Médicos atropelam o corporativismo médico

Faltando ainda uma semana para o final das inscrições, o programa “Mais Médicos” registrava, na quinta-feira passada, 13.857 médicos inscritos. Deles, 11.147 (80,5%) se formaram no Brasil e 2.710 no exterior. Por nacionalidade, 12.701 são brasileiros (91,7%) . Apenas 8,3% ( 1.156) são estrangeiros.

Onde está a invasão estrangeira na medicina brasileira?

A prioridade é total aos brasileiros e só haverá chamada de estrangeiros nos municípios para onde não houver inscrição de brasileiros. Sexta-feira será divulgado o número de vagas em cada município inscrito e só na semana que vem, nas vagas sobrantes, haverá a possibilidade de escolha pelos estrangeiros.

Ou seja: só haverá médicos do exterior onde sobrarem vagas que brasileiros não queiram ocupar.

Se há algum problema no programa, de adesão ao programa é a desinformação dos pequenos municípios sobre as condições de adesão.

Dos 1290 municìpios considerados prioritários,  671 (52%) já tinham se inscrito até ontem, apontando as unidades básicas de saúde de suas regiões em que há falta de médicos e assumindo o compromisso de garantir moradia e alimentação aos médicos que, além disso, vão receber uma  bolsa de R$ 10 mil.

Mesmo assim, ontem, no Maranhão – estado brasileiro com menor número de médicos por habitante, apenas 0,7 por mil habitantes – dez profissionais tentaram impedir um encontro promovido pelo Ministério da Saúde para explicar a prefeitos as condições de adesão ao programa.

Eles ficaram de costas para o ministro Alexandre Padilha, enquanto este falava. Não deve ter sido difícil para quem consegue ficar de costas para as pessoas humildes que necessitam de médicos.

 

 

Fernando Brito:

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  • É inacreditável como os médicos (pelo menos boa parte deles) e suas entidades profissionais não ligam para a vida das pessoas que estão sem assistência médica em boa parte das cidades brasileiras. Para essa gente, só interessa encher seus bolsos de dinheiro, e os pobres que se danem...

  • É inacreditável como os médicos (pelo menos boa parte deles) e suas entidades profissionais não ligam para a vida das pessoas que estão sem assistência médica em boa parte das cidades brasileiras. Para essa gente, só interessa encher seus bolsos de dinheiro, e os pobres que se danem...

  • Esses reacionarios sao um bando de criancas. Criancas que nao brincam com o brinquedo mas nao deixam outras criancas brincarem. Se esses medicos reacionarios sao contra a proposta, entao ninguem mais pode aderir ao programa...

  • Os dois garis do triste episódio daquele jornalista racista, etc. ista...ficaram de frente com a câmera para dizer gentilezas, oferecer uma mensagem carinhosa, rica de sentimento; ("o último na escala..."); vou admirá-los pra sempre. Esses médicos reaças cometeram essa incivilidade imperdoável, diante de um colega que é também uma autoridade. Estou perdendo o respeito por parte da categoria. Lógico que eu sei que ainda há muitos médicos honrados. Não posso admirar a classe como um todo.

  • Os dois garis do triste episódio daquele jornalista racista, etc. ista...ficaram de frente com a câmera para dizer gentilezas, oferecer uma mensagem carinhosa, rica de sentimento; ("o último na escala..."); vou admirá-los pra sempre. Esses médicos reaças cometeram essa incivilidade imperdoável, diante de um colega que é também uma autoridade. Estou perdendo o respeito por parte da categoria. Lógico que eu sei que ainda há muitos médicos honrados. Não posso admirar a classe como um todo.

  • Esses reacionarios sao um bando de criancas. Criancas que nao brincam com o brinquedo mas nao deixam outras criancas brincarem. Se esses medicos reacionarios sao contra a proposta, entao ninguem mais pode aderir ao programa...

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  • Esses reacionarios sao um bando de criancas. Criancas que nao brincam com o brinquedo mas nao deixam outras criancas brincarem. Se esses medicos reacionarios sao contra a proposta, entao ninguem mais pode aderir ao programa...

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