Médicos prevêem 111 mil mortes em SP, mesmo com quarentena. Veja

Dimas Covas, diretor do Instituto Butantã e coordenador da equipe médica que acompanha e projeta cenários para a infecção por coronavírus em São Paulo mostrou números aterradores, que só reforçam a necessidade de que a população adira e as autoridades públicas fazerem cumprir o isolamento social.

Mesmo com as medidas de restrição, projetam-se 111 mil mortos em 180 dias que estimam durar, até que termine totalmente, a pandemia que nos assola.

Sem elas, mais 166 mil. Isso mesmo, 277 mil mortes.

Apenas em São Paulo, frise-se.

Torcemos todos para que as projeções de especialistas estejam erradas, mas se forem apenas uma fração do que são, é apavorante.

Os números, para o já próximo 13 de abril, serão 5 mil infectados, um décimo do que o estado teria sem as restrições de circulação.

Doria agiu com energia e correção no anúncio da extensão – apenas a primeira – da quarentena para o dia 22, o que certamente acontecerá pelo menos mais uma vez.

Teve o cuidado de colocar a seu lado uma equipe de médicos infectologistas, o que emprestou a credibilidade necessária e foi duro com quem está clamando pelo retorno à circulação normal.

Sabemos que os números disponíveis são precários, por conta da baixa incidência de testes.

Reforça-se a convicção de que a sabotagem que Jair Bolsonaro faz é criminosa e genocida, pois tratam-se de dezenas de milhares de vidas que, desnecessariamente.

Assista, abaixo, o trecho onde são apresentadas as projeções, durante a coletiva do governo paulista.

Fernando Brito:

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