva privada. Quando todas as nossas riquezas estiverem nas mãos dos gringos, aí que farão os nossos nobres industriais? Abrir filiais de empresas dos USA?
Comentário quase perfeito.Só não foi perfeito porque não existe perfeição na vida.
Só lembrando que se não fosse a parceria com a poderosa China e África,por exemplo,no governo de Luizinho e tivessemos continuado com a era COLLOR-FHC,o Brasil teria acumulado quase 400 bilhões de dólares em reservas?
A indústria brasileira não sofreu coisa nenhuma,já que até investiu pesado em modernização do parque industrial,por exemplo.
Quem fez eles sofrerem foi o racismo do escravagismo no DNA de gente da marca de Paulo Skaf.
Ainda assim, Spinoza, existia uma política que apesar de frágil, era direcionada ao desenvolvimento produtivo da indústria, em especial, nas que estavam em setores nascentes (como a naval).
A desindustrialização golpista de agora, é feita na veia e potencializada:
O fim da política de exigência de conteúdo nacional nas grandes contratações; fim da TJLP e exigência de devolução de verbas do BNDES ao Tesouro; Congelamento orçamentário pelos próximos 20 anos, ao corrigir a performance dos investimentos essenciais apenas pela inflação; Redução do INTEGRA às exportações e das operações de crédito externo e etc etc.
Sr. Spinoza achei que o senhor tomaria juizo, puro engano. Falar mal de LULA hoje no Brasil é um verdadeiro suicídio.Expresse somente a verdade, e essa lhe qualificará...
Qual foi minha mentira? Isso foi uma espécie de ameaça?
Pra serviria ameaçar um bosta como vc???????
Belo analista de conjuntura. Como são inteligentes essas mentes reacionárias. Aprendendo com vocês. Saia dos memes e veja a realidade, mas não esqueça da contribuição teórica dos bons.
Nunca vi empresa destruída pelo dólar baixo , mas pela incompetência de seus administradores que ganhavam grana na especulação e não com produção , empresários vagabundos que querem padrão de primeiro mundo mas não querem trabalhar , nos tempos de LULA e do PT não havia esse desemprego , muito menos a quebradeira que se segui depois do golpe.
Quem sabe acredite na petista carta capital, fizeram uma matéria sobre o tema: https://www.google.com.br/amp/s/www.cartacapital.com.br/economia/por-que-a-industria-e-o-pib-desabam-4522.html/@@amp
Agora criticar Lula virou coisa de reacionário.
Lembro-me bem que até certo ponto de 2001 o PT era extremamente favorável ao fim do, colonialista e neoliberal, plano real. Em algum momento na campanha (será que quando entrou dinheiro dos bancos?) Lula apareceu falando na manutenção do plano real.
Graças a manutenção do plano real, e a EC 40, só em 2015 pagamos mais ao serviço da dívida do que o orçamento da educação nos 13 anos de governo petista.
O Brasil concluiu sua desindustrialização no governo petista, mas muita gente achava maravilhoso pois podia comprar uma TV de tela plana feita no oriente para ser doutrinado pelo neoliberalismo via globo, em alta definição.
Agora ficamos nesse jogo de gato e rato, petistas acusam a FIESP e a lava-jato pela crise e a mídia culpa a corrupção do PT. Não é interessante para nenhum dos dois grupos falar sobre o plano real pois ambos são apoiadores do neoliberalismo.
Li recentemente que a política de Lula para enfrentamento da crise será o estímulo ao consumo, a mesma receita dos 13 anos que nos arrastaram para essa crise. Sem indústria o país só irá crescer em momentos de explosão dos preços dos commodities (será que haverá outra?).
Que o PT se utilizou do mesmo tripé macroeconômico, incensado desde os tempos de FMI e suas políticas para o Brasil, disso não temos dúvidas.
Agora, daí a falar que o partido é tão neoliberal quanto o PMDB de Temer ou o PSDB desde idos tempos, aí, já vai uma distância estratosférica.
Não só pelo que tem sido feito recentemente, em termos de redução/flexibilização dos direitos trabalhistas e previdenciários, mas principalmente, porque os partidos de esquerda social-democratas DE FATO (como PDT e PT) possuem uma militância e filiados com apego ideológico massiva o suficiente às bandeiras trabalhistas.
O que, de certa forma, sempre molda o partido de volta a muitos dos princípios estratégicos. Por mais que o poder esteja os "domando" para a governabilidade.
Caro compatriota Léo.
Para mim não existe tão, mais ou menos neoliberal. Se existe alguma forma de cálculo neoliberal eu desconheço.
Quem tira restrições constitucionais do mercado financeiro, EC 40, no mesmo ano, 2003, que retira direito de trabalhadores, EC 41, é neoliberal! Quem não cumpre o mínimo orçamentário para saúde e educação por predileção a pagamentos de juros da dívida, é neoliberal!
Você repete o que te contam, por isso, acaba falando tanta besteira. Você tem ideia do tamanho e do impacto do comércio internacional na economia brasileira. Vai consultar e depois você faz as contas e vê se o crescimento da economia é resultado do ciclo dos preços das commoditties ou de alguma variável que o "compatridiota" está esquecendo de levar em conta no cálculo?
Deixa de ser babaca e burro quem ests destruindo tudo é moro e o temeroso.
Estou impressionada com sua inteligência e raciocínio lógico! O governo tucano pediu três vezes ao FMI, naum fez nenhum programas social, entregou a Vale do Rio Doce, o desemprego foi de passar fome, morriam 300 crianças de fome por dia, com mair índice nas regiões nordeste e sudeste, onde no Nordeste além da fome morriam de sede; se não fez programas sociais, conclua que o povo não entrava para universidades. Escancarou a porta para corrupção e fica como aprendizado para você, se não se entrega as riquezas para a máfia dos bancos e elite, o dólar sobe, entendeu? É bom, desinformado, ver vídeos onde Lula fala nas ruas sobre o desmonte das indústrias, da indústria naval, dos bancos nacionais que estão se acabando e pelo que sabemos sem fazer esforço para pensar, Lula é líder sindical metalúrgico e até hoje sobe em palanque e prova que o golpe acabou com a indústria brasileira. Tem N matérias sobre geopolítica e fatores que estão levando a guerras, se informe, estude e pare falar tolices. O que o mundo quer é se livrar do dólar!
Amigo, sua pontuação deixa seu texto muito confuso.
Eu não elogiei o FHC em nenhum momento. Eu não me importo com o preço do dólar, parece-me que interpretou errada essas questões no meu comentário.
O grande problema é que esse brilho NATURAL e essa humildade torna-se incomodo e como INCOMODA...É um ESTADISTA NATO. Tenho amigos que passaram a gostar da política por causa dessa HUMILDADE EXEMPLAR SERENIDADE
O HOMEM É SAFO!!!
Isso é palavra daquele ministro que disse sobre Aécio Cunha o seguinte: "Ele é um pai de família exemplar e um homem com carreira política admirável". Marco Aurélio Mello não só disse, como escreveu isso, em despacho que devolveu a Aécio a plenitude do mandato, mesmo depois do senador ter sido gravado pedindo propina e ameaçando matar o intermediário que retiraria.
Ignorou solenemente os anos Dilma, o que significa que a escolha de Lula para substitui lo no cargo foi um tiro no pé !!
Dona Dilma foi ingenua e conivente, mas nunca a considerei desonesta !!
Ingênua e inábil polìticamente, sim. Conivente não. Tanto não foi que não aceitou nem compactuou com as chantagens explícitas de Eduardo Cunha e dos que sabotaram o governo dela; por essa razão e pelo apetite dos EUA e outros países capitalistas em se apropriar de nossas riquezas e setores estratégicos é que a Presidenta foi deposta por meio de um golpe midiático-policial-judicial-parlamentar
Acho também que Dona Dilma não foi beneficiada em governar em mundo em franco crescimento economico, que alavancou o comercio de comodites no Brasil !!
Capiau Venha Chupar Meu Pau
Voltou xibunguinha? E aí, deu muito CU essa noite? Dormiram juntinhas essa noite? Quem chupou quem ? Você é mesmo insaciável bonequinha.
Cê tá fodida cara, eu vou atazanar essa vidinha de MERDA !
Não peça arrego, filho de uma meretriz !
Excelente texto , excelente sexta-feria ficou feliz Lula é de fato um marco de uma nora era no Brasil em todas as áreas.
Lula 2018 Presidente do Brasil sem medo de ser feliz.
O que se sente é um viés de demasiada inveja partidária expressada por elementos que se acham ou pautam por panfletos direitistas e reacionários. O LULA é fruto de pais trabalhadores, embora pobres, mas ganhavam a vida lutando, batalhando para sobreviverem e criarem seus filhos.O LULA somente conhecia o trabalho como fonte de renda. Diferentemente de outros politicos filhos de coroneis e especuladores oriundos do mercado. Pessoas acostumadas a obter renda pelo rentismo e muitas vezes, pela agiotagem e pela usura. Normalmente, pessoas não acostumadas a trabalhar a dá "duro". Por isso a diferença de governar, enquanto o LULA trabalhar para desenvolver, multiplicar e fazer todos participarem do bolo, aqueles de vida afácil, que só querem lucrar não se importando como - vendem tudo que está À SUA FRENTE PARA TRANSFORMAR EM DINHEIRO E ESPECULAR.Estamos com o trabalho logo, estamos com o LULA para o bem do Brasil e que não ousem impedí-lo através de manobras juridico-politicas sob pena de tornar esse país inconciliável socialmente...
Valeu, Jose Magno!
O que retorce o ego dessa "educada gente", é a memória apavorando-os feito espelho a revelar no fundo, o quanto são incompetentes, apenas que nascidos em berços esplêndidos, e a certeza de revê-lo feito pinto no lixo, "intruso e desejado", no meio do G-8, como dantes, onde todos se levantavam à entrada de Bush e ele e Celso Amorim, aguardavam serem cumprimentados pelos retardatários, como pede os bons costumes, mostrando que não afinava para os Estados Unidos, tanto quanto não pisava na Bolívia.
Isso chama-se dignidade, autoestima, estofo, competência e sabedoria, o combustível que faz o povo tornar forte, justo e soberano, um país, e não se aprende na escola, não se compra no mercado ou na bolsa, é DNA que nasce com os estadistas, aqueles que não perdem essa condição e a luz que irradiam, pouco importa com quem, onde e em que situação, estejam.
Se não convencido do que é fato, selecionada uma das situações mais desfavoráveis a Lula (responder à justiça seletiva praticando lawfare, com apoio da grande mídia golpista), assista aos depoimentos, de quem quer deseje (políticos, empresários, etc.), prestados a Moro, depois os de Lula e identifique, entre todos os presentes nesses depoimentos, incluso acusadores, quem é o único que não perde a "majestade" e domina a "cena".
Não precisa responder, basta confirmar e calar-se, restando alguma dignidade ou civilidade.
O nome Lula em pouco tempo será música nos ouvidos desses que a mídia fez odiar.
Lula não é gente, Lula é bandeira!
Uma coisa, justa e muito importante, tem sido ferramenta para os embromadores, ganhadores-de-tempo, sabotadores e afins, para atingir seus inconfessáveis objetivos: o DIÁLOGO.
Dilma não foi inapetente, ingênua, inábil ou qualquer outra bobagem que dizem, mas, juntamente com o Brasil, traídos e vencidos pela quadrilha enraizada.
O que não estão dizendo, é que Dilma deixou o caminho com bem menos armadilhas para Lula, à partir de 1° de Janeiro de 2019: estando toda a canalha exposta, ninguém poderá qüestionar seus 'nãos' a todos os dilapidadores do País e, menos ainda, quaisquer de seus atos.
Dilma foi "má".
Faço uma leitura parecida também. O Brasil estava sentado em cima de uma bomba e Dilma corajosamente expôs ao mundo inteiro a podridão que impedia avançar. Essa limpeza custou muito ao Brasil mas era preciso fazer e foi Dilma que teve a coragem de faze-lo. Lula agora tem argumentos para mudar o que antes teria negociado por falta de opção. Na verdade é bem mais complicado do que parece mas vai nesse sentido uma análise mais justa e completa.
Muito bem Serjão! Posso copia-lo? Lula não é gente, Lula é bandeira que já tremula e há de tremular eternamente no ceu do Brasil
Lula é estrela, bandeira, amor, carinho, trabalho, brasileiro nordestino, o Cara, o mais simpatico e muuuuiiito inteligente ! Lula é olho que brilha e coração de menino. Fica faltando mandar os golpistas de volta para Miami para termos o Brasil de volta em 2018 pelas mãos de Lula!
E vamos juntos também com a linda Manoela apoiando Lula para uma frente ampla de esquerda!
http://www.redebrasilatual.com.br/politica/2017/12/em-vez-de-um-so-craque-um-time-para-a-disputa-politica-e-eleitoral